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Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2012 | Horário: 04:33
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Mostra de cinema é atração no Cine Olido

Até domingo (29), público pode conferir a programação de filmes que conta a história do cinema brasileiro

De 24 a 29 de janeiro o Cine Olido apresenta a Mostra Isto é cinema, que irá reunir alguns filmes que contam a longa história do cinema brasileiro, tais como A Eterna esperança, de João Batista de Andrade, e Ladrões de cinema, de Fernando Coni Campos.
 

Experiências frustradas de criação de polos cinematográficos industriais; um cineasta talentoso que realizou um único filme até hoje aclamado como uma peça única da cinematografia nacional; um local que foi, durante as décadas de 70 e 80, a grande região produtora de filmes populares do país. Estes são alguns episódios e personagens da longa história do cinema brasileiro reunidos em filmes que serão exibidos no Cine Olido na última semana de janeiro.

Serviço

Isto é Cinema

24 a 29 de janeiro

Local: Cine Olido – avenida São João, 473 (estação República do metrô)

Idade recomendada: Livre

INGRESSO: R$ 1,00 (INTEIRA) E R$ 0,50 (MEIA)


PROGRAMAÇÃO


24/01 – TERÇA-FEIRA

15h - Linguagem de Orson Welles (curta-metragem) e Tudo é Brasil

17h - Assim Era a Atlântida

19h – Person


25/01 – QUARTA-FEIRA

15h – Uma Rua Chamada Triumpho (curta-metragem) e O Galante Rei da Boca

17h – Eterna Esperança

19h – Ladrões de Cinema


26/01 – QUINTA-FEIRA

15h – Programa de Curtas 1

17h – Programa de Curtas 2

19h – O Homem e o Limite (média-metragem) e Onde a Terra Acaba


27/01 – SEXTA-FEIRA

15h – Programa de Curtas 3

17h - Uma Rua Chamada Triumpho (curta-metragem) e O Galante Rei da Boca

19h – Sonho Sem Fim


28/01 – SÁBADO

15h – O Homem e o Limite (média-metragem) e Onde a Terra Acaba

17h - Person

19h – Assim Era a Atlântida


29/01 – DOMINGO

15h - Linguagem de Orson Welles (curta-metragem) e Tudo é Brasil

17h - Sonho Sem Fim

***


SINOPSES (por ordem alfabética)

ASSIM ERA A ATLÂNTIDA
(Brasil, 1974, PB e cor, 105’, documentário, DVD)
Direção: Carlos Manga
A Atlântida ficou conhecida pelas famosas chanchadas ou comédias populares. Jamais houve uma sintonia tão grande entre o cinema brasileiro e o público. Assim Era a Atlântida reúne trechos dos principais filmes que sobreviveram a um incêndio nos estúdios da empresa, em 1952, e a uma inundação em seus depósitos, em 1971, são cenas antológicas do nosso cinema que marcaram o imaginário de várias gerações.

ETERNA ESPERANÇA
(Brasil, 1971, cor, 71’, documentário, 35 mm)
Direção: João Batista de Andrade e Jean-Claude Bernardet
Documentário de profunda ironia sobre o sonho burguês de construir uma indústria cinematográfica no Brasil dos anos 30. O projeto em questão, a Companhia Americana de Filmes, faliu antes de terminar seu único filme, chamado 'Eterna Esperança'. Mais tarde, seus estúdios foram transformados em supermercado".

LADRÕES DE CINEMA
(Brasil, 1977, cor, 127’, 35 mm)
Direção: Fernando Coni Campos
Elenco: Roberto Ananias, Rodolfo Arena e Jean-Claude Bernardet
Durante o carnaval do Rio de Janeiro, uma equipe de cinema americana é assaltada por um grupo fantasiado de índios, que estava sendo filmado por ela. Um dos ladrões começa a manipular a câmera, descobrindo seus recursos. Todos se interessam e partem para realizar um filme, contra a vontade de um dos ladrões.

LINGUAGEM DE ORSON WELLES
(Brasil, 1991, PB e cor, 15’, documentário, DVD)
Direção: Rogério Sganzerla
Ensaio histórico sobre a vinda de Orson Welles ao Rio em 1942, conjugado a uma descrição sumária do carnaval carioca e do acidente de jangada na Barra da Tijuca onde pereceu o jangadeiro Jacaré em maio de 1942.

O GALANTE REI DA BOCA
(Brasil, 2003, cor, 51’, documentário, DVD)
Direção: Alessandro Gama e Luís Rocha Melo
Também chamado de o "Rei da Boca", ou o "Produtor Biônico", A. P. Galante produziu de filmes de cangaço a comédias eróticas, dramas psicológicos e filmes policiais, passando por bang-bangs e filmes de kung-fu, num total de mais de 50 obras. O filme traz depoimentos do próprio Galante, trechos de seus filmes, imagens de São Paulo e da Boca do Lixo de ontem e de hoje.

O HOMEM E O LIMITE
(Brasil, 1975, PB e cor, 30’, documentário, DVD)
Direção: Ruy Santos
Documentário sobre Mário Peixoto e seu filme Limite (1931), considerado um clássico do cinema brasileiro, acompanhado de parte do comentário musical originalmente utilizado por Mário Peixoto. Filme dedicado às memórias de Edgard Brazil, Brutus Pedreira e Plínio Susssekind Rocha.

ONDE A TERRA ACABA
(Brasil, 2001, PB, 75’, documentário, DVD)
Direção: Sérgio Machado
Onde a Terra Acaba é uma homenagem ao filme que Mario Peixoto realizaria e nunca chegou a ser concluído. O roteiro foi estruturado a partir de uma montagem de trechos de diários, entrevistas e cartas do próprio Mário Peixoto, dando ao documentário um estilo autobiográfico.

PERSON
(Brasil, 2007, cor, 74’, documentário, 35 mm)
Direção: Marina Person
Documentário sobre a vida do cineasta Luiz Sérgio Person dirigido por sua filha. Reúne fotos familiares e fotos do diretor trabalhando em suas produções; cenas dos filmes que dirigiu e em que atuou como ator, além de uma entrevista que foi gravada pela TV Cultura pouco antes de sua morte.

PROGRAMA DE CURTAS 1
CANDEIAS: DA BOCA PARA FORA
(Brasil, 2002, cor, 17’, documentário, DVD)
Direção: Celso Gonçalves
Um retrato original de um dos mestres do Cinema Marginal, Ozualdo Candeias, realizador dos clássicos “A Margem” e “Zezero”; genuinamente um cineasta do povo. Divertidos e controversos depoimentos de personalidades do cinema como Zé do Caixão, Carlos Reichenbach, Inácio Araújo e Jairo Ferreira.
SOBERANO
(Brasil, 2005, cor, 15’, documentário, DVD)
Direção: Kiko Mollica e Ana Paula Orlandi
Reminiscências resgatam a trajetória do bar Soberano, símbolo da intensa e espontânea produção do movimento cinematográfico da Boca do Lixo.
BOCA ABERTA
(Brasil, 1984, cor, 20’, documentário, DVD)
Direção: Rubens Xavier
Documentário realizado em 1984 sobre alguns dos principais protagonistas da cinematografia da Boca do Lixo, como Ody Fraga, Ozualdo Candeias e Toni Vieira. O filme mostra a rotina de atores e produtores deste pólo que foi responsável pela produção das famosas comédias eróticas das décadas de apelo popular 60 e 70.

PROGRAMA DE CURTAS 2
SIMIÃO MARTINIANO, O CAMELÔ DO CINEMA
(Brasil, 1998, cor, 14’, documentário, DVD)
Direção: Clara Angélica e Hilton Lacerda
Documentário que usa a ficção para falar sobre cinema, na perspectiva de um cineasta-camelô alagoano, radicado em Pernambuco desde a década de 50.
ROBERTO
(Brasil, 1994, cor, 17’, documentário, DVD)
Direção: Amilcar Claro
Um olhar sobre a vida e a obra de Roberto Santos, cineasta fundamental, autor de filmes antológicos como O Grande Momento e A Hora e Vez de Augusto Matraga, e cuja trajetória de realizador se misturou e se confundiu com a própria história do moderno cinema paulista.
CINE HOLIÚDY – O ASTISTA CONTRA O CABA MAL
(Brasil, 2004, cor, 15’, DVD)
Direção: Halder Gomes
Francisgleydisson é o proprietário do Cine Holiúdy, um modesto cinema no interior do Ceará nos anos 70. O projetor tem um defeito súbito, mas ele consegue resolver de forma criativa e inusitada.
COMO SE MORRE NO CINEMA
(Brasil, 2002, cor e PB, 20’, DVD)
Direção: Luelane Loiola Corrêa
Memórias do papagaio que participou da filmagem do clássico brasileiro Vidas Secas, em 1962, quando atuou ao lado da cachorra Baleia.
O HOMEM DO MORCEGO
(Brasil, 1980, PB, 17’, documentário, DVD)
Direção: Ruy Solberg
Documentário sobre Mario Peixoto, um dos pioneiros do cinema brasileiro, diretor do clássico Limite, de 1930. Na época, Limite foi visto na Europa e, segundo seu realizador, recebeu grandes elogios de pessoas como Eisenstein e Orson Welles. Após raras exibições nos anos 30, o filme ficou muitos anos sem ser visto, assim como o diretor, que se retirou para a praia do Morcego, na Ilha Grande, onde viveu até poucos anos antes de sua morte.

PROGRAMA DE CURTAS 3
DURALEX, SEDLEX
(Brasil, 2001, cor, 13’, documentário, DVD)
Direção: Henrique Silveira, Luciana Tanure e Marília Rocha
Documentário sobre um homem simples – técnico em conserto e manutenção de equipamentos cinematográficos – que reúne em si tradição e modernidade, arte e técnica, autodeterminação e destino.
A HORA VAGABUNDA
(Brasil, 1998, cor, 16’, documentário, DVD)
Direção: Rafael Conde
Um dia na vida de um jovem cineasta em conflito com sua arte. Ele sabe que os obstáculos para realizá-la são muitos e que a cidade é apenas um deles. Mas ele não vai desistir sem pelo menos se insubordinar...
A FILA
(Brasil, 1993, cor, 4’, documentário, DVD)
Direção: Kátia Maciel
Em 10 de novembro de 1993, cineastas fazem fila para concorrer a verbas do governo federal.
QUE FILME TU VAI FAZER?
(Brasil, 1992, cor, 45’, documentário, DVD)
Direção: Denoy de Oliveira
Num cemitério, um cineasta contempla as lápides da Embrafilme e da reserva de mercado. O cineasta segue seu caminho, entrevistando o público e outros cineastas que falam de seus sonhos e projetos. Um painel vai sendo desenhado sob o rancor e o deboche de um pesonagem símbolo, o Jack da MPA (Motion Pictures Association).

SONHO SEM FIM
(Brasil, 1985, cor, 93’, 35 mm)
Direção: Lauro Escorel
Elenco: Carlos Alberto Riccelli, Débora Bloch, Imara Reis, Marieta Severo
A vida do gaúcho Eduardo Abelim, um dos pioneiros do Cinema Nacional, desde sua primeira tentativa de se tornar ator no Rio de Janeiro até sua partida para documentar a Revolução de 30.

TUDO É BRASIL
(Brasil, 1998, PB e cor, 82’, documentário, DVD)
Direção: Rogério Sganzerla
Semi-documentário que traz à tona a história secreta do filme "It´s All True", dirigido e rodado no Brasil por Orson Welles, em 1942. Retrata o cotidiano dos negros, o subúrbio carioca, os jangadeiros de Fortaleza e revela o encanto que o cineasta adquiriu ao conhecer a cultura e a criatividade do povo brasileiro.


UMA RUA CHAMADA TRIUMPHO
(Brasil, 1971, PB, 11’, documentário, DVD)
Direção: Ozualdo Candeias
A região da Boca do Lixo paulistana e as pessoas do meio cinematográfico que por ali circulavam são registradas em fotografias de autoria do diretor Ozualdo Candeias.
 

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