Secretaria Municipal da Saúde
Programa Coração Paulistano
O que é o programa?
O Programa Coração Paulistano foi criado com o objetivo de estimular a criação de uma rede de serviços de cardiologia para dar suporte às referências de exames complementares e procedimentos hospitalares.
Base Legal
O Programa Coração Paulistano foi criado no âmbito do município de São Paulo pela portaria 1.170, de 12 de junho de 2008, quando da criação do NUPES.
Ações Realizadas
PROJETO TELECARDIO
A Secretaria Municipal de Saúde implantou, em 2008, nas suas 56 AMAs, em parceria com a SPDM, e em todas as 125 ambulâncias (Básicas e Avançadas) do SAMU, o serviço de Telecardiologia/Tele-eletrocardiograma, 24h/ dia.
Tendo em vista que as AMAs foram concebidas para atendimento de pequena e média complexidade, sendo os profissionais Médicos não necessariamente Cardiologistas, esta ferramenta (Tele-eletrocardiograma) tem uma importância fundamental, fazendo a diferença e dando suporte e segurança ao Médico no atendimento.
A Telemedicina identificou uma demanda cada vez mais freqüente de patologias agudas cardiológicas, principalmente o Infarto Agudo do Miocárdio e Arritmias Cardíacas, tanto no atendimento das AMAs quando do SAMU. Com bases nestes dados, os Membros do Programa Coração Paulistano, desencadearam várias ações, dentre estas, o projeto de diagnóstico cardiológico via Internet, com suporte imediato de um profissional à distância, dando todo apoio e respaldo ao profissional do SAMU e AMAs.
No ano de 2011, a Secretaria Municipal de Saúde – Programa Coração Paulistano em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP e UNIFESP, mais de 700 Profissionais de Saúde da Rede Municipal (Médicos e Enfermeiros) receberam treinamento, para atendimento ao paciente com quadro de Síndrome Coronariana Aguda, principalmente o Infarto Agudo do Miocárdio. Os resultados destas ações foram extremamente gratificantes, com uma redução da Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio na Cidade de São Paulo de níveis em torno de 25% para atuais 6,5%, comparados com índices de países desenvolvidos como Estados Unidos e França.
A ampliação da Telecardiologia com toda certeza vai agilizar diagnósticos, encurtar tempo de resposta de prestadores secundários e terciários nas situações de urgência e emergências cardiológicas em toda a rede municipal e seus parceiros dentro do município de São Paulo.
A Telecardiologia tem servido como uma ferramenta de gestão na Secretaria Municipal de Saúde, além da aplicação no atendimento à saúde da comunidade.
A coleta de dados imediata, a racionalização do diagnóstico, a capacidade instalada da central de Telecardiologia, permite sua utilização na gestão dos projetos em cardiologia.
Deste o inicio da implantaçao do Telecardio, foram executados mais de 210.000 exames, sendo vários exames de importância clínica imediata, que demandaram contato entre o Médico da Central de Telecardiologia e o Médico da AMA/SAMU, orientando e agilizando o tratamento dos pacientes.
Relatório dos laudos emitidos pelo sistema de T-ECG da SMS.
Período analisado:
AMA (out 2008 a dez 2011 - 39 meses)
SAMU (mar 2009 a dez 2011 - 34 meses)
O sexo feminino representou 56% do total de exames e 56,01% do pacientes com idade entre 40 e 70 anos.
Total de exames por ano
PROJETO TROMBÓLISE NO INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO
No ano de 2010, teve início um projeto piloto de uso do trombolítico no tratamento do paciente com Infarto Agudo do Miocárdio, nos 05 principais Hospitais do Município de São Paulo, SAMU e Hospital São Paulo, com participação da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo - SOCESP na capacitação dos médicos envolvidos.
Este projeto, só foi possível com a utilização da Telecardiologia e aquisição pela Secretaria Municipal de Saúde do medicamento Tenecteplase que permitiu efetivamente o tratamento do paciente vitima de infarto agudo, já no ambiente fora do Hospital, como o SAMU e nas Unidades AMAs.
136 pacientes com diagnostico de Infarto Agudo do Miocárdio foram minuciosamente estudados nesta nova estratégia de tratamento oferecido pela Secretária Municipal de Saúde.
A Secretaria Municipal da Saúde, após análise dos resultados alcançados, deu início à expansão dos Hospitais Municipais que estão habilitados a utilizar-se deste procedimento medicamentoso, também acompanhados de capacitação pelo Grupo do Programa Coração Paulistano em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo - SOCESP. No ano de 2011 mais de 230 pacientes receberam o tratamento.
Multirão de Avaliação de Risco CardioVascular
Trabalho executado junto com a Secretaria de Estado da Saúde, Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) e Secretaria Municipal da Saúde (NUPES e Atenção Básica) em julho de 2009. Nas 420 UBSs municipais e na cidade de Campinas foram avaliadas 90.000 pessoas. O risco cardiovascular foi identificado e os usuários que se enquadraram no risco moderado e grave foram encaminhados para os serviços médicos. Nas unidades estaduais foram executados 1.500 exames de colesterol, ampliando a avaliação.
Ações propostas
- Capacitação dos profissionais envolvidos (gerentes, médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem das AMAs);
- Ampliar a utilização desse novo processo nas demais AMAs, Pronto Socorros Isolados e Hospitais Municipais.
HAND TALK
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