Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social

Quarta-feira, 13 de Junho de 2018 | Horário: 15:17
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SMADS promove campanha contra o trabalho infantil

Orientadores irão conscientizar a população contra essa prática. Ações serão intensificadas durante os jogos do Brasil

Texto: Lara Machado
Foto: Divulgação

Começou nesta terça-feira (12/06) a campanha “Copa sem Trabalho Infantil” da Rede Peteca com apoio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). A data foi escolhida pois marca o Dia Mundial do Combate ao Trabalho Infantil e tem como objetivo alertar a comunidade sobre esta realidade, prática que deve ser amplamente combatida no Brasil. Orientadores socioeducativos do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) circularam na Vila Madalena, Vila Olímpia e outras regiões distribuindo cartazes em bares, comércios e equipamentos públicos.

Com o início da Copa do Mundo, haverá aumento do número de clientes nos bares da cidade e, consequentemente, maior presença de vendedores ambulantes nos arredores destes locais. A iniciativa da Prefeitura de São Paulo busca combater violações dos direitos de crianças e adolescentes que atuam nesse tipo de atividade e será desenvolvida na abertura e nos dias dos jogos do Brasil.

O lançamento da campanha foi marcado por meio de ações como distribuição de panfletos e cartazes para a população (clientes de bares, comércio etc), além da identificação dos orientadores com o uso de camisetas da campanha “Chega de Trabalho Infantil”.

Além da distribuição do material informativo, a SMADS também reforçará a busca ativa já realizada diariamente pelos orientadores socioeducativos. Eles irão circular nos distritos para identificar e encaminhar crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil ao SEAS, de acordo com o endereço de origem da família.

Para denunciar basta ligar para a Central 156 ou registrar pelo site da Prefeitura de São Paulo e informar que viu uma criança trabalhando.

Elizabeth Ress, da Coordenação de Proteção Social Especial, reforça a importância da população em denunciar a prática pelo 156. “Temos que buscar de todas as formas erradicar o uso da mão de obra infantil. Contamos com as pessoas que façam a sua parte e avisem se perceberem situação desse tipo de trabalho”.

São considerados trabalho infantil pequenos serviços como engraxate, carregador, flanelinha, catador, rodinho, vendedor de produtos ou atividades artísticas nas ruas como malabaristas ou outros que gerem recursos materiais. 

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