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Dicas de Leitura - Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Lopes Brandão nasceu dia 31 de julho de 1936 em Araraquara, é um contista, romancista e jornalista brasileiro. Em 2008 ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano por O Menino que Vendia Palavras e em 2016 foi agraciado pela Academia Brasileira de Letras com o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra.
Cadeiras proibidas
Livro de contos, publicado originalmente durante a Ditadura Militar no Brasil, narra histórias sobre a realidade, mas encobertadas pelo fantástico: as pessoas normais mostram que não são e nunca foram normais. O mundo que está dentro das casas das pessoas se revela em toda a fantasia e absurdo do livro.
O menino que vendia palavras
O protagonista é um menino que tem muito orgulho de seu pai, um homem culto, inteligente e que conhece as palavras como ninguém; quando querem saber o significado de algo, é o pai dele que procuram. O menino começa um "negócio" de significado das palavras escondido do pai. Aprende lições valiosas e acaba percebendo o quanto a leitura é necessária, pois quanto mais palavras se conhece e usa, mais fácil e interessante fica a sua vida.
Não verás país nenhum
Publicado em 1981, retrata uma suposta São Paulo em 2003, descrita por Souza, um homem de 55 anos afastado das escolas pelo Esquema, um tipo de governo totalitário do futuro. Sua rotina se abala quando uma simples coceira na mão se transforma em um furo, que vai tomando conta de sua mão, de sua mente, de sua alma.
Veia bailarina
O autor relata o processo da descoberta de um aneurisma no cérebro (que os médicos chamam de veia bailarina) e da necessidade de passar por uma cirurgia antes que a veia rompa dentro de sua cabeça. A ameaça do aneurisma e a ansiedade se misturam às velhas perplexidades, relembra de velhas situações e enquanto aguarda a operação, faz um balanço da sua vida.
O verde violentou o muro
Registro de um brasileiro no cotidiano alemão antes e depois da queda do muro de Berlim. Durante quinze meses, o autor viveu em Berlim, quando a antiga capital alemã ainda estava dividida pelo muro. Anos depois, ao regressar a Berlim, Loyola compara as duas cidades, aquela em que vivera, e a surgida após a queda do muro, como uma metáfora do reencontro de um povo.
Zero
José conhece Rosa, sua futura esposa, através de uma agência matrimonial e vive uma relação de amor e ódio com ela, com inúmeros momentos tanto de intensas atividades sexuais como de enormes brigas. Ao longo do livro, José vai se tornando cada vez mais inconformado com o mundo.
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Os temas das dicas de leitura são escolhidos ao acaso, levando-se em conta o número expressivo de exemplares disponíveis nas bibliotecas.
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