SP Urbanismo
Operação Urbana Centro
O projeto de requalificação da Praça Roosevelt pretende reinserir essa área de 18.000m² na região central da cidade. Recuperados, voltarão a operar os dois pisos do estacionamento com 640 vagas. Novas instalações, com 1.700m² edificados em subsolo, abrigarão os contingentes da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar. No nível principal da Praça, serão plantadas 216 novas árvores de espécies nativas, instaladas 137 luminárias e construídos novos conjuntos de escadas e rampas dentro dos parâmetros da acessibilidade universal.
A Requalificação da Praça Roosevelt é um tema da administração municipal há 20 anos, ao longo dos quais vários estudos foram iniciados, porém não concluídos. Em 2006 foi contratado o Projeto Executivo de Requalificação Urbana da Praça Franklin Roosevelt, finalizado em dezembro do ano passado. A partir dessa data, iniciou-se o processo de aprovação do projeto junto aos órgãos públicos e junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, instituição que financiará a obra, juntamente com a Prefeitura de São Paulo.
O valor das obras da Praça Roosevelt deve alcançar 40 milhões de reais. Obras desse porte envolvem múltiplas esferas de decisão e, neste caso, em particular, também a aprovação do edital de licitação pelo BID, agente que participa do financiamento das obras.
O projeto de requalificação da Praça prevê a demolição do Pentágono e de seus anexos. Prevaleceu a diretriz de favorecer a integração dos dois lados da praça, lindeiros às ruas Martinho Prado e Guimarães Rosa, eliminando todas as estruturas implantadas acima da laje de cobertura do estacionamento existente. Da feição original da Praça, serão preservadas apenas as estruturas da Via de Ligação Leste-Oeste e dos dois subsolos de estacionamento. Tudo o mais será alterado.
O espaço resultante das demolições receberá os seguintes recursos:
· Percurso arborizado, que corta a Praça e articula a Esplanada Consolação - um sistema de rampas e escadas projetadas dentro das normas de acessibilidade que abre o interior da Praça para a Rua da Consolação – à Esplanada Augusta – outro conjunto equivalente que se abre para a Rua Augusta;
· Quiosques para as floriculturas, serviço tradicional da Praça, articulados por um pergolado que também abriga bancos e outros elementos de mobiliário urbano;
· Playground, espaço exclusivo para cães, sanitários públicos e área verde permeável ampliada.
A proposta de gestão da Praça está em fase de elaboração, orientada para o compartilhamento de responsabilidades entre o poder público, associações civis e instituições atuantes naquela vizinhança. Essa proposta deverá ter o aval da Subprefeitura da Sé, responsável pela conservação dos espaços públicos na área central de São Paulo.
Essa ação da Prefeitura não se esgota no perímetro da Praça. Um objetivo importante nas intervenções públicas em áreas centrais é a propagação de seu efeito transformador às áreas adjacentes. Qualificar os percursos a pé e promover conexões com endereços próximos que já são referência na cidade, como, por exemplo, a gastronomia da Rua Avanhandava, e com eixos de grande circulação, como a Rua Augusta e a Rua da Consolação, são as próximas medidas da municipalidade, atualmente em estudo.
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