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Domingo, 25 de Maio de 2025 | Horário: 16:55
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Artistas celebram maior Virada Cultural da história de São Paulo com shows marcantes e agradecimentos emocionados

Cantores interagiram com o público nos palcos e enalteceram a iniciativa de levar cultura ao Centro e à periferia

Em um fim de semana marcado por uma maratona artística sem precedentes, São Paulo vive neste ano a maior edição da Virada Cultural de sua história. Com palcos instalados em todas as regiões da cidade, artistas de diferentes estilos se apresentaram para um público diverso, formado por paulistanos, turistas de outros estados e até de outros países. A descentralização e a diversidade foram os grandes destaques de um evento que transformou a capital em um imenso palco a céu aberto. Veja aqui a programação completa.

A cantora Luísa Sonza, que se apresentou no sábado na Brasilândia, Zona Norte, e neste domingo, em Campo Limpo, Zona Sul, celebrou sua participação em dois palcos distintos. “Amanhã é o último. Um beijo para todo mundo. Fico muito feliz de estar aqui, obrigado Virada Cultural pelo convite e obrigado por me deixar fazer esses dois últimos shows, nesses dois lugares. Muito obrigado, Brasilândia!”, disse a artista, emocionada, ao encerrar sua participação no sábado.

Outro destaque foi o cantor João Gomes, que se apresentou neste domingo no M’Boi Mirim, na Zona Sul, e encerra os shows no Anhangabaú, às 18h. “Estou muito feliz por fazer parte da Virada Cultural, com a galera toda presente. A gente rodar São Paulo e ver essa alegria, todos curtindo os shows, o que há de melhor, fico muito orgulhoso por fazer parte disso”, declarou.

O palco montado no Vale do Anhangabaú, no Centro da capital, recebeu grandes nomes da música logo nas primeiras horas da Virada. Após a apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis, Simoninha e Luciana Mello deram a largada no sábado. Em seguida, o cantor Belo emocionou o público com seu show e aproveitou para exaltar o caráter popular do evento. “A Virada Cultural é uma festa do povo e quero parabenizar o prefeito Ricardo Nunes. Como paulistano, sou um cara que sempre viveu nas periferias. Acho que a Virada é extremamente essencial para levar arte e cultura, além de empregar tanta gente numa cidade tão potente como São Paulo.”

“Sou aqui de São Paulo e sou muito grato por todo o amor e carinho que recebo. Aqui é combustível para que eu sempre esteja na mídia, levando a minha música. A Virada Cultural é uma festa do povo e para o povo. Uma festa maravilhosa e agradeço por estar aqui nessa noite” disse Belo.

Luciana Mello ainda destacou a importância da gratuidade. “Eu adoro fazer a Virada Cultural. Fico muito feliz quando tem esses shows de graça para a população, pra quem quiser ver. São Paulo é esse polo cultural gigantesco, com todo tipo de apresentação pra todo mundo. Se eu pudesse, estaria todos os anos na Virada.”

“Foi uma honra estar aqui na Virada e tocar aqui em São Paulo, esse lugar tão lindo”, disse o cantor Silva ao encerrar as apresentações no Anhangabaú, na noite de sábado.

Na Zona Norte, o cantor e compositor Toni Garrido subiu ao palco Freguesia/Brasilândia às 19h30 do sábado, agitando o público com a canção "Pensamento". “O nome aqui hoje é diversidade, alegria, troca, muita coisa para se ver. As pessoas saíram de casa a fim de deixar o dia melhor. Um marco, uma comemoração, de uma grande Virada”, resumiu.

No Ipiranga, Zona Sul, quem levou energia para o palco foi o rapper Xamã, que vibrou com a oportunidade de se apresentar em um novo território. “Acho incrível essa oportunidade de tocar em palcos novos. Às vezes, o ingresso é caro. É uma oportunidade e tanto de trazer o artista para dentro do seu bairro. Estou muito feliz de tocar e me apresentar para a galera”, afirmou.

Nas primeiras horas do domingo, o palco do Choro, no Centro, foi o cenário de uma comemoração especial: o flautista e saxofonista João Poleto celebrou seus 60 anos com um show ao nascer do sol. “Começamos com o sol nascendo, aquecendo os corações do público. Foi bem linda a apresentação. O choro é a música instrumental mais importante do Brasil, é a primeira música urbana do país. Ela é de 1840, é uma coisa impressionante. E é um tesouro nosso que é admirado no mundo inteiro e faz parte da nossa cultura popular”, declarou.

Já no palco do Anhangabaú, a cantora Liniker disse que esse será seu “show de estádio” e mandou uma mensagem especial para a plateia, que lotou o Vale desde as primeiras horas deste domingo para ver a apresentação. “Hoje é um dia histórico. Estou vivendo momentos que jamais pensei viver. São dez anos de carreira e saber que estamos todos aqui pela mesma música, a mesma música que me fez ter coragem para fazer o que eu faço há dez anos, é muito especial.”

Para o secretário municipal de Cultura, Totó Parente, esta edição ficará na história pela sua abrangência e diversidade: “Todos os palcos, no Centro e na periferia, lotados de pessoas, a cidade inteira com muitas atrações. É uma Virada diversa, que atende a periferia, o Centro e é a maior festa cultural do Hemisfério Sul. Uma festa multicultural, com cinema, música, literatura, levando a cultura para quem mais precisa.”

Leia aqui a cobertura do primeiro dia da Virada Cultural 2025.

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