Secretaria Municipal de Cultura
Indicações da equipe- Resenhas de Janeiro
#Márioindica Os meninos da Rua Paulo, de Ferenc Molnár
O livro faz parte da literatura húngara e se tornou famoso mundialmente. A história se passa em Budapeste, no bairro de Józsefváros e adota uma narrativa atemporal e universal, falando sobre amizade, infância e sonhos ao retratar um grupo de meninos que se reúnem depois da escola no “ground” da rua Paulo para jogar pelada, mas não só para isso, eles fazem parte de uma equipe com princípios, hierarquia e regras liderados por Boka. Em determinado momento, este lugar tido como sagrado é invadido por seus adversários, os Camisas Vermelhas, que querem tomar o local, fazendo a história girar em torno da disputa do ground, que para os meninos da rua Paulo é um dos locais mais importantes de suas vidas.
#Márioindica Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas, O vermelho e o negro, de Stendhal, A mulher de trinta anos, de Honoré Balzac, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, As flores do mal, de Charles Baudelaire, Os miseráveis, de Victor Hugo, entre tantos outros clássicos da literatura francesa.
"Na primeira segunda-feira do mês de abril de 1627, a vila de Meung, na França, vivia uma curiosa agitação. Não seria por motivo de guerra entre nobres rivais ou festa religiosa, mas o agito era igualmente animado. O motivo? A chegada de um rapaz...como descrevê-lo? Dom Quixote aos 18 anos. Muito magro, roupa de lã descorada que era impossível de definir a cor original. Chapéu gasto, a pluma resumida a um fiapo de pena. Pele amorenada pelo sol, nariz adunco, queixo saliente, marca registrada dos gascões, povo famoso pela coragem e mau humor. E o olhar do moço acentuava ainda mais esse traço de seu caráter: pobre do morador da cidade que ameaçasse sorrir dos seus trajes ou do seu pavoroso cavalo! Enfrentaria a fúria da sua espada" (DUMAS, 2010, p.25)
#Márioindica Dois Irmãos, de Milton Hatoum
Narrado a partir do ponto de vista de um narrador, ora observador, ora personagem, a obra é uma tentativa de reconstrução da história dos irmãos gêmeos Yaqub e Omar, e a relação destes com sua turbulenta família.
“Eu não a vi morrer, eu não quis vê-la morrer. Mas alguns dias antes de sua morte, ela deitada na cama de uma clínica, soube que ergueu a cabeça e perguntou em árabe para que só a filha e a amiga quase centenária entendessem (e para que ela mesma não se traísse): “Meus filhos já fizeram as pazes?.” Repetiu a pergunta com a força que lhe restava, com a coragem que a mãe aflita encontra na hora da morte.” (HATOUM, 2006, p.10)
#MárioIndica O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder
“Por que um pai enviaria um cartão de aniversário para o endereço de Sofia quando estava mais que evidente que era destinado a outro lugar? Que pai trataria de fazer com que sua própria filha recebesse um cartão destinado a outra pessoa? O que ele queria dizer com “mais fácil assim”? E, principalmente, como ela conseguiria encontrar a tal de Hilde? E assim Sofia ganhou mais um problema para remoer. Ela tentou novamente organizar seus pensamentos. Em poucas horas de uma única tarde ela foi confrontada com três enigmas. O primeiro: quem deixou os dois envelopes na caixa postal. O segundo eram as perguntas difíceis que aquelas cartas traziam. E o terceiro enigma era a identidade de Hilde Møller Knag, e por que o cartão destinado a uma desconhecida foi endereçado primeiro a Sofia. Ela estava certa de que os três enigmas estavam relacionados de alguma forma, porque até aquele dia levara uma vida absolutamente normal." (GAARDER, 1995, p. 21)
O mundo de Sofia conta a história de uma garota que está prestes a completar quinze anos e começa a receber cartas de um misterioso professor de filosofia. As cartas não são endereçadas a ela, mas a Hilde Møller Knag. O livro tem uma narrativa de suspense que envolve as personagens Sofia e Hilde, vivenciando as passagens e descobertas humanas através da filosofia.