Secretaria Municipal da Saúde
Febre Oropouche
FEBRE DO OROPOUCHE
A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), do gênero Orthobunyavirus da família Peribunyaviridae.
A transmissão ocorre através da picada de mosquitos infectados, o principal vetor da febre do Oropouche é o Culicoides paraenses, tanto no ciclo silvestre quanto no ciclo urbano da doença. Porém, essa espécie de mosquito não é comum nas áreas urbanas.
Acesse aqui materiais sobre o tema:
Acesse abaixo o documento técnico da Febre do Oropouche (FO) que foi elaborado pela Secretaria Executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde (SEABEVS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA) e da Coordenadoria de Atenção Básica (CAB) no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e visa estabelecer as principais diretrizes para a FO, de forma a potencializar ações de promoção à saúde, prevenção e controle epidemiológico, por meio do fortalecimento de políticas públicas intersetoriais, mitigando, assim, o impacto dessa doença no MSP.
Clique na imagem e acesse o Documento Técnico da Febre do Oropouche:
Foram elaborados três (3) informes técnicos de Vigilância em Saúde (Vigilância Epidemiológica e Vigilância Entomológica) e de Atenção Básica.
Clique na imagem e acesse os Informes:
- Informe Epidemiológico da Febre Oropouche
- Informe Vigilância Entomológica E Controle Vetorial
- Informe Técnico Atenção Básica
A Febre do Oropouche é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional, conforme a legislação vigente (Portaria GM/MS nº 3.148, de 6 de fevereiro de 2024). Todo caso suspeito ou confirmado deverá ser notificado imediatamente (em até 24 horas), sendo essencial para a investigação oportuna.
Formulário de notificação (clique aqui)
Orientações para investigação laboratorial de Febre do Oropouche para pacientes não gestantes suspeitos de exposição, pacientes em acompanhamento pré-natal, acompanhamento neonatal com anomalia congênita e em casos de óbito fetal.
Clique na Imagem e acesse o documento com as orientações:
Clique para acessar o Fluxograma Para Atendimento de Caso Suspeito de Arbovirose na UBS (clique aqui).
Segue abaixo o Fluxograma para gestante com suspeita de Febre do Oropouche:
Áreas de transmissão |
Unidades Federadas |
Região Amazônica (endêmica) |
Amazonas |
Rondônia | |
Acre | |
Pará | |
Roraima | |
Amapá | |
Tocantins | |
Região Extra-Amazônica
|
Bahia |
Espírito Santo | |
Santa Catarina | |
Minas Gerais | |
Mato Grosso | |
Rio de Janeiro | |
Piauí | |
Paraná | |
Paraíba | |
Ceará | |
Sergipe | |
Pernambuco | |
Maranhão |
Fonte: Painel Epidemiológico Oropouche - Ministério da Saúde, 02/08/2024.
Para garantir a segurança e a saúde dos viajantes que se dirigem a regiões com circulação da Febre do Oropouche, é essencial adotar uma série de medidas preventivas. Os profissionais de saúde deverão reforçar as orientações:
- Uso de Repelentes: Aplicar repelentes em todas as áreas expostas da pele. Seguir as instruções do fabricante para garantir a eficácia. Reaplicar o repelente conforme necessário, especialmente após nadar ou suar.
- Vestuário Adequado: Uso de roupas de manga longa e calças para reduzir a exposição da pele, preferencialmente de cores claras.
- Proteção Contra Mosquitos: Uso de mosquiteiros em áreas de descanso, especialmente durante o sono, para criar uma barreira física contra os insetos. Manter portas e janelas fechadas ou utilizar telas para impedir a entrada de mosquitos nas áreas internas.
- Ambientes: Evitar áreas com alta densidade de mosquitos, como pântanos e áreas alagadas, especialmente durante o início da manhã e ao entardecer, quando os mosquitos estão mais ativos. Utilizar ventiladores ou ar condicionado, se possível, para manter os ambientes internos mais frescos e menos atraentes para os mosquitos.
Atenção! Ao desenvolver sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares ou articulares, procurar atendimento médico imediatamente e informar sobre deslocamentos para ajudar no diagnóstico adequado