Secretaria Municipal da Saúde

Terça-feira, 8 de Junho de 2021 | Horário: 17:48
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Entenda a importância das miniusinas de oxigênio para a rede de saúde da cidade de São Paulo

No total, serão 19 equipamentos instalados em dois Hospitais Municipais, 12 Hospitais Dia, duas UPAs, um Pronto Socorro e duas AMAs

Como reforço à estrutura da rede de enfrentamento à pandemia da Covid-19, a cidade de São Paulo adquiriu 19 miniusinas geradoras de oxigênio, que desde o dia 6 de abril começaram a ser instaladas em unidades de saúde do município.

Já foram entregues as miniusinas dos hospitais municipais Capela do Socorro e Sorocabana; das UPAs Jabaquara e Vila Mariana; dos Hospitais Dia M'Boi Mirim II, M'Boi Mirim I,Flávio Gianotti, Tito Lopes, Campo Limpo, Cidade Ademar, São Mateus, Brasilândia, Vila Guilherme, Butantã e Mooca e do Pronto Socorro da Lapa. As AMAs José Pires e Sapopemba e o Hospital Dia Lapa também terão os equipamentos instalados.

Juntas, as 19 miniusinas terão capacidade para produzir nove mil metros cúbicos de oxigênio por dia, o que equivale a 900 cilindros. O volume é suficiente para abastecer 596 leitos de enfermaria e 211 de terapia intensiva (UTI) nos Hospitais Municipais, Hospitais Dia e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

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Os sistemas de funcionamento das usinas são diferentes de acordo com as unidades de saúde. A maior parte delas operará em sistema independente, ou seja, a usina produz o gás para toda a unidade, acompanhado da sua bateria de backup de 20 cilindros e 24 horas de autonomia.

Outras terão sistema misto, composto pela usina e tanque de oxigênio, ou seja, a geradora produz 60% do gás necessário para atender a unidade de saúde, que continua dependendo de 40% de oxigênio comprado do fornecedor para atender a demanda. É o caso das unidades entregues nos Hospitais Municipais Capela do Socorro e Sorocabana, que já estão em operação.

Em termos de produção, também existem dois modelos de miniusinas em implantação na capital paulista. Além dos HMs Sorocabana e Capela do Socorro, as UPAs Jabaquara e Vila Mariana contarão com capacidade para produzir 29 metros cúbicos de oxigênio por dia, suficientes para a manutenção de 30 leitos de UTI.

Já os Hospitais Dia serão equipados com unidades produtoras de 20 metros cúbicos/dia, que suprem a necessidade diária de 20 leitos de UTI.

As 19 geradoras de oxigênio foram distribuídas de acordo com os níveis de ocupação e a demanda da assistência médico-hospitalar no combate à Covid-19 na capital, num esforço na Prefeitura e da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para garantir o atendimento à população e evitar o colapso no fornecimento do insumo no sistema de saúde.

A medida representa um investimento de R$ 9.536.720,00, com retorno do capital em três anos e a produção permanente de oxigênio nas unidades de saúde do município.

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