Secretaria Municipal de Cultura
May Brooking Negrão
“Hoje a multidisciplinaridade é uma necessidade nas bibliotecas.”
Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009 | Horário: 18:51
May Brooking Negrão nasceu no Rio de Janeiro, mas aos quatro anos mudou-se com a família para São Paulo, onde cresceu. A “paulistana de origem carioca” , como se refere, lia desde muito jovem e tinha o hábito de emprestar livros na Biblioteca Mário de Andrade. Motivada pelo prazer da leitura, resolveu cursar Biblioteconomia.
Como bibliotecária, trabalhou em diversas bibliotecas, como no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e na Faculdade de Medicina da USP. No Sistema de Bibliotecas do Município foi chefe da Seção de Planejamento, realizando uma importante pesquisa sobre o funcionamento das bibliotecas públicas na Europa, defendendo sempre o conceito de biblioteca como “centro cultural” e de um espaço vivo. Em 1977, tornou-se diretora do Departamento de Bibliotecas Públicas - órgão criado em 1975.
Na sua gestão, desenvolveu importantes projetos, como o “Escritor na Biblioteca” e também, junto à Secretaria de Educação do Município, programas de incentivo à pesquisa com alunos das escolas municipais. Procurou implementar um processo de automação e ainda estimular a formação de bibliotecários como pesquisadores sobre bibliotecas. Em 1983, fez mestrado, motivada pelo seu trabalho na BMA, sobre a criação e consolidação da própria Biblioteca Pública Municipal de São Paulo.
Aposentada em 1991, continuou trabalhando na organização de acervos e bibliotecas, especialmente com a Bireme (Centro latino-americano de informação e ciência da saúde). Reconhecida por seu trabalho e conhecimento em bibliotecas, May Brooking conta que não mantém uma biblioteca particular e nem guarda livros em casa, porque para ela “o livro tem que movimentar”.
• Origem familiar e formação escolar e acadêmica • Primeiros contatos com a BMA • Direção da BMA • Aquisição e doação de livros na BMA • Programação cultural • Concepção da Biblioteca como um centro cultural • Projeto atual de reforma da BMA • Intercâmbio internacional • Concepção do projeto do Centro Cultural São Paulo e transferência do acervo • Decadência da BMA • Formação de público para uso da BMA • Diálogo com o diretor Luís Francisco • Capacitação dos funcionários e formação do bibliotecário • Automação de bibliotecas: PRODAM, Alexandria, DOBS • Livros marcantes e revisitados
Biblioteca Circulante Colégio das Cônegas de Santo Agostinho Escola Sede Sapientiae
- Integrar o acervo com as universidades e áreas de pesquisa;
- A publicação da Biblioteca (o antigo Boletim Bibliográfico) deve explorar mais o acervo da BMA;
- Ter um bibliotecário para pesquisar sobre a BMA e sua história;
- Resgatar seu papel de pólo cultural da cidade e disseminador de informação.
data 02/10/2007 duração 80 minutos mídia 1 DVD / 1miniDV transcrição 30 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade pesquisa Daisy Perelmutter / Mariana Cordeiro Serra / Alexandre Nakamura direção audiovisual Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira
Como bibliotecária, trabalhou em diversas bibliotecas, como no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e na Faculdade de Medicina da USP. No Sistema de Bibliotecas do Município foi chefe da Seção de Planejamento, realizando uma importante pesquisa sobre o funcionamento das bibliotecas públicas na Europa, defendendo sempre o conceito de biblioteca como “centro cultural” e de um espaço vivo. Em 1977, tornou-se diretora do Departamento de Bibliotecas Públicas - órgão criado em 1975.
Na sua gestão, desenvolveu importantes projetos, como o “Escritor na Biblioteca” e também, junto à Secretaria de Educação do Município, programas de incentivo à pesquisa com alunos das escolas municipais. Procurou implementar um processo de automação e ainda estimular a formação de bibliotecários como pesquisadores sobre bibliotecas. Em 1983, fez mestrado, motivada pelo seu trabalho na BMA, sobre a criação e consolidação da própria Biblioteca Pública Municipal de São Paulo.
Aposentada em 1991, continuou trabalhando na organização de acervos e bibliotecas, especialmente com a Bireme (Centro latino-americano de informação e ciência da saúde). Reconhecida por seu trabalho e conhecimento em bibliotecas, May Brooking conta que não mantém uma biblioteca particular e nem guarda livros em casa, porque para ela “o livro tem que movimentar”.
Sinopse
• Origem familiar e formação escolar e acadêmica • Primeiros contatos com a BMA • Direção da BMA • Aquisição e doação de livros na BMA • Programação cultural • Concepção da Biblioteca como um centro cultural • Projeto atual de reforma da BMA • Intercâmbio internacional • Concepção do projeto do Centro Cultural São Paulo e transferência do acervo • Decadência da BMA • Formação de público para uso da BMA • Diálogo com o diretor Luís Francisco • Capacitação dos funcionários e formação do bibliotecário • Automação de bibliotecas: PRODAM, Alexandria, DOBS • Livros marcantes e revisitados
Mapa afetivo de São Paulo
Biblioteca Circulante Colégio das Cônegas de Santo Agostinho Escola Sede Sapientiae
Expectativas e direções para a BMA
- Integrar o acervo com as universidades e áreas de pesquisa;
- A publicação da Biblioteca (o antigo Boletim Bibliográfico) deve explorar mais o acervo da BMA;
- Ter um bibliotecário para pesquisar sobre a BMA e sua história;
- Resgatar seu papel de pólo cultural da cidade e disseminador de informação.
Ficha Técnica
data 02/10/2007 duração 80 minutos mídia 1 DVD / 1miniDV transcrição 30 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade pesquisa Daisy Perelmutter / Mariana Cordeiro Serra / Alexandre Nakamura direção audiovisual Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira