Secretaria Municipal da Saúde

Quinta-feira, 15 de Julho de 2021 | Horário: 17:02
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Julho Amarelo: o que você precisa saber sobre as hepatites B e C

Capital oferece rede de diagnóstico nas Unidades Básicas de Saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento

 A hepatite é uma inflamação que atinge as células do fígado, geralmente causada por vírus, ou pelo consumo excessivo de álcool e uso contínuo de medicamentos.

Para conscientizar a população sobre a doença, a campanha de Julho Amarelo é realizada durante todo o mês para alertar sobre as ações de vigilância, prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais.

As hepatites B e C são doenças silenciosas, ou seja, a maioria dos casos não apresenta sintomas e, por isso, merecem uma atenção maior quando o assunto é prevenção. Muitas vezes, acabam sendo descobertas quando a doença já evoluiu para a fase crônica, podendo levar a outras complicações como câncer de fígado e cirrose hepática.

Transmissão
A transmissão das hepatites B e C se dá pelo contato com sangue contaminado, que pode ocorrer das seguintes formas:
• Compartilhamento de objetos como seringas, lâminas de depilar e barbear, alicates de unha, instrumentos para uso de drogas injetáveis ou inaláveis;
• Transfusão de sangue ou hemoderivados;
• durante o parto da mãe portadora do vírus tipo B ou C para o filho;
• Uso de materiais não esterilizados para aplicação de piercing e tatuagens;
• Contato sexual;
• Procedimentos cirúrgicos nos quais não se aplicam as normas adequadas de biossegurança.

Diagnóstico e tratamento
A hepatite tem cura na maioria dos casos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais. Para diagnosticar as hepatites B e C, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) oferecem o Teste Rápido, gratuito e disponível para população a partir dos 2 anos de idade. A ferramenta Busca Saúde ajuda a encontrar a unidade mais próxima.

O tratamento também é feito nas UBSs em caso de diagnóstico positivo. 90% dos portadores de hepatite B se curam de forma espontânea e as pessoas infectadas pela hepatite C são tratadas com antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de 95%.

Prevenção
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) reforça a importância da vacinação contra a hepatite B, que está disponível nas 468 UBSs da cidade de São Paulo. No total, são três doses da vacina, sendo que a primeira deve ser aplicada em todos os recém-nascidos, preferencialmente nas primeiras 24h de vida.

Vale ressaltar que o risco de evolução da hepatite B em crianças menores de um ano não vacinadas pode chegar a 90%.

Ainda não existe uma vacina para a hepatite C, mas a infecção pode ser evitada ao não compartilhar materiais descartáveis (agulhas e seringas), usar preservativo em todas as relações sexuais, não ter contato com sangue contaminado, diminuir o consumo de álcool e evitar o uso de medicamentos que causam danos ao fígado a curto prazo.

Programa do canal do Youtube da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), este episódio do "Saúde para Todes" detalha todos os tipos de hepatite. Confira! 

  

 

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