Secretaria Municipal da Saúde
SMS chama a atenção para importância de vacinar contra a poliomielite
Secretaria Municipal da Saúde relembra a importância da vacinação de crianças contra a poliomielite, doença que pode provocar sequelas graves e até levar à morte. Além de disponibilizar o imunizante em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) com parte do Programa Municipal de Imunizações, até o dia 30 de outubro o município de São Paulo integra a campanha nacional de reforço da vacinação contra a doença, que depois de décadas sem registro de casos, ressurgiu em vários países. O risco de volta da poliomielite decorre justamente da queda nos índices de vacinação, um fenômeno que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a emitir vários alertas nos últimos anos.
Veja a seguir informações sobre a doença e a importância da vacinação.
O que é a poliomielite?
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um enterovírus (gênero de vírus que tem como principal meio de replicação o trato gastrointestinal) chamado poliovírus. As sequelas da poliomielite, relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não têm cura. A doença pode afetar tanto crianças quanto adultos e levar à paralisia total ou parcial dos membros inferiores.
Qual a forma de prevenir a doença?
A vacina contra a poliomielite, lançada em 1953, é a única forma de prevenção da doença. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável - VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha, aos 15 meses e aos 4 anos).
Como é o esquema vacinal contra a doença?
No Brasil, a vacinação é feita com três doses injetáveis (vacina inativada contra poliomielite - VIP), aplicadas aos dois, quatro e seis meses de idade. Além disso, também devem ser administradas mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente (VOP), conhecida como "vacina de gotinha", aos 15 meses e, mais tarde, aos quatro anos.
Por que a OMS alerta para o risco da volta da poliomielite no mundo?
Porque os índices de vacinação caíram globalmente, especialmente nos últimos dez anos, sendo que 95% de cobertura é considerada a meta para proteção contra a doença; entre os países que registraram casos recentemente, estão o Malawi, Israel e Estados Unidos. No Brasil, que já chegou a registrar índices próximos a 100% de cobertura vacinal, houve uma queda acentuada: em 2021, a vacinação contra pólio, consideradas as três primeiras doses da vacina, ficou em 67,71%, contra 96,55% em 2012. O Brasil recebeu o selo de eliminação da poliomielite em 1994, comprometendo-se a manter as campanhas nacionais de vacinação para garantir que novos casos não apareçam.
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Como funciona a campanha nacional que vai até 30 de outubro?
Batizada de “Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomielite e Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente”, a campanha, no caso da poliomielite, prevê que todas as crianças com menos de 5 anos que já tenham recebido as três doses regulares da vacina injetável (VIP) receberão um reforço da VOP (gota).
O que os pais devem fazer para vacinar seus filhos com qualquer imunizante do calendário infantil?
Basta levar a criança à UBS mais próxima, juntamente com a sua caderneta de vacinação, para que a equipe possa conferir eventuais falhas no esquema vacinal e aplicar as doses faltantes.
Adultos também podem tomar a vacina contra poliomielite na rotina das UBSs?
Os públicos elegíveis para a vacina são: crianças menores de cinco anos, sem histórico vacinal ou com esquema vacinal incompleto, além de adolescentes de até 19 anos nas mesmas condições. Viajantes, imigrantes e refugiados de países endêmicos ou em surto, de qualquer idade, sem registro de aplicação, também podem se vacinar.
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