Prefeitura de São Paulo

Mais de 1.400 pessoas passaram na manhã desta terça-feira (23) pela Expo Barra Funda durante o Contrata SP. O objetivo da ação é oferecer 2.300 vagas de emprego exclusivas para pessoas com deficiência. Trata-se de mais uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

“Essa é mais uma ação da Prefeitura para garantir empregabilidade para pessoas com deficiência. Durante muito tempo se achou que a pessoa com deficiência era também incapaz. E não é. Elas têm muito a contribuir e eventos como este são para dar oportunidade a todos”, disse o prefeito Bruno Covas.

Organizada pelas Secretarias Municipais da Pessoa com Deficiência (SMPED) e de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET), e pela Subprefeitura da Lapa, a 6ª edição do Contrata SP conta com mais de 90 empresas.

“Hoje as empresas fazem o primeiro contato com os candidatos, conhecem um pouco do perfil de cada um. Feito isso já tem uma segunda etapa do processo que pode ser direto na empresa. Esse processo todo deve ser finalizado em cerca de dois ou três meses”, destaca a secretária-adjunta da SMPED, Marinalva Cruz.

O Contrata SP visa a inserção no mercado de trabalho de públicos específicos, promovendo o encontro das pessoas com determinado perfil para vagas especialmente selecionadas pelas empresas parceiras. Entre elas Latam, CIEE, Sonda e a Besni.

Silas Lopes, 30 anos, atuava como auxiliar administrativo em uma instituição financeira até três meses atrás e viu o evento como uma oportunidade para se recolocar no mercado. “Fiquei sabendo da ação após ir em uma das unidades do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe). Não importa a área. Quero sair daqui com um encaminhamento”, explica.

Os interessados (com todos os perfis) em vagas de emprego devem procurar uma das unidades do CATe. A relação das unidades com os endereços está disponível. 

Vagas exclusivas

Em cinco edições, o Contrata SP já colocou mais de 400 pessoas com algum tipo de deficiência no mercado de trabalho formal. Levantamento do Observatório Municipal da Pessoa com Deficiência feito durante as ações anteriores do programa aponta que 49% dos profissionais já concluíram o ensino médio e 15% deles têm ensino superior completo, rebatendo argumentos sobre a falta de qualificação e estudo para o preenchimento das vagas.

Davi Guilherme estava na ação em busca de uma oportunidade como porteiro ou para atuar na recepção de pessoas. “Participei das edições anteriores, mas não consegui uma vaga pois houve um problema com o laudo médico. Já regularizei e vou continuar tentando”, finaliza.

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Confira as fotos do evento: 

Mais fotos: http://bit.ly/2VutuLq

Créditos: Fábio Nunes - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência