Secretaria Municipal da Saúde

Difteria

Informações para você.

Definição

A difteria é uma doença transmissível e causada por bactéria que atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. 

A presença de placas na cor branco-acinzentada nas amígdalas e partes próximas é o principal sintoma da difteria. Em casos mais graves, porém raros, podem aparecer inchaços no pescoço e gânglios linfáticos.

A principal forma de prevenção é por meio da vacina pentavalente. 

IMPORTANTE: Após o surgimento da vacina tríplice bacteriana (DTP), o número de casos de difteria se tornou muito raro no Brasil. A vacina é a melhor, mais eficaz e principal forma de prevenir a difteria.

Transmissão

A transmissão da difteria ocorre basicamente por meio da tosse, espirro ou por lesões na pele, ou seja, a bactéria da difteria é transmitida pelo contato direto da pessoa doente ou portadores com pessoa suscetível, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.

Em casos raros, pode ocorrer a contaminação por objetos capazes de absorver e transportar micro-organismos, como a bactéria causadora da difteria.

O período de incubação da difteria, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde a infecção da pessoa, é, em geral, de 1 a 6 dias, podendo ser mais longo. Já o período de transmissibilidade da doença dura, em média, até 2 semanas após o início dos sintomas.

Agente Etiológico

A difteria é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se hospeda na própria pessoa doente ou no portador, ou seja, aquele que tem a bactéria no organismo e não apresenta sintomas. A via respiratória e a pele são os locais preferidos da bactéria.

Diagnóstico

O diagnóstico da difteria é clínico, após análise detalhada dos sintomas e características típicas da doença por um profissional de saúde.

Para confirmação do diagnóstico, o médico deverá solicitar coleta de secreção de nasofaringe para cultura. Em casos de suspeita de difteria cutânea (na pele), devem ser coletadas amostras das lesões da pele.

Sintomas

Os principais sintomas da difteria, que surgem geralmente após seis dias da infecção, são:
• Membrana grossa e acinzentada, cobrindo as amígdalas e podendo cobrir outras estruturas da garganta.
• Dor de garganta discreta.
• Glânglios inchados (linfonodos aumentados) no pescoço.
• Dificuldade em respirar ou respiração rápida em casos graves.
• Palidez.
• Febre não muito elevada.
• Mal-estar geral.


Tratamento

O tratamento da difteria é feito com o soro antidiftérico (SAD), que deve ser ministrado em unidade hospitalar. A finalidade do tratamento é inativar a toxina da bactéria o mais rapidamente possível.

O uso do antibiótico é considerado como medida auxiliar do tratamento, ajudando a interromper o avanço da doença.

A difteria, se não for tratada rápida e corretamente, pode provocar algumas complicações, como: insuficiência respiratória; problemas cardíacos; problemas neurológicos; insuficiência dos rins.

Por isso, no surgimento de qualquer sinal, é fundamental procurar ajuda médica para iniciar o tratamento o mais breve possível. A difteria é uma doença grave que pode levar à morte.

A notificação compulsória é imediata e na suspeita da doença.

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