SP Urbanismo

Sexta-feira, 21 de Junho de 2024 | Horário: 17:37
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Virada ODS: SP Urbanismo adota ações de desenvolvimento sustentável nos seus projetos

Infraestruturas verdes utilizadas para qualificar a absorção, retenção e escoamento das águas da chuva e o controle da poluição são premissas

Nos próximos dias 22 e 23 de junho, acontece a 3ª Edição da Virada ODS, evento que busca engajar a população para a promoção do desenvolvimento sustentável. E a SP Urbanismo adota em seus projetos ações que envolvem infraestrutura verde para a qualificação da drenagem e o controle da poluição. O Belvedere Roosevelt e o Eixo Histórico Ipiranga são algumas das propostas que apresentam soluções sustentáveis para São Paulo.

Um dos objetivos pactuados junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agenda 2030 é o desenvolvimento sustentável das cidades. Em 2018, o município de São Paulo aderiu voluntariamente a esse compromisso mundial e, desde então, a SP Urbanismo tem adotado em seus projetos urbanos o conceito de Soluções Baseadas na Natureza (SBNs).

Duas ações emblemáticas previstas nos projetos da empresa municipal têm sido os jardins de chuva e as biovaletas. Ações coordenadas pela Secretaria Municipal das Subprefeituras. Ambas estão relacionadas a obras de manutenção e melhoria da condição de absorção, retenção e escoamento de águas pluviais e de controle da poluição. As diferenças entre as intervenções são mínimas. Os jardins de chuva são áreas verdes inovadoras que somam a beleza de folhas e flores à funcionalidade de captação de águas pluviais. A biovaleta, ou valeta de biorretenção vegetadas, é semelhante ao jardim de chuva, mas geralmente refere-se a depressões lineares preenchidas com vegetação, solo e demais elementos filtrantes.

Um dos projetos da São Paulo Urbanismo que recebeu jardins de chuva foi o Belvedere Roosevelt, entregue pela Prefeitura em setembro de 2023. Instalado em uma área antes subutilizada e isolada da Praça Roosevelt, após o cruzamento da Rua Augusta, o espaço público também oferece a moradores e visitantes arquibancada para descanso, acesso para food truck, iluminação qualificada, novo piso e bicicletário.

Os jardins de chuva foram instalados na escadaria lateral do espaço, que se inicia na Rua Augusta e vai até o Viaduto Júlio de Mesquita Filho, sendo uma importante conexão para os pedestres. No local a infraestrutura verde não só absorve a água, mas também a filtra. A técnica, conhecida como fitorremediação, ajuda a reduzir a poluição de solo, água e até mesmo do ar.

Vale destacar que a preocupação com o meio ambiente se deu ao longo de todo o projeto do Belvedere Roosevelt. Parte do entulho do local foi usada na própria obra para reduzir o descarte de resíduos sólidos. Para evitar a contaminação dos jardins de chuva, a drenagem original foi mantida. O espaço ganhou novas árvores nativas para a composição de um ecossistema propício para a região. Um dos muros voltados ao Viaduto Júlio de Mesquita Filho ganhou vegetação da espécie unha-de-gato.

Outro exemplo que tem como norte o desenvolvimento sustentável é o projeto Eixo Histórico Ipiranga, concluído pela São Paulo Urbanismo e atualmente sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) e da SP-Obras para licitação das obras. Seu objetivo é requalificar a região do Ipiranga - que inclui a Avenida do Estado e a Avenida Tereza Cristina - com novas calçadas iluminadas, travessias sobre o Riacho do Ipiranga, obras de drenagem superficial para a redução de enchentes e áreas verdes para melhoria do microclima e incentivo ao uso dos espaços públicos para lazer.

Em linhas gerais, a iniciativa busca melhorar, com aplicação das chamadas Soluções baseadas na Natureza (SbN), - como jardins de chuva e biovaletas - o acesso de moradores e turistas ao Parque da Independência, local que abriga um conjunto tombado de ícones do patrimônio cultural nacional (Museu do Ipiranga, Monumento à Independência e a Casa do Grito). Após nove anos de obras, o espaço foi reaberto em setembro de 2022 para celebração do Bicentenário da Independência do Brasil.

Para a Avenida Tereza Cristina, onde ela conflui com a Avenida do Estado, é proposta uma praça que alinhará sustentabilidade e lazer. Isso porque, além de ajudar a reduzir as enchentes no local através de suas áreas verdes, o espaço ofertará, aos moradores da região, quadra poliesportiva com arquibancada e aparelhos de ginástica. Além disso, no outro lado da via, próxima do Museu do Ipiranga, será implantado um pequeno mirante com sistema de suporte às ações de microdrenagem.

No caso da Avenida do Estado, uma medida de destaque é a implantação de soluções sustentáveis de microdrenagem para melhorar as condições de absorção, retenção e escoamento de águas pluviais nesta região, além de mitigar efeitos de ilhas de calor e trazer conforto à população.

Importante destacar que planos urbanísticos coordenados pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e a São Paulo Urbanismo também apresentam soluções ambientais avançadas para diversas regiões do município. Clique aqui para saber mais



3ª edição da Virada ODS

A Virada ODS da Prefeitura de São Paulo mobiliza a sociedade em torno dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), adotados na Cúpula do Desenvolvimento Sustentável em 2015. O evento, que ocorrerá na Praça das Artes e no Vale do Anhangabaú, nos dias 22 e 23 de junho, inclui feira de artesanato, serviços públicos, atividades infantis, intervenções artísticas, palestras e shows. O Congresso ODS deste ano focará na educação e combate às desigualdades.

Clique aqui para saber mais

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