Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Atendidas do CAE Casarão Brasil celebram o Dia Internacional da mulher
Texto: Victor Benevides
Fotos: Victor Benevides
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Centro de Acolhida Especial (CAE) ‘Casarão Brasil’, na região sul, realizou um almoço especial para as acolhidas, no qual o prato principal foi uma deliciosa e completa feijoada,com pavê de sobremesa. A atividade marca não apenas o dia, mas o mês da mulher no CAE. Além do almoço, as acolhidas puderam apreciar a desempenho artístico da drag queen Tchaka, que promoveu ainda dinâmicas em conjunto com todas.
“O dia da mulher é todo dia”, é com esse pensamento que as acolhidas refletem sobre a importância da data.
Em tarde ensolarada, Ramonna e Nickyta conversam juntas sobre seus anseios e, principalmente, sobre o significado de um dia como este.
Ramonna Rodriguez, 19, é paulistana, do Capão Redondo e afirma: “Depois que eu me entendi mulher, eu senti o peso que esse dia carrega.”, conta a jovem, que também faz uma breve relação do mês da visibilidade trans com o mês da mulher “Acabamos de sair do mês da Visibilidade Trans e Travesti e estamos entrando agora no mês da mulher. É importante usar esse espaço de tempo para propagar informação e acabar com o preconceito”, completou.
Nickyta, 25, enfermeira, veio da Tunísia e está no Brasil há oito meses, aprendendo o português e a ‘resiliência brasileira’. É muçulmana, mas não ficou de fora da celebração. “As meninas e os profissionais sabem da minha religião, não podia comer a feijoada por conta da carne de porco, então, cozinharam uma carne de panela pra mim”, afirma a enfermeira.
A acolhida deseja continuar trabalhando no Brasil. “Tenho três formações na área, assim que aprender o português vou voltar para o mercado de trabalho”, completa Nickyta, quem ainda fez questão de deixar uma mensagem final: Dia da mulher é todo dia”.
Rede socioassistencial
Os CAE’s são espaços de acolhimento e convivência de pessoas em situação de rua ou vulnerabilidade social e o acesso deverá ser feito através das unidades do por um dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) ou por agentes do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS).
A SMADS dispõe de quatro equipamentos que totalizam 150 vagas para pessoas transexuais.
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