Secretaria Municipal da Saúde
Fumantes são mais vulneráveis à ação do coronavírus
Hoje é segunda-feira, 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco e, em tempo de pandemia de uma doença respiratória como a Covid-19, a data pode ser um marco para se colocar em prática uma promessa e iniciar um processo para cessar o hábito ou o vício de fumar, seja cigarro, cigarrilha, cachimbo, charuto, narguilé e até os cigarros eletrônicos. O tabagismo é uma doença causada pela dependência química da nicotina e que precisa de tratamento.
Fumar também aumenta o risco de doenças cardíacas e de tromboses pulmonares e cerebrais, todos esses quadros são comorbidades que aumentam a probabilidade de um caso de Covid-10, como também são sequelas da ação do coronavírus no organismo.
Um fumante com Covid-19 amplia as chances de sintomas graves da doença e tem ainda potencializado os riscos de infarto agudo do miocárdio e fibroses pulmonares, que podem levar à morte.
O pneumologista Roberto Stirbulov, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), explica que para um dependente de nicotina não é fácil reduzir o consumo da substância, mas alerta que a pessoa fumante tem o organismo mais vulnerável à ação do coronavírus.
“Toda e qualquer pessoa que para de fumar, depois de 24 horas já consegue benefícios progressivos em curva exponencial, ou seja, quanto mais tempo sem exposição à nicotina e outras inúmeras substâncias nocivas, decorrentes da queima do tabaco, cada vez menores serão os problemas. E sempre é tempo de parar de fumar”, revela o médico.
A pandemia de Covid-19 pode ser um estímulo para o cuidado com a saúde, incluindo a cessação do tabagismo. A qualidade de vida melhora muito ao parar de fumar assim como a capacidade pulmonar, deixando a pessoa menos vulnerável a inúmeras doenças, dentre elas, a própria Covid-19.
Nos últimos anos, segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer (INCA) o tabagismo diminuiu cerca de 50% entre os adultos no Brasil. Essa tendência de queda mais intensa e contínua do consumo de cigarro se inicia no final da década de 90. Contudo, ainda é a principal causa de câncer de pulmão no mundo e, no Brasil, a segunda causa mais frequente.
A decisão de deixar o cigarro está na mão de cada um e muitas vezes o fumante precisa de ajuda para abandonar o vício. Oferecer tratamento aos que desejam parar de fumar é uma importante estratégia de controle do tabagismo.
O SUS oferece tratamento gratuito na rede de Atenção Básica para quem quer parar de fumar. Procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de você pela ferramenta Busca Saúde.
Para saber mais sobre a relação entre o tabagismo e a Covid-19, assista ao episódio do programa Ativa Idade, que integra a grade do canal do Youtube da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
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