Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Prefeitura de São Paulo organiza evento online em mobilização ao dia 18 de maio
Texto: Natalia Nora Marques
Fotos: Wagner Origenes
O Seminário Virtual em Mobilização ao 18 de Maio transmitiu três atividades ao vivo para mais de 2 mil espectadores ao longo do dia, a plataforma utilizada foi o canal do YouTube da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). As discussões começaram com as políticas públicas adotadas para o combate e prevenção ao abuso e exploração sexual infantil, trataram das dificuldades agravadas pela pandemia e trouxeram diversos dados e reflexões para se pensar as formas de proteger crianças e adolescentes.
A primeira mesa teve participação da Secretária-Adjunta (SMDHC) - Juliana Armede, Núcleo da Política Municipal integrada pela Primeira Infância (SGM) - Raissa Gambi, Saúde Integral às Pessoas Vítimas de Violência (SMS) - Cássia Ribeiro, Divisão de Gestão Democrática e Programas Intersecretariais (SME) - Rogério da Silva e Cleuber Gonçalves, Proteção Social Especial (SMADS) - Priscila Scharth, Defensoria Pública do Estado de São Paulo - Ana Carolina Schawan, e foi mediada por Jorge Floriani (CMESCA).
No seminário, Juliana Armede reforçou uma visão pouco conhecida a respeito da exploração sexual infantil, segundo ela, “essa é a forma mais cruel de trabalho infantil”. Ainda nessa atividade, Priscila Scharth apresentou diversos dados colhidos a partir dos Serviços de Proteção Social à Criança e Adolescente Vítimas de Violência, abuso e exploração sexual (SPVV) do município. Ela destacou que “dentro da assistência social, o núcleo familiar é a centralidade da atuação”, o que permite “a interrupção do ciclo de violência” que geralmente acontece ao longo das gerações.
A segunda mesa foi aberta pela secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento social, Berenice Giannella, e teve participação de Adriana Alvarenga (UNICEF); Cassandra França (UFMG); Cristina Cordeiro, Instituto Conhecimento Liberta; Roberta Bodião, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; e foi mediada por Creusa Santos (SPVV Freguesia do Ó).
Giannella deu início à segunda atividade mostrando a importância de que os casos de violência e exploração sexual não sejam naturalizados e que sejam sempre denunciados. Ela relembrou que, devido à atuação do prefeito Bruno Covas, “São Paulo foi a primeira cidade a assinar o pacto global pelo enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, o que inclui a violência sexual”.
A última mesa do dia foi apresentada por estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professor Franklin Augusto de Moura Campos. Os integrantes do grêmio estudantil comandaram um debate sobre violência infanto-juvenil, reforçando a importância da atuação dos próprios jovens na prevenção e combate desse tipo de violência. A aluna e presidente do grêmio, Geovana Pereira, relembrou a necessidade das crianças e dos adolescentes estarem cientes dos limites que devem ser respeitados com relação aos seus corpos. “Como muitas famílias não falam a respeito desses limites, as escolas são muito importantes no processo de denúncia”.
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