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Sexta-feira, 30 de Junho de 2023 | Horário: 10:50
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Professora da Prefeitura de São Paulo se destaca por elaborar projetos sobre Educação Antirracista

Ana Gilda Leocádio, da EMEF Professor Nelson Pimentel Queiroz, também atua na luta pelos direitos das mulheres, refugiados e povos indígenas

A educadora Ana Gilda Leocádio, da EMEF Professor Nelson Pimentel Queiroz, da Prefeitura de São Paulo, tem se destacado nos últimos anos por elaborar uma série de projetos sobre Educação Antirracista. Ativista pelos direitos das mulheres e dos negros, co-autora do livro “Linebeiju: Literatura Negro-Brasileira do Encantamento Infantil e Juvenil” ao escrever o capítulo “Abdemi e seu vestido amarelo”, contadora de histórias e professora de Inglês. 

Usando materiais afrorreferenciados, a ativista se apropria de bonecas, livros, vídeos, filmes, músicas e quadros relevantes para a cultura negra para elaborar projetos e trabalhos que abordem pautas sociais relevantes, como questões de gênero, equidade e racismo.

“A naturalização do racismo é muito perigosa na Educação, porque ele é um impeditivo do ir e vir dos negros. Por isso é tão importante combater atitudes racistas desde o começo, ainda na Educação Infantil, para que a criança cresça entendendo sobre a importância desse tema”.

 Para isso, Ana Gilda utiliza a Língua Inglesa para realizar discussões com os estudantes, ressaltando e salientando a riqueza da cultura negra no mundo. Em suas aulas, ela introduz tanto personagens negros históricos (como Nelson Mandela) quanto personalidades menos conhecidas pelo público em geral (como a escritora nigeriana Chimamanda Adichie  e a cientista brasileira Jaqueline Goes), mas que também possuem extrema relevância.

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Além disso, Ana sempre acompanha os noticiários para discutir sobre o racismo estrutural que permeia até hoje a nossa sociedade. O caso de Vinícius Júnior, jogador de futebol brasileiro que recentemente sofreu ataques racistas na Espanha (Link para um novo sítio), é um exemplo.

Apesar de dar mais destaque a assuntos relacionados aos povos africanos e afro-brasileiros, a contadora de histórias também contribui com a Educação Antirracista ao tratar dos refugiados e dos povos indígenas.

A ativista lembrou que sua motivação para começar a realizar esses projetos antirracistas em sala de aula foi quando percebeu que muitos estudantes realizavam seus trabalhos de TCA (Trabalho de Conclusão do Autoral) sobre o racismo e pediam para ela ser tutora:

“Quando os alunos faziam esses trabalhos, percebiam que tinham liberdade para falar comigo. Eles notavam quem eu era e contavam o quanto o racismo era presente na vida delas, principalmente na escola. E ouvir esses relatos me entristeceu de tal forma que eu decidi abordar isso com mais frequência nas aulas para amenizar o racismo e a escola ser um espaço seguro, para que as crianças saíssem de lá com grandes sonhos, e não sem esperança apenas pelo fato de serem negros”, finalizou.

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