Prefeitura de São Paulo

A Subprefeitura Sé começou, na manhã desta terça-feira (10), uma grande operação de combate a ambulantes irregulares na rua 25 de Março. A força-tarefa conta com a participação das Polícias Civil e Militar, Guarda Civil Metropolitana, CET, Eletropaulo e Sabesp, com efetivo total de 121 pessoas, e está ocupando a região da rua 25 de Março para impedir a presença de camelôs ilegais, principalmente aqueles que comercializam produtos ilícitos. No primeiro dia de operação, a maior parte dos ambulantes irregulares não montou barracas na rua. A fiscalização fez 200 apreensões de mercadorias e de um carro de sucos nas ruas do entorno da 25 de Março.

"Ao longo dos anos, acostumou-se a ver o espaço público invadido sem que ninguém tomasse uma atitude", afirmou o secretário das Subprefeituras e subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo, que acompanhou a força-tarefa na manhã desta terça-feira. "Por isso, com este esforço contínuo, operações reunindo vários órgãos, instalação de câmeras, mais limpeza e maior policiamento da região, esperamos devolver a 25 de Março novamente à população", concluiu.

A exemplo do que ocorreu na rua Santa Ifigênia, em fevereiro, quando o número de ambulantes do local reduziu visivelmente, operação da 25 de Março acontece de segunda a sábado, das 8 às 18 horas, e não tem data para terminar. Conta com seis viaturas da Delegacia Seccional Centro com 25 policiais civis; seis da Policia Militar com 26 PMs e três da Guarda Civil Metropolitana que ficarão estacionadas em locais estratégicos ao longo da rua 25 de Março, dando apoio a 70 guardas civis metropolitanos que farão a fiscalização.

O ambulante ilegal que não atender a determinação da GCM de sair da rua terá sua mercadoria apreendida e, será detido e encaminhado para o Distrito Policial onde será lavrado um Termo Circunstanciado por desobediência à ordem da autoridade competente. O mesmo procedimento será aplicado ao ambulante ilegal que oferece cd's/dvd's através das capas. Estes serão enquadrados por incitação ao crime, já que, eles oferecem produtos piratas ou contrabandeados, o que caracteriza atividade criminal.