Hospital do Servidor Público Municipal
Zumbido no ouvido pode ser sinal de outros problemas
Por Beatriz Rodrigues
Foto: Arquivo HSPM
No dia 11 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Conscientização ao Zumbido. A data foi criada no ano de 2006 e é um alerta para esse problema, que muitas vezes é negligenciado pelo próprio paciente.
O zumbido é a sensação de som na ausência de um estímulo sonoro externo, ou seja, o paciente escuta o som, que pode parecer um apito, cliques, estalos, chiado, cachoeira, panela de pressão, barulho do coração batendo no ouvido ou bater de asas, e podem ser uni ou bilaterais. Algumas pessoas ouvem o zumbido apenas no silêncio ou quando prestam atenção em seus ouvidos, outros ouvem o dia todo.
O zumbido crônico está presente em 6 a 20% dos adultos, é um sinal de alerta do nosso corpo, que pode sinalizar alguma doença ainda desconhecida e, por isso, deve ser observado e avaliado.
Possíveis razões para esse som variam de excesso de cera até infecções e lesões no ouvido. Também pode representar problemas de saúde relacionados a outros órgãos do corpo, como, alterações cardiovasculares, diabetes, disfunções da articulação da mandíbula, ansiedade e depressão, mas cerca de 80 a 90% dos casos estão ligados a uma perda auditiva e esta pode ser decorrente do envelhecimento. O consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco podem ser ainda outras razões para a ocorrência do zumbido.
“As orientações devem ser individualizadas e, como o zumbido é um sintoma, o tratamento deve ser direcionado para a causa ou doença de base. São inicialmente feitas orientações e esclarecimentos a respeito do zumbido e implementadas medidas para controle do diabetes, colesterol, atividade física regular, quanto à exposição máxima diária ao ruído e uso de equipamentos de proteção auditiva individual”, diz a Dra. Fátima Regina Abreu Alves coordenadora da Clínica de Otorrinolaringologia do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM).
O zumbido pode ser prevenido seguindo alguns hábitos saudáveis como: evitar sons altos, cuidar da alimentação, praticar atividades relaxantes, evitar automedicação. Doenças já existentes como diabetes, hipertensão, alterações na tireoide e colesterol alto devem ser acompanhadas e tratadas a fim de minimizar os danos que podem ocorrer nas vias auditivas.
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