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Quarta-feira, 20 de Março de 2019 | Horário: 14:10
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Prefeitura e Receita Federal promovem ação contra pirataria de brinquedos

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Fotografia mostra sacos cheios com mercadorias apreendidas e ao fundo loja de brinquedos pirateados

 

Desde às 6h da manhã desta quarta-feira, equipes da Prefeitura de São Paulo e da Receita Federal, com apoio da GCM (Guarda Civil Metropolitana), promovem uma ação contra pirataria de brinquedos, na região da Rua 25 de Março, zona central da capital.

A ação vinha sendo planejada há dois meses e a estimativa é apreender R$ 10 milhões em mercadoria, em especial brinquedos.

Depois de investigações preliminares da Receita e de escritórios de advocacia que representam marcas de brinquedos, a ação se concentra em três endereços:

I - Galeria Feira Shop (Rua da Cantareira, 337) – Praticamente toda voltada para a comercialização de brinquedos, já que 13 dos 16 boxes ali existentes comercializam este tipo de produto.

II - Galeria Zuny (Rua da Cantareira, 295) – Dos cerca de 21 “boxes” existentes, 15 deles comercializam brinquedos.

III- Galeria Unifree (Rua Comendador Afonso Kherlakian , 91) – Apesar de concentrar, basicamente, venda de brinquedos falsificados, algumas lojas também comercializam bolsas, mochilas e produtos de vestuário. Também chama a atenção a questão de que esse shopping tem depósitos em seus andares superiores, em que são estocados diversos produtos contrafeitos.

A importância dessa ação está no fato de que todos perdem com a pirataria: o consumidor, com produtos de qualidade duvidosa e com riscos para as crianças; a indústria, que deixa de vender e reduz seus investimentos e empregos; e o governo, que arrecada menos. Só quem ganha é o crime organizado, que lucra muito com o comércio ilegal. O Brasil perdeu R$ 193 bilhões no ano passado com o contrabando de mercadorias, sendo R$ 132 bi de perdas produtivas dos setores de vestuário, cigarros, medicamentos, entre outros, e R$ 61 bilhões que o poder público deixou de arrecadar. Isso de acordo com dados divulgados pelo Fórum Nacional de Combate à Pirataria (FNCP).

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) frequentemente testa brinquedos piratas e alerta sobre os perigos para as crianças, que vão dos riscos de sufocamento a perfuração da pele e ingestão de pequenas peças.

A Prefeitura de São Paulo promove, desde novembro do ano passado, a Operação Comércio Legal, que tem o objetivo de combater a pirataria e melhorar a mobilidade na região central da cidade. A Operação Comércio legal apreendeu aproximadamente 400 toneladas de material pirata. Os estabelecimentos comerciais e ambulantes que comercializem produtos irregulares terão suas respectivas licenças cassadas, nos termos da legislação municipal em vigor, sem prejuízo de outras sanções penais.

Há três imagens. A primeira e a terceira mostram funcionários da equipe da Subprefeitura apreendendo mercadorias pirateadas. A segunda traz o corredor de lojas fechadas.

 

Discas do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec):

- O consumidor deve exigir o selo de identificação da conformidade ou selo de certificação do Inmetro antes de comprar a mercadoria, pois o selo demonstra que o produto atende a requisitos mínimos de segurança estabelecidos em normas e regulamentos vigentes no Brasil;

- Evite comprar produtos no comércio informal. Embora sejam geralmente mais baratos, na quase totalidade dos casos, são irregulares, falsificados e, entre outras coisas, podem conter substâncias tóxicas na composição;

- Exija sempre a nota fiscal do estabelecimento onde comprou o produto, para que haja responsabilidade social em caso de acidente ou defeito;

- Preste atenção à faixa etária recomendada para o produto e tenha cuidado redobrado quando existir na casa crianças com diferentes idades;

- Evite brinquedos com pontas ou extremidades cortantes e peças pequenas que possam se desprender com facilidade e provocar acidentes (asfixia, inalação, ferimentos);

- Os mesmos cuidados devem ser observados nas embalagens dos brinquedos. De preferência, abra-os junto com a criança, pois o plástico rígido, grampos e arames presentes nas embalagens podem machucá-las;

- Também é importante que os pais leiam as instruções de uso e os manuais de instrução, principalmente dos brinquedos eletrônicos ou que necessitem de carga elétrica;

- Atenção redobrada aos brinquedos pintados. Opte por aqueles dos quais tenha conhecimento da procedência, porque eles podem ter sido pintados com material tóxico (as crianças menores costumam colocá-los na boca, aumentando riscos de intoxicação);

- Certifique-se de que na embalagem do produto há o número do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), para possíveis notificações em caso de algum acidente;

- Vale lembrar ainda que os brinquedos devem conter instruções em português.

 

*Da Secretaria Especial de Comunicação

 

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