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Dicas de Leitura - Antônio Torres
- O mais novo Imortal da Academia Brasileira de Letras, Antônio Torres, tem 73 anos e ocupará a cadeira de número 23 que tem como patrono José de Alencar e foi fundada por Machado de Assis. Escritor, jornalista e cronista, foi eleito nesta quinta-feira, 7 de novembro, com 34 dos 39 votos possíveis segundo a assessoria de impressa da ABL. O novo imortal nasceu na Bahia em 1940 e tem 17 livros publicados. Estreou na literatura em 1972, com o romance Um cão uivando para a Lua. Veja estes e outros livros do autor.
Um cão uivando para a Lua
Livro que marcou a estréia do autor na literatura em 1972. Através do diálogo solitário de um louco, Antônio Torres consegue traçar o perfil de sua geração com seu texto emotivo, profundo e autenticamente sincero.
Adeus, Velho
Neste romance, Antônio Torres narra a caminhada de uma mulher, Virinha, de um humilde lugarejo interiorano até a prisão na cidade grande. É também a história de sua família, no entrechoque de um Brasil arcaico em luta pela sua transformação.
Balada da Infância Perdida
Obra que recupera a história de uma geração que "se perdeu no meio do caminho" e que, ao atingir os 40 anos, metade dos quais vividos sob uma esmagadora ditadura, se descobre engolida por uma rebordosa econômica. Uma viagem através de fatos históricos e sociais que marcaram o país durante 25 anos. Antônio Torres conta que o livro foi inspirado no poema Balada da Pracinha, de Federico García Lorca.
Essa terra
Essa terra retrata o impacto da cidade grande sobre o retirante, o imigrante nordestino. O próprio autor, nascido na pequena cidade de Junco, interior da Bahia, percorreu os mesmos caminhos dos seus personagens, deixando o nordeste para procurar a sorte nas metrópoles do sudeste.
- Veja também livros de Machado de Assis, imortal que foi o primeiro Presidente da Academia Brasileira de Letras e fundador da cadeira 23.
Quincas Borba
Em Quincas Borba encontramos o forte tema do parasitismo social e a coisificação do homem em suas relações sociais. Rubião, um ingênuo e estreito provinciano, é massacrado por inescrupulosos como Sofia, Palha, Carlos Maria e Camacho.
Dom Casmurro
Bentinho e Capitu são criados juntos e se apaixonam na adolescência. Mas a mãe dele, por força de uma promessa, decide enviá-lo ao seminário para que se torne padre. Lá o garoto conhece Escobar, de quem fica amigo íntimo. Algum tempo depois, ambos deixam a vida eclesiástica e se casam; Escobar com Sancha e Bentinho com Capitu. Os dois casais vivem tranquilamente até a morte de Escobar, quando Bentinho começa a desconfiar da fidelidade de sua esposa e percebe a assombrosa semelhança do filho Ezequiel com o ex-companheiro de seminário.
50 contos
Um homem que tem o estranho prazer de torturar ratos e encara a morte da mulher com a mesma satisfação; uma mulher tão obcecada em esconder a idade que impede a filha de se casar; um afortunado compositor de melodias populares que deseja desesperadamente escrever música clássica; um rapazinho de quinze anos que se deixa empolgar pela visão dos braços de uma mulher mais velha... Essas são algumas das situações e personagens desta antologia de contos de Machado de Assis.
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