Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência
Pais e educadores têm espaço de inclusão no "Café Terapêutico" de Campo Limpo
Já são sete anos de muita conversa e trabalhos no Café Terapêutico realizados todas as sextas-feiras pelo Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (Cieja) de Campo Limpo. Ainda que agitada com todas as atividades da comemoração realizada no auditório do CEU Casa Blanca, no dia 8, a diretora do Cieja, Eda Luiz, teve tempo de contar que as edições semanais reúnem entre 80 e 120 pais de jovens com deficiência, alunos e amigos da comunidade que têm a possibilidade de endereçar questões e trocar experiências.
Integrados ao sistema educacional que contempla hoje 1200 adultos e jovens no total, 285 estudantes com deficiência ainda realizam diversas atividades extracurriculares, passeios e experiências que transcendem o convívio escolar. Com parcerias variadas com entidades governamentais e da sociedade civil, a escola já recebeu prêmios pela atenção especial à inclusão.
Depois de uma apresentação realizada pelo professor Billy Silva, idealizador e coordenador do Café Terapêutico, em que ia desvendando sob guarda-chuvas palavras de motivação, foi a vez dos parceiros se apresentarem, com início de Alexandre Cordeiro, diretor regional de educação Campo Limpo.
“O encontro está cheio de simbologias, em primeiro o café. Com quem a gente toma café? Normalmente a gente convida alguém, mas não é qualquer pessoa, são por quem temos carinho; e não é só café é o momento da conversa, do dedo de prosa, de falar do que nos alegra e do que nos aflige. E que bom que vocês todos estão aqui para este café”, ressaltou Alexandre, reiterando esse caráter de lugar de encontros e inclusão.
Já pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Inclusiva, foi a vez de Pedro Fortes representar a secretária ao relatar sua experiência como assistente na área de Comunicação há mais de sete anos. Hoje, integram as equipes da Secretaria profissionais com deficiências intelectual, auditiva, visual e física.
Acompanhando atentamente cada acontecimento e empunhando o celular para captação de muitas fotos e vídeos, Etelvina Freire esperava aparição no palco da filha Vanessa, de 26 anos e estudante no Ceija há sete anos. Ela contou que foi a entidade que trouxe uma luz novamente para mãe e filha com a oportunidade do estudo inclusivo. Abrem-se então as cortinas e os jovens, acompanhados do professor de Educação Artística, Alexandre, mostram um pouco de suas habilidade em uma apresentação musical.
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