Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Cras Cidade Ademar II faz seis anos e elege a Negritude como tema central das comemorações
Texto: Júlia Alves
Fotos: Acervo
Mais de 80 pessoas participaram das comemorações pelos seis anos do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), Cidade Ademar II, no distrito de mesmo nome, na Zona Sul, em 26 de novembro. Sob o tema “Qual é a Cor da Cidade Ademar”, proposto pela equipe técnica, jovens acompanhados pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), Sistema Único de Assistência Social da Supervisão de Assistência Social (agente Suas, da SAS), e serviços de Medidas Socioeducativas da região (MSE) celebraram a data reverenciando questões da Negritude em diferentes atividades que incluíram arte, grafite, rodas de conversa e muita música.
O aniversário do serviço coincide com o mês da Consciência Negra e, por esse motivo, discussões sobre a origem e o significado do 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra, estiveram em evidência.
Em uma das atividades, a História do Brasil foi contada por Bibo, representante do Coletivo Discotekombi, a partir do olhar descolonizado de quem curte muita música representada pelos Discos de Vinil. Bibo falou sobre os gêneros musicais e a importância dos artistas negros na formação cultural brasileira em diferentes épocas.
Um enorme grafite foi feito nos muros do Cras e, nele, a frase “Diga Não ao Racismo” foi gravada de forma alegre e colorida.
Também houve customização de latas com imagens de pessoas que se tornaram célebres em seus ramos de atividade por valorizarem a cultura negra e simbolizarem resistência e representatividade ao redor do mundo. As latas ficaram novas e lindas com a arte de Gelson, do MSE Pedreira. Em uma delas, é possível ver a cantora Rihanna.
Os jovens tiveram acesso ainda a uma animada roda de conversa sobre as questões da negritude e suas manifestações na região de Cidade Ademar. Como base dessa conversa, foram utilizados dados sobre raça e gênero relacionados aos atendimentos feitos pelo serviço durante a pandemia de Covid-19. Os dados foram extraídos de um trabalho feito por Geórgia Matos, estagiária do Cras.
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