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Segunda-feira, 21 de Março de 2011 | Horário: 15:30
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Operação Integrada na 25 de Março continua e já apresenta resultados

Ação do Gabinete de Segurança já apreendeu quatro milhões de mercadorias e pretende confiscar mais de 15 até o encerramento; Sub Sé participa das intervenções

Uma megaoperação do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança continua acontecendo na região central. A operação na região da rua 25 de Março foi iniciada na última quinta-feira (17) e deve durar pelo menos mais quatro dias. Até o momento, foram apreendidos mais de quatro milhões de produtos ilegais, entre relógios, óculos, bolsas, tênis equipamentos eletrônicos, entre outros itens.

O objetivo desta ação é a apreensão de pessoas e produtos envolvidos com contrabando/pirataria, sonegação fiscal e outros delitos penais e administrativos, inclusive formação de bando e quadrilha. Também será averiguada a documentação pessoal e fiscal dos comerciantes. A operação poderá levar de três a quatro dias para ser concluída, em face ao volume de irregularidades verificadas.

Já foram vistoriadas 16% das lojas, e a estimativa agora é que pode chegar a mais de 15 milhões de produtos apreendidos até o final da operação. Dos 914 boxes do Shopping 25 de Março, apenas 60 possuíam documentação do estabelecimento, que foram analisados pela Receita Estadual. Nestes dois dias, foram usados 15 caminhões para encaminhar os produtos apreendidos que estão sendo encaminhados pelos agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Subprefeitura Sé para os depósitos da Policia, da prefeitura e da Receita Federal.

A população pode colaborar para o combate à pirataria e ao contrabando denunciando através do telefone 153/Guarda Civil Metropolitana, 181/Disque Denúncia ou 190 da Polícia Militar.

Balanço parcial da megaoperação

Mais de 600 pessoas, entre proprietários, funcionários, seguranças e compradores foram qualificadas pelos agentes e serão averiguados em inquéritos coordenados pela Polícia Civil (DEIC), Departamento de Investigação Criminal. Mais 300 estrangeiros já foram investigados pela Polícia Federal e 120 deles acabaram encaminhados para a sede da autoridade, por irregularidade ou ausência de documentos. Uma pessoa foi presa pelo DEIC, pois era foragida. Quatro restaurantes e lanchonetes foram interditados por problemas sanitários graves e outros estabelecimentos por comercializar produtos impróprios para o consumo.

Estão na operação, coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada de Segurança, mais de 400 agentes de órgãos municipais, estaduais e federais: a União, por meio da Polícia Federal, Receita Federal, Conselho Nacional de Combate a Pirataria do Ministério da Justiça; o Governo do Estado, com a Polícia Civil (DEIC), Polícia Militar, Secretaria da Fazenda e Receita Federal, Corpo de Bombeiro; e o Município, com o Gabinete de Gestão Integrada de Segurança, Secretarias Municipais de Segurança Urbana (SMSU), com a Guarda Civil Metropolitana, Controle Urbano (CONTRU), Saúde (SMS), através da Vigilância Sanitária, Finanças, por meio do departamento de tributo, Transportes, com a CET, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras e a Subprefeitura Sé.
 

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