Hospital do Servidor Público Municipal

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025 | Horário: 15:00
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Doenças Tropicais Negligenciadas são lembradas em 30 de janeiro

Data busca aumentar o apoio para o controle e a erradicação dessas enfermidades no planeta
#ParaTodosVerem  No cabeçalho:  Logo da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo  30 de Janeiro Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas  As Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) são um grupo de mais de vinte patologias que afetam mais de um bilhão de pessoas no mundo em situação de pobreza e vulnerabilidade. O termo “negligenciadas” foi adotado porque historicamente essas doenças não tiveram destaque na agenda da saúde global, recebendo pouca atenção e financiamento. Entre as enfermidades mais conhecidas neste grupo estão: dengue, hanseníase, doença de Chagas, tuberculose, malária, esquistossomose, leishmaniose, raiva humana, cisticercose, filariose linfática, teníase, lepra, cisticercose, sarna, parasitoses e envenenamento por animais peçonhentos.   O Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas, lembrado em 30 de janeiro, expõe as desigualdades que favorecem essas doenças e incentiva os investimentos em medidas para combatê-las.   O relatório de 2024 da Organização Mundial de Saúde aponta que o Brasil eliminou, em 2024, a Filariose Linfática, conhecida como elefantíase, tornando-o o 53º país a ficar livre de uma doença tropical negligenciada. Atualmente, a meta do Brasil é avançar na redução da Doença de Chagas e do tracoma.   Colaboração: Dr. Marcos Antonio Cyrillo, Coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do HSPM. Produção: Assessoria de Relações Institucionais  Ao lado direito, temos a imagem ilustrativa de um mosquito picando uma mão.   Para ler a matéria completa, aponte a câmera do seu celular para o QR Code   No rodapé:  Lembre-se:

Arte: Jéssika Amorim
Texto: Thays Reis/ Luísa Carvalho

As Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) são um grupo de mais de vinte patologias causadas por vírus, bactérias, fungos e toxinas, que afetam mais de um bilhão de pessoas no mundo em situação de pobreza e vulnerabilidade. O termo “negligenciadas” foi adotado porque historicamente essas doenças não tiveram destaque na agenda da saúde global, recebendo pouca atenção e financiamento. Entre as enfermidades mais conhecidas neste grupo estão: dengue, hanseníase, doença de Chagas, tuberculose, malária, esquistossomose, leishmaniose, raiva humana, cisticercose, filariose linfática, oncocercíase (cegueira dos rios), teníase, lepra, cisticercose, sarna, parasitoses e envenenamento por animais peçonhentos.

O Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas, lembrado em 30 de janeiro, expõe as desigualdades que favorecem essas doenças e incentiva os investimentos em medidas para combatê-las. Neste ano, a data traz como tema “Envolvendo comunidades. Uma abordagem prática para doenças negligenciadas”, chamando a atenção para as condições de vida das populações carentes. 

A Organização Pan Americana de Saúde, por meio da “Elimination Initiative”(Iniciativa de Eliminação) visa acelerar a eliminação, até 2030, de doze doenças que fazem parte deste grupo, em conjunto com os países da região das Américas. 

Apesar de ser um problema de saúde pública, o relatório de 2024 da Organização Mundial de Saúde afirma que 54 países já eliminaram pelo menos uma DTN, um sinal encorajador que mostra que o problema pode ser solucionado com a intervenção das nações, líderes mundiais e comunidades.

O relatório aponta que o Brasil eliminou, em 2024, a Filariose Linfática, conhecida como elefantíase, tornando-o o 53º país a ficar livre de uma doença tropical negligenciada e o 20° a receber a certificação pela erradicação da doença, transmitida pela picada do mosquito Culex infectado com o verme nematoide Wuchereria bancrofti. O tratamento é realizado por meio de medicamentos. Atualmente, a meta do Brasil é avançar na redução da Doença de Chagas e do tracoma. 

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