Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Centro dia para Idosos em São Mateus realiza gincanas e incentivam o pensamento financeiro em seus atendidos
Texto: Arthur Silvestre
Fotos: Acervo
O Centro Dia para Idosos (CDI) – Recanto do Amor, localizado em São Mateus, na zona leste de São Paulo, realiza, semanalmente, gincanas e atividades com seus atendidos, que vão de jogos como boliche e arremesso de argola a caças ao tesouro e sessões conjuntas de bingo.
O grande diferencial do serviço, que conta com 31 atendidos, é um sistema implementado por eles, que se baseia em uma moeda interna como recompensa por participar e suceder nas atividades. O dinheiro, nomeado de “Reais CDI”, é a forma como o serviço encontrou para proporcionar aos idosos a sensação de independência financeira, que muitas vezes se encontra ausente na vida de pessoas de idade, já que podem obter o “dinheiro” através de suas próprias ações, e utilizá-lo na “lojinha” do Centro. O sistema também é uma forma de incentivar os atendidos a participarem das atividades e gincanas que o CDI proporciona, e gera interação e trabalho em equipe entre os idosos.
As gincanas ocorrem geralmente às sextas-feiras, e englobam diversas modalidades diferentes, como: boliche, arremesso de argola, jogo da velha, arremesso de dardos, bingo, damas, dominó e diversas outras atividades. Ao decorrer do mês, os participantes das gincanas acumulam pontos por participarem e sucederem nas mesmas e, ao final do mês, realizam uma premiação em “reais CDI” para os atendidos.
O dinheiro da casa pode ser utilizado em uma espécie de loja dentro do próprio local, apelidada de “Loja CDI”, onde nada é realmente comercializado. A moeda de troca é exclusivamente a criada por eles, e a loja conta com roupas femininas, masculinas, calçados e acessórios, que são recebidos através de doações ao local, todos em excelente estado, e etiquetadas com o nome “Loja CDI” e tamanho da peça.
“Eles podem usar, de forma lúdica, na nossa lojinha. Assim, exercemos o poder de compra dos idosos, que muitas vezes não têm a opção sequer de comprarem as próprias roupas, ou administrar o próprio dinheiro”, contou Sandra Feitosa dos Santos, de 39 anos, gerente do CDI.
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