Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência

Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2025 | Horário: 15:18
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Prefeitura de São Paulo leva acessibilidade para pessoas com deficiência no Carnaval de 2025

Desfiles vão contar com audiodescrição e tradução em Libras

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), promove em mais um ano acessibilidade e inclusão no Carnaval de 2025, que acontece nos dias 28 de fevereiro, 1 e 2 de março. 

O primeiro recurso é a audiodescrição, feita para pessoas com deficiência visual e cegas. Este serviço de acessibilidade fornece detalhes sobre imagens, expressões faciais, figurinos, cenários e qualquer outra informação visual que compunham o contexto a ser descrito. 

A preparação para a audiodescrição acontece bem antes do dia dos desfiles. O profissional audiodescritor realiza uma pesquisa e recebe um material referente à cada escola de samba, com detalhes do que será apresentado na avenida. Assim, ele tem condições de enriquecer a descrição com a história da escola, dos sambas-enredo e das demais informações sobre o que será apresentado no Anhembi. 

O serviço será operacionalizado por meio de uma cabine instalada no Sambódromo, dentro da qual o audiodescritor transformará o que há de visual no desfile em verbal. A transmissão acontece em tempo real pelo canal do Youtube da secretaria (@smpedsp) para quem quiser assistir de casa. 

O segundo recurso é o Samba com as Mãos, lançado no último domingo (23), projeto que traduz em Libras os sambas-enredo das escolas do Grupo Especial e Grupo de Acesso I — este último incluso desde o Carnaval de 2023. 

As gravações foram realizadas em janeiro deste ano, na Fábrica do Samba. Foram interpretados 22 sambas do Grupo Especial e Grupo de Acesso com o apoio de integrantes das agremiações, intérpretes de Libras e surdos. 

Antes da etapa de gravação, há a fase de pesquisa. É necessário estudo e empenho específicos nesse tipo de interpretação, já que os sambas-enredo, muitas vezes, usam palavras de origem africana e ditos populares: isso exige do intérprete um trabalho em conjunto com o autor da letra, para que nada se perca e o contexto se mantenha. O projeto, do início à conclusão, é acompanhado por pessoas com deficiência auditiva. 

Os vídeos com as interpretações estão disponíveis nas redes sociais da SMPED (Youtube, Instagram, Facebook). 

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