Notícia na íntegra

Domingo, 25 de Maio de 2025 | Horário: 15:10
Compartilhe:

Periferia em festa: palcos lotados nos shows da Virada Cultural 2025 nos bairros

Público cantou com seus artistas preferidos e teve até cantor que desceu do palco para cantar no meio da multidão

Nos 16 grandes palcos da Virada Cultural 2025, a energia do público e a animação dos artistas comprovam que a Prefeitura acertou em cheio ao levar grandes nomes da música para a periferia. Todos os palcos estão lotando, com a população cantando alto os sucessos dos seus ídolos, que fizeram declarações de amor a São Paulo e até desceram do palco para cantar com a multidão.  Veja a programação completa aqui.

Ao constatar o grande sucesso da Virada Cultural 2025 nos bairros, ainda na noite de sábado (24), o prefeito Ricardo Nunes disse que todos os palcos da cidade estavam lotados. “É essencial democratizar o acesso à cultura, oferecendo eventos gratuitos com artistas renomados próximos às residências da população. Além de ser um espaço de trabalho e desenvolvimento econômico, a cidade precisa proporcionar lazer e movimento cultural para todos.”

Mais cedo, também no sábado, diante de uma multidão no M’Boi Mirim, no extremo da Zona Sul da cidade, o cantor Pablo, Rei da Sofrência, levou o público à loucura ao descer do palco para cantar com os fãs. No microfone, falou de sua alegria de estar em São Paulo. “Quero agradecer a presença de cada um de vocês aqui nessa noite, meu muito obrigado de verdade a todos envolvidos nessa festa, especialmente a Prefeitura de São Paulo”, disse o cantor.

Num outro extremo dali, na Zona Norte da cidade, a cantora Luísa Sonza lotou o palco Brasilândia. “Fico muito feliz de estar aqui, obrigado Virada Cultural pelo convite e obrigada por me deixar fazer esses dois últimos shows, nesses dois lugares, muito obrigada”, disse, referindo-se ao show na Brasilândia, no sábado, e ao deste domingo, no Campo Limpo, Zona Sul. Antes dela, o cantor Toni Garrido também havia caído nos braços do público e desceu do palco para cantar no meio da multidão.

Na plateia, o estagiário de psicologia Luan Miguel dos Santos Magalhães, 21 anos, estava empolgado pelo show de Luísa, de quem é fã. “Estou adorando poder ver um show de graça, principalmente a Luísa Sonza, que nunca tinha assistido. Cheguei cedo para pegar um bom lugar. Estou muito empolgado, até porque é um show de graça que a gente não costuma encontrar todo dia."

Quem curtiu as apresentações levou para casa momentos inesquecíveis, como afirma o motorista Edinaldo da Silva, de 47 anos, morador do Grajaú, na Zona Sul, para quem a Prefeitura está de “parabéns” por levar atrações para os bairros. “Hoje vi o Pablo, o Beto Barbosa. Como não estou viajando, consigo me divertir e trazer minha filha. O pessoal forneceu água, vi muita gente cuidando da segurança e isso é muito bom.”

A psicóloga Ketelyn Amaral, 23 anos, também foi ao M’ Boi Mirim para curtir o show do Pablo, no sábado. “A Virada Cultural na periferia é muito importante, pois dá oportunidade a quem não tem condições de ir para um show. Então todos têm a oportunidade de vir, é gratuito, então todos podem conhecer os artistas que gostam, com segurança, que melhorou muito.”

Proprietário de um mercado ao lado do palco M' Boi Mirim, o comerciante Izael Rodrigues, 50 anos, está feliz com o aumento das vendas. "Estou há três anos nesse mercadinho e fico feliz, pois é um evento que chama muitas pessoas, de todas as idades, famílias que acabam passando aqui para comprar um refrigerante, um salgadinho. Um aumento de até 70% comparando com um sábado comum, e seria até maior se eu vendesse bebida alcoólica, mas não vendo. Estou muito feliz".

No domingo, o especialista em educação Bruno da Silva Gomes, 39 anos, que foi curtir os shows do Maneva e do Péricles com o filho em Guaianases, na Zona Leste, disse que ter os palcos nos bairros, além de trazer entretenimento, leva lucro aos comerciantes com o público que vai prestigiar os shows. "A segurança e a infraestrutura disponibilizadas pela Prefeitura nos deixam seguros para aproveitar os palcos espalhados pela cidade. Moramos na Zona Norte, temos palco lá, mas o que nos interessa está aqui, um pouco distante, mas está tudo funcionando, temos transporte para viabilizar a nossa vinda, e não vejo problema nenhum em vir para cá. Todos ganham: a população e os comerciantes da região", disse.

“Ter um show desse perto de casa é realmente muito bom, ainda mais de graça. Muita gente aqui não conseguiria nunca ir a um show em estádio, onde além de ser longe é caro, e isso é importante na Virada, fazer com que todos se sintam parte, incluídos”, disse a lojista Maria de Jesus Coelho, 56 anos, durante o show do cantor João Gomes, no palco M’Boi Mirim, na Zona Sul, neste domingo.

Leia aqui a cobertura da Virada Cultural 2025.

 

Leia também:

collections
Galeria de imagens

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
E-mail:
  imprensa@prefeitura.sp.gov.br
Facebook I  Twitter I  Instagram I  TikTok I  YouTube I  Acervo de Vídeos I  LinkedIn