Secretaria Municipal da Saúde

Quinta-feira, 8 de Dezembro de 2022 | Horário: 16:55
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Capital é reconhecida por esforços para a eliminação da transmissão vertical de sífilis

O município também recebeu do Ministério da Saúde o certificado de eliminação da transmissão vertical do HIV

A cidade de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), recebeu nesta quarta-feira (7), o Selo Bronze de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de Sífilis e a recertificação do selo de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, em Brasília. A transmissão vertical é aquela em que a infecção ocorre da gestante para a criança. Os prêmios foram recebidos pela equipe da Coordenadoria de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)/Aids.

As premiações são conferidas pelo Ministério da Saúde (MS) aos munícipios que alcançaram as metas estipuladas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A conquista reflete o trabalho de profissionais de áreas como Atenção Básica (AB), Atenção Especializada (AE), da Coordenadoria de IST/Aids, Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), e maternidades, envolvidos na elaboração dos protocolos, na construção das linhas de cuidado e do plano de enfrentamento da sífilis na gestante.

“Receber do Ministério da Saúde, em Brasília, a certificação, em 2019, e a recertificação, relativa a 2021, da eliminação da transmissão vertical do HIV é mais uma amostra do empenho da rede municipal de saúde de São Paulo, que segue engajada em prol da população. O Selo de Boas Práticas rumo à eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis também indica a importância desse trabalho diário. Vale ressaltar que a capital já fez história por ter diminuído, pelo quinto ano seguido, o número de novos casos de HIV", ressalta Cristina Abbate, coordenadora de ISTs/Aids.

Combate à sífilis
A SMS mantém o Plano Municipal de Enfrentamento da Sífilis Congênita, que tem o objetivo de reforçar as ações de combate à doença, que afeta gestantes e bebês, além de reduzir 5% ao ano o coeficiente de incidência da sífilis congênita no munícipio. A meta principal é chegar ao índice de eliminação de transmissão vertical, definido pela OMS, que estipula um resultado menor ou igual a 0,5 caso por mil nascidos vivos.

Outras medidas contempladas são reforçar a testagem de sífilis para 100% das pessoas gestantes que buscam o serviço de pré-natal, tratar adequadamente as gestantes diagnosticadas com a doença em tempo oportuno, atender aos parceiros sexuais de forma conjunta, oferecer tratamento e acompanhamento a recém-nascidos expostos à doença e realizar o tratamento adequado dos casos de sífilis adquirida.

O teste e o tratamento para sífilis estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas 82 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAS)/UBSs Integradas, das 7h às 19h, nos 30 hospitais municipais que funcionam 24 horas por dia e nos 27 estabelecimentos da Rede Municipal Especializada (RME) em ISTs/Aids.

Acesse aqui o protocolo municipal de enfrentamento à sífilis e à sífilis congênita.

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