Secretaria Municipal da Saúde

Quinta-feira, 18 de Março de 2021 | Horário: 18:00
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Como funciona a central de regulação de vagas na rede SUS da capital

Área faz a gestão de leitos para pacientes com Covid-19 na rede hospitalar da cidade de São Paulo

Eles são médicos, mas não atuam nos leitos hospitalares. No entanto, também estão na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19, pois atuam na Central de Regulação das Urgências e Emergências da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS), procurando vagas para pacientes com Covid-19 na rede hospitalar do município.

O trabalho é feito por trás dos computadores, mas os profissionais que operam as máquinas são essenciais no enfrentamento à pandemia, especialmente no momento de agravamento da situação, com aumento no número de casos, mortes e na difícil equação de conseguir leitos para uma quantidade cada vez maior de contaminados pelo coronavírus e que precisam de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Esses profissionais procuram por vagas nos hospitais e determinam as transferências para pacientes que aguardam na fila, explica a secretária-adjunta de Atenção Hospitalar da SMS, Marilande Marcolin.

Como funciona
Um solicitante, que pode ser uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou um pronto-socorro, faz o pedido da vaga na Central de Regulação. O médico que recebe a solicitação lê a ficha, e, se houver necessidade, discute com outros médicos qual o melhor recurso para o caso.

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A capital vive um momento de agravamento na pandemia nas duas últimas semanas, como mostram os atendimentos recebidos pela Central de Regulação. A área notou um aumento de atendimento nas UPAs e prontos-socorros de aproximadamente 50%, gerando aumento nas internações nas enfermarias e UTIs. O último Boletim Covid-19, divulgado na quarta-feira (17), trazia taxa de ocupação de 88% em leitos de Unidade de Terapia Intensiva na cidade.

O volume de atendimentos na Central de Regulação é um termômetro da velocidade no agravamento da pandemia. No início do mês de fevereiro, os médicos atendiam em média 200 casos por dia. Na sexta-feira, 12 de março, eram perto de mil. O número de casos regulados por pessoa passou de 30 a 50 casos para até 300.

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