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Segunda-feira, 27 de Janeiro de 2020 | Horário: 13:05
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Tradicional Festa Alasita reúne comunidade boliviana

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Originária de La Paz, Bolívia, e realizada no verão do hemisfério sul, em 24 de janeiro, a festa Alasita – cujo nome significa miniatura – ganhou o mundo e desde 1991 passou a ser promovida também em São Paulo, cidade que tem na comunidade boliviana a maior quantidade de imigrantes; De acordo com dados da Polícia Federal, 75.217 bolivianos residem aqui. Como ocorre nos últimos anos, a Prefeitura de São Paulo apoia a iniciativa que reúne centenas de pessoas, na Praça Ulysses Guimarães, Parque Dom Pedro II, centro da cidade. E este ano não foi diferente.

Dezenas de barracas – todas elas bastante procuradas - vendiam principalmente artesanatos de miniaturas de animais e objetos com diferentes significados, representando os desejos de felicidade, progresso, sorte no amor, fertilidade e dias de fartura, além de deliciosas comidas típicas bolivianas, a base de frango, carne, milho e batatas.

Com a mistura de celebração cristã e pagã, a festa tem como símbolo maior Ekeko, uma figura mística, conhecida no “Kollasuyo” – uma divisão das quatro personagens que compunham o Império Inca – e representada por um homem pequeno e gordinho considerado a divindade da riqueza.

No palco principal, montado no centro da praça, grupos folclóricos animavam a festa. Os secretários municipais de Direitos Humanos e Cidadania, Ana Claudia Carletto, e de Relações Internacionais, Luiz Álvaro, e a coordenadora de Políticas para Imigrantes, Jennifer Anyuli, representaram a Prefeitura de São Paulo. Foram recepcionados por Ronald Soto, presidente da Associação de Empreendedores Bolivianos (Assempbol).

“Todos vocês que atravessaram a fronteira de seu país trouxeram em suas malas não muita coisa, mas muitos sonhos. Espero que todos esses sonhos se tornem realidade”, afirmou o Frei José Francisco, da Paróquia do Pari, que veio abençoar os presentes e as as miniatura que adquiriram. Nas barracas, Yatiris, que são os xamãs andinos, também benziam as pessoas, como é da tradição.

A secretária Ana Claudia Carletto lembrou um artigo do prefeito Bruno Covas publicado no dia e cujo título era “São Paulo, a capital dos Direitos Civis”. “Além de ser a Capital dos Direitos Civis, São Paulo também é a Capital dos Direitos Humanos”, afirmou, ao mesmo tempo em que lembrou que a cidade foi construída por migrantes e imigrantes que aqui se instalaram. Carletto, o secretário Luiz Álvaro e a coordenadora Jennifer Anyuli receberam dos organizadores um certificado de agradecimento.

Patrimônio imaterial
A Festa Alasita é reconhecida pela UNESCO como patrimônio imaterial da humanidade e em 2014 passou a integrar o Calendário Oficial da Cidade. Este ano, passou a ser maior festa da comunidade boliviana em São Paulo, depois que os organizadores, a Associação de Empreendedores Bolivianos (Assempbol) e a Associação Gastronômica Cultural Folcórica Boliviana “Padre Bento”, que até então realizavam a festa em quatro locais diferentes da cidade, resolveram unificar as festividades em um único local.

Foto colorida mostra músicos tocando instrumentos

Foto colorida mostra pessoas participando da festa. Barraca enfeitada com decoração típica.

* Com informações da Secretaria Especial de Comunicação

 

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