Prefeitura de São Paulo

Por: Larissa Rodrigues

Em 15 de maio é celebrado o ‘Dia do Assistente Social’, uma data dedicada ao reconhecimento e valorização de profissionais que atuam com empatia, compromisso e responsabilidade para garantir os direitos e a dignidade da população mais vulnerável

O assistente social possui papel fundamental na promoção da justiça social e na garantia de acesso a políticas públicas essenciais, como saúde, educação, moradia e assistência. Na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) conta com diversos desses trabalhadores na composição das equipes de todos os seus serviços, desde a proteção social básica até a especial, atuando nas ruas e nos equipamentos de convivência e acolhimento, assegurando o atendimento de quem mais precisa.

Viviane Alves, 45, é uma dessas profissionais e há 13 anos ela se dedica ao próximo. Inspirada pela própria mãe, que sempre lutou pelos direitos da comunidade onde vivia, Viviane decidiu seguir um caminho semelhante: o de dar voz a quem, muitas vezes, é silenciado.

“O que me motivou a escolher a profissão foi eu acreditar na mudança do ser humano. Foi perceber eu tenho uma escuta, e essa escuta ativa, de quando você percebe as suas qualificações, você quer compartilhar, multiplicar isso no mundo. Então eu escolhi ser assistente social devido ter essa preocupação com o coletivo, ter essa preocupação com o outro e acreditar numa mudança e numa transformação”, conta.

Viviane em seu escritório no SASF São Luís II - Foto: Larissa Rodrigues/SMADS
 

Atuando no Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica (SASF) São Luís II, localizado no território do M’Boi Mirim, na zona sul da capital, ela acompanha mensalmente cerca de mil famílias, identificando demandas, promovendo o acesso a benefícios e programas sociais, fortalecendo vínculos familiares e comunitários, além de contribuir para o protagonismo e a autonomia dessas pessoas.

“As lembranças boas atuando no SASF são aquelas de quando você consegue enxergar o sorriso de uma criança, quando você consegue direcionar esse ser humano onde ele pode acreditar que há vida, há transformação, acreditar na sua resiliência, na sua potência como pessoa”, afirma.

Para Viviane, ser assistente social é, acima de tudo, um ato de resiliência e dedicação ao próximo. Mesmo diante das dificuldades, ela acredita que o mais importante é estar ao lado das pessoas, ajudando a construir caminhos possíveis.

“Diante da dificuldade eu acho que sempre há um direcionamento, não que tenha uma solução para tudo, não penso que o assistente social vai resolver o que está ali, mas vai amenizar e tentar buscar um direcionamento para que possa ser transformada aquela situação”, finaliza.