Subprefeitura Sé
Confira nossos jardins de chuva!
Os jardins de chuva são estruturas que ajudam na permeabilidade do solo, geralmente são construídos em áreas que possuem mais dificuldade em escoar as águas da chuva, dessa forma minimiza alagamentos e erosões. Essa iniciativa sustentável, além de auxiliar na absorção da água, contribui na transformação do cenário urbano do Centro da Cidade, trazendo mais cor a tão conhecida selva de pedras.
Para a construção de um jardim de chuva é necessário que o terreno seja escavado cerca de um metro de profundidade, em seguida são colocados aproximadamente 60cm de blocos de pedra na área aberta, formando um filtro para a água da chuva, depois a área é coberta com terra e liberada para o plantio de mudas ornamentais e/ou árvores.
A Subprefeitura Sé é pioneira na construção de jardins de chuva na Cidade e na utilização da reciclagem do concreto, onde utiliza-se o piso que foi quebrado como filtro para o acúmulo da água penetrar nas camadas de jardinagem, o chamado “rachão”.
A manutenção e manejo desses locais é de responsabilidade da Subprefeitura Sé e conta com a participação dos munícipes que cuidam de cada cantinho verde. Somente na região Central, já foram construídos 85 jardins de chuva.
Além dessa solução baseada na natureza, a região da Subprefeitura Sé dispõe de outras intervenções que compõem o Programa Jardim de Chuva: Calçadas com Poços de Infiltração, Vagas Verdes, Biovaletas, Bosques de Conservação Urbana, Land Art e Escadarias Verdes, geram uma significativa biorretenção para a Cidade. São 129 intervenções que somam uma área permeável total de 60.157 m² no Centro da Cidade.
Você sabia?
O maior jardim de chuva do Brasil fica localizado no eixo da Rua Major Natanael, no Pacaembu, este possui 11 jardins num total de 2.300 m².
O subprefeito da Sé, Alvaro Camilo afirma que o projeto tem mudado a paisagem urbana da Cidade de São Paulo. “Uma política pública implementada pela gestão do Prefeito Ricardo Nunes, expandiu para todas as regiões da Cidade as construções dos jardins de chuva. Estas intervenções irão ajudar na drenagem, limpeza da água e nas transformações da paisagem, buscando sempre melhorar o meio ambiente”.
Os jardins de chuva têm a função de ampliar a permeabilidade urbana, minimizar os efeitos do escoamento superficial e reter a água por meio de áreas verdes de retenção hídrica. Além de coletar e 'segurar' a água, os jardins contribuem para minimizar os efeitos de enchentes e alagamentos.
Importante destacar que as intervenções paisagísticas são soluções baseadas na natureza e atuam em conjunto com as microbacias de permeabilidade criadas pelos bosques de conservação paulistanos, com ênfase na colheita e na reserva de águas pluviais; no aumento da cobertura vegetal do centro e na criação de ambientes inundáveis específicos para testar plantas de diferentes origens, locais, tipos, gêneros, espécies e variedades, no sentido de definir as mais adaptadas para tais situações urbanas.
Conheça também a função de cada uma das intervenções realizadas pela Subprefeitura Sé:
As calçadas com poço de infiltração são construídas em locais onde não há espaço para um jardim de chuva, dessa forma se cria uma pequena área profunda capaz de absorver a água da chuva.
Vagas verdes: As ações têm como objetivo utilizar o espaço de uma vaga de estacionamento de carro, no leito das vias, para criar um microambiente diferenciado. Estes espaços contam com uma árvore, uma palmeira ou arbustos ornamentais, inseridos em um “jardim de chuva” que irá “colher” as águas na cidade e minimizar os efeitos de alagamentos e de poluição difusa nas vias públicas. São pequenos espaços gentis, em locais de interesse, que possam cumprir funções culturais, ecossistêmicas, paisagísticas, lúdicas e esportivas.
As biovaletas são calçadas verdes que tem a função de complementar o sistema de microdrenagem da Cidade, além da revitalização paisagística do espaço.
Os bosques de conservação têm o objetivo de aumentar a permeabilidade do solo com a captação de águas da chuva, reconstituir habitats naturais e recuperar ecossistemas. Os bosques são áreas cercadas por gradis e necessita de agendamento para visitação.
Landart: conhecida como Earth Art ou Earthwork, se refere ao tipo de arte em que o terreno natural, em vez de prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio trabalhado de modo a integrar-se à obra.
Nas escadarias verdes são criados canteiros onde a vegetação ornamental tem o objetivo de conter a intensidade das águas em dias de chuva com grande volume, além de deixar os locais ainda mais bonitos.
Execução do programa
As intervenções paisagísticas com foco nas Soluções Baseadas na Natureza (SbNs) da Subprefeitura Sé são executadas com equipes próprias. Desde o projeto, planejamento, execução, obras, plantio, comunicação até a manutenção. Todas as árvores e plantas são oriundas dos viveiros municipais da Cidade: Harry Blossfeld, Arthur Etzel e Manequinho Lopes.
Confira a lista dos jardins de chuva.
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