Secretaria Municipal da Saúde
Hanseníase
Ações de vigilância epidemiológica e controle dos casos notificados
A Secretaria Municipal da Saúde, desenvolve um conjunto de ações de vigilância que visam o controle e eliminação da doença, de acordo com os princípios do SUS, fortalecendo a vigilância epidemiológica, a promoção à saúde, a educação continuada e a assistência integral aos doentes.
Todas as unidades básicas de saúde do município devem realizar a consulta dirigida a suspensão da doença e quando for um caso suspeito, o mesmo deverá ser encaminhado a uma unidade de referência de hanseníase (UR), para a confirmação diagnóstica, tratamento, acompanhamento e exame de seus contatos intradomiciliares.
A vigilância epidemiológica visa a produção e a divulgação das informações que subsidiam a análise e avaliação das ações de controle da hanseníase.
O município de São Paulo, desde o ano de 2.000, alcançou o objetivo da Organização Mundial da Saúde de reduzir a prevalência para menos de 1 caso por 10.000 habitantes. Desde então, a detecção de casos novos vem diminuindo, o que reflete um trabalho sincronizado entre vigilância, educação em saúde e assistência.
Utilizando como uma das estratégias de ação a Campanha Anual, geralmente realizada entre os meses outubro e novembro, a divulgação de sinais e sintomas na coletividade, o treinamento dos profissionais da rede pública e o apoio da mídia, favorecem a detecção de casos novos e permite ao município permanecer em constante vigilância.
Nº de casos de Hanseníase em Registro Ativo e Coeficiente de Prevalência* do Município de São Paulo – Série Histórica de 2010 a 2022
Ano de diagnóstico
|
Registro ativo
|
Coef. Prevalência*
|
2010
|
323
|
0,29
|
2011
|
299
|
0,26
|
2012
|
289
|
0,25
|
2013
|
260
|
0,23
|
2014
|
216
|
0,19
|
2015
|
229
|
0,20
|
2016
|
177
|
0,15
|
2017
|
164
|
0,14
|
2018
|
188
|
0,16
|
2019
|
185
|
0,16
|
2020
|
159
|
0,13
|
2021
|
164
|
0,14
|
2022
|
156
|
0,13
|
* Prevalência por 10.000 habitantes
Dados atualizados em Maio de 2023
Nº de casos novos de Hanseníase e Coeficiente de Detecção* Geral e em <15 anos por ano de diagnóstico no Município de São Paulo - Série Histórica de 2010 a 2022
Ano de diagnóstico
|
Nº de casos em < 15 anos
|
Coef Detecção < 15 anos*
|
Total de casos novos
|
Coef. detecção Geral*
|
2010
|
23
|
0,90
|
254
|
2,26
|
2011
|
11
|
0,42
|
242
|
2,14
|
2012
|
8
|
0,34
|
227
|
1,99
|
2013
|
2
|
0,13
|
176
|
1,54
|
2014
|
6
|
0,30
|
158
|
1,37
|
2015
|
3
|
0,10
|
170
|
1,47
|
2016
|
2
|
0,10
|
129
|
1,11
|
2017
|
4
|
0,09
|
116
|
0,99
|
2018
|
1
|
0,04
|
130
|
1,11
|
2019
|
2
|
0,08
|
120
|
1,02
|
2020
|
4
|
0,19
|
99
|
0,83
|
2021
|
4
|
0,18
|
111
|
0,93
|
2022
|
1
|
0,04
|
122
|
1,02
|
* Detecção por 100.000 habitantes
Dados atualizados em Maio de 2023
Casos diagnosticados, casos em registro ativo, coeficiente de detecção e coeficiente de prevalência no Município de São Paulo - Série Histórica de 2022 a 2022
* Prevalência por 10.000 habitantes
* Detecção por 100.000 habitantes
Dados das Campanhas de Hanseníase - Série Histórica - Clique na figura:
Dados Epidemiológicos - Série Histórica - Clique na figura: