Secretaria Municipal da Saúde

Quarta-feira, 23 de Junho de 2021 | Horário: 15:58
Compartilhe:

Cinco perguntas sobre a vacina contra a gripe

Campanha de imunização contra influenza acontece até 9 de julho; entenda a importância de se vacinar

A 24ª Campanha Municipal de Vacinação Contra Influenza, iniciada em 12 de abril, está em sua terceira e última fase. A previsão de encerramento é no dia 9 de julho. A estimativa é que, ao todo, 4,7 milhões de pessoas recebam a vacina que protege contra a gripe em dose única.

A menos de um mês para o final, a campanha segue com baixa cobertura vacinal na cidade de São Paulo, o que preocupa as autoridades de saúde, tendo em vista que vacinar-se contra a gripe é essencial para reduzir complicações e mortalidade decorrentes das infecções causadas pelo vírus influenza.

A imunização também facilita o diagnóstico diferencial entre Covid-19 e outras doenças respiratórias e também previne uma sobrecarga ainda maior do sistema de saúde, que já tem internações recorrentes por casos de Covid-19.

LEIA TAMBÉM: Controle da asma deve ser feito o ano todo de maneira individualizada

Para reforçar a importância de buscar a imunização, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) esclarece as dúvidas mais comuns sobre a vacinação contra influenza, com base nas informações da Sociedade Brasileira de Imunizações.

O que é o vírus influenza?
Um dos causadores da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), o vírus influenza costuma começar a circular no Brasil com mais frequência a partir de março, tendo seu pico de casos no inverno. É por isso que a vacina costuma estar disponível entre março e abril, para manter a população protegida antes dos meses com mais incidência de infecções.

Entre os sintomas estão febre alta, que pode durar até três dias, além de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. Alguns casos, contudo, podem avançar para quadros mais graves, como pneumonia.

É válido lembrar que, ao perceber sintomas, a pessoa deve procurar atendimento médico para obter uma avaliação adequada e orientação de tratamento, sem fazer uso de medicamentos por conta própria.

A vacina contra influenza pode causar gripe?
Como não tem o vírus ativo, a vacina contra influenza não pode causar gripe em quem a recebe. Ela faz com que o próprio organismo produza a defesa necessária contra o vírus e, dessa forma, mantenha a pessoa protegida em caso de uma possível infecção.

LEIA TAMBÉM: Saúde municipal oferece acompanhamento pós-Covid para usuários SUS

Algumas pessoas podem sentir reações após a aplicação, como dor no braço que recebeu a vacina, além de inchaço e vermelhidão. Febre baixa pode ser comum também, principalmente em crianças, mas qualquer sintoma após a imunização deve desaparecer depois das primeiras 48 horas.

Quem pode se vacinar?
Para dar prioridade aos públicos que possuem maior risco de complicações pelo vírus, a campanha estabeleceu os seguintes grupos como prioritários:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade;
  • Gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz até 45 dias);
  • Povos indígenas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Profissionais da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET);
  • Idosos com 60 anos e mais;
  • Professores das escolas públicas e privadas;
  • Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Trabalhadores das forças de segurança e salvamento e forças armadas;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
  • População privada de liberdade.

Quem não faz parte dos grupos prioritários também pode se imunizar contra o vírus influenza, por meio dos serviços privados de vacinação. A recomendação da vacinação é para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade.

LEIA TAMBÉM: Tire suas dúvidas e veja 10 dicas para ficar longe da gripe

H1N1 e influenza são a mesma coisa?
A SMS reforça a importância de se vacinar contra a gripe anualmente, pois a proteção da vacina cai progressivamente seis meses após a aplicação. Isso significa que ter tomado o imunizante no inverno do ano passado não garante a proteção para o inverno deste ano.

Além disso, existe uma variação dos subtipos de influenza circulantes, como o H1N1. Os vírus que causam a gripe sofrem mutações regularmente, podendo, inclusive, adquirir características diferentes com o tempo. Nesta época do ano, também circulam outros tipos, como influenza H3N2, influenza B, entre outros. Por isso, quem já teve H1N1 não está imune se não tiver recebido a vacina.

Quem teve Covid-19 pode tomar a vacina contra influenza?
Vale relembrar que a vacina contra influenza não oferece proteção contra a Covid-19 ou qualquer tipo de coronavírus. Inclusive, ela não pode ser aplicada em pessoas que estão com Covid-19 ou tiveram alta há menos de 28 dias. Quem recebeu a vacina contra a Covid-19 há menos de 14 dias ou esteja com a segunda dose agendada para daqui menos de 14 dias também não pode se imunizar contra o vírus influenza.

A SMS destaca que os métodos utilizados para prevenção da Covid-19, como higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel e o hábito de evitar tocar os olhos, nariz ou boca antes de limpar as mãos, também podem prevenir a gripe.

Para conferir a lista de endereços dos postos de vacinação contra influenza, acesse a página da campanha.

 

collections
Galeria de imagens