SP Regula
Prefeitura determina 15 dias para consórcio solucionar problemas na iluminação
O secretário Municipal de Serviços, Simão Pedro, reuniu-se nesta quinta (6) com representantes do consórcio SP Luz, responsável pela gestão da iluminação pública na cidade de São Paulo. No encontro, o secretário determinou um prazo de 15 dias para que a empresa solucione os problemas de iluminação em 643 pontos, que constam em relatório solicitado pela Prefeitura à Polícia Militar, entregue no início deste ano.
Após a entrega do documento, cerca de 400 locais apontados receberam varredura e parte deles já tiveram os problemas solucionados, mas o objetivo é que as intervenções sejam feitas em todos os pontos nas próximas duas semanas.
“É um relatório de janeiro. Então, muitos dos pontos já tiveram soluções, mas pedi uma varredura e dei o prazo de 15 dias para que nós solucionássemos todos esses problemas”, afirmou o secretário.
Será publicada uma portaria intersecretarial das secretarias do Verde e Meio Ambiente e Subprefeituras, que autorizará o consórcio SPLuz a realizar podas de árvores que estejam obstruindo pontos de iluminação.
Sindicância
O secretário Simão Pedro pediu celeridade na apuração da sindicância aberta pelo consórcio SP Luz para ajudar a investigação da polícia nos casos de furtos e roubos de cabos elétricos. Na última quarta-feira (5), seis pessoas foram presas pela Polícia Civil por furto e receptação de cabos na Barra Funda. Quatro eram funcionários do consórcio.
Relatório da Prefeitura entregue ao secretário Estadual da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, aponta que, de janeiro a maio deste ano, 788 quilômetros de cabos elétricos foram furtados da iluminação pública da cidade e mais de 3,5 mil ocorrências foram registradas na polícia.
Modelo
O contrato com a SPLuz, que venceria em julho, foi prorrogado até o fim de 2013. O secretário Simão Pedro diz que a Prefeitura pensa em um novo modelo de iluminação para a cidade a partir de 2014. “Há uma vontade do prefeito em modernizar e melhorar a iluminação da cidade, pois ele sabe que isso significa mais qualidade de vida, mais segurança para as pessoas saírem e se apropriarem dos espaços públicos sem medo”, explicou.