Secretaria Municipal de Cultura
Maria Bonomi e Ignácio de Loyola Brandão
“A Biblioteca é uma permanência interior e exterior.” - Maria Bonomi; “Ela talvez pudesse retomar esta função que ela teve, de juntar aqui as pessoas para discutir as coisas”. - Ignácio de Loyola Brandão
Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 | Horário: 14:52
Maria Bonomi mudou-se de Meina, na Itália, para São Paulo, ainda criança, afastando-se das movimentações da Segunda Guerra. Aqui aprimorou seu talento para as artes, primeiro, com Yolanda Mohalyi. Em 1955, ingressou no ateliê do artista que a acompanharia por vários anos: Lívio Abramo.
Na sua trajetória como artista, fez cursos e realizou exposições em diversos países, expondo principalmente xilografia e litografia. Também no teatro, seu trabalho como figurinista e cenógrafa é reconhecido através de vários prêmios. Recentemente foi premiada, mais uma vez, pelo conjunto da sua obra: em 2000, recebeu o “Prêmio Mário Pedrosa”, concedido pela Associação Brasileira dos Críticos de Arte e, em 2002, o “Premi Itália nel Mondo”, concedido pela Fondazione Itália nel Mondo.
Maria Bonomi tem se dedicado à discussão da Arte Pública; tanto em sua tese de doutorado, defendida em 1999 na USP, quanto pela participação em projetos na cidade de São Paulo.
Na sua relação com a cidade, a Biblioteca Mário de Andrade significou o lugar onde suas perguntas poderiam ser respondidas: “sempre a Biblioteca era o ponto de referência e de polêmica, onde se podia trocar ideias, discutir. A gente vinha discutir aqui, aqui eu vi brigas muito grandes. Eu lembro que as pessoas diziam: ‘vai lá na Biblioteca e faz essa pergunta, cria caso’ ”.
Ignácio de Loyola Brandão mudou-se para São Paulo em 1957, trazendo de Araraquara uma verdadeira paixão por bibliotecas e livros, graças à influência de seu pai, um ex-ferroviário que lia diariamente e chegou a acumular um acervo maior que o da Biblioteca Municipal de Araraquara.
Trabalhando como repórter e colunista de cinema no jornal Última Hora, publica, em 1965, seu primeiro livro de contos: Depois do Sol. Sua obra conta com mais de vinte livros e inclui romances, obras infantis, biografias, contos, traduções para outras línguas e parte dela já foi adaptada para o cinema e teatro. O último prêmio que recebeu foi o Jabuti, em 2000, com o livro O homem que odiava a segunda-feira.
Ignácio de Loyola Brandão tem uma relação intensa com São Paulo, cidade na qual quase todas as suas histórias acontecem: “A minha relação é constante e sem esta cidade eu não poderia fazer literatura. Se São Paulo não existisse e eu não tivesse vindo para cá, acho que eu não seria escritor”.
- Promover contínuos fóruns de discussão;
- Disponibilizar muitos computadores abertos à consulta no saguão;
- Promover concursos de literatura;
- Aproveitar melhor o espaço interno e externo fomentando o encontro entre as pessoas;
- Sair do isolamento que se encontra e voltar a dialogar ativamente com outras instituições da cidade.
data 12/06/2006 duração 108 minutos suporte 1DVD / 1VHS transcrição 48 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade interlocução Daisy Perelmutter pesquisa Alexandre Nakamura / Daisy Perelmutter / Mariana Cordeiro; direção audiovisual Luís Augusto Silva / Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira
Na sua trajetória como artista, fez cursos e realizou exposições em diversos países, expondo principalmente xilografia e litografia. Também no teatro, seu trabalho como figurinista e cenógrafa é reconhecido através de vários prêmios. Recentemente foi premiada, mais uma vez, pelo conjunto da sua obra: em 2000, recebeu o “Prêmio Mário Pedrosa”, concedido pela Associação Brasileira dos Críticos de Arte e, em 2002, o “Premi Itália nel Mondo”, concedido pela Fondazione Itália nel Mondo.
Maria Bonomi tem se dedicado à discussão da Arte Pública; tanto em sua tese de doutorado, defendida em 1999 na USP, quanto pela participação em projetos na cidade de São Paulo.
Na sua relação com a cidade, a Biblioteca Mário de Andrade significou o lugar onde suas perguntas poderiam ser respondidas: “sempre a Biblioteca era o ponto de referência e de polêmica, onde se podia trocar ideias, discutir. A gente vinha discutir aqui, aqui eu vi brigas muito grandes. Eu lembro que as pessoas diziam: ‘vai lá na Biblioteca e faz essa pergunta, cria caso’ ”.
Ignácio de Loyola Brandão mudou-se para São Paulo em 1957, trazendo de Araraquara uma verdadeira paixão por bibliotecas e livros, graças à influência de seu pai, um ex-ferroviário que lia diariamente e chegou a acumular um acervo maior que o da Biblioteca Municipal de Araraquara.
Trabalhando como repórter e colunista de cinema no jornal Última Hora, publica, em 1965, seu primeiro livro de contos: Depois do Sol. Sua obra conta com mais de vinte livros e inclui romances, obras infantis, biografias, contos, traduções para outras línguas e parte dela já foi adaptada para o cinema e teatro. O último prêmio que recebeu foi o Jabuti, em 2000, com o livro O homem que odiava a segunda-feira.
Ignácio de Loyola Brandão tem uma relação intensa com São Paulo, cidade na qual quase todas as suas histórias acontecem: “A minha relação é constante e sem esta cidade eu não poderia fazer literatura. Se São Paulo não existisse e eu não tivesse vindo para cá, acho que eu não seria escritor”.
Sinopse
• Vinda para São Paulo e mapa afetivo (ILB) • Chegada em São Paulo e mapa afetivo da cidade (MB) • Início da atividade como gravurista (MB) • Contato com os ícones da produção cultural – anos 50 • Sociabilidade nos espaços públicos • Confrontos políticos e estéticos • BMA como espaço de debate • Apatia dos jovens contemporâneos • Diferencial do acervo da BMA • Mudanças no processo de comunicação – Internet • Sugestões para a revitalização da BMA • Críticas ao Museu da Língua Portuguesa • Produção artística: a cidade como questão • Arte pública: projeto Estação da Luz (MB) • Memórias do pai (ILB) • Programas de formação de leitor e feiras literárias • Experiência como dramaturgo (ILB) • Amizade profunda com Clarice Lispector (MB) • Ditadura Militar e prisão (MB) • Mercado das artes (MB) • Interlocutores (MB) • Críticas ao isolamento da universidade (MB) • Diálogo entre diferentes linguagens artísticas (MB) • Projeto “Arte Cidade” (MB) • Bienais (MB) • Críticas ao investimento público na cultura (MB) •Mapa afetivo de São Paulo
Alameda Glete Barzinho do Museu Cine Marrocos Cine Odeon Cinemateca Clubinho dos Artistas Colégio Caetano de Campos Coral Estação da Luz Galeria de Arte na Rua São Luis Hotel Jaraguá Ipiranga Livraria Francesa Livraria Italiana Hotel Marabá Museus da Rua Sete de Abril Pari Bar Ponto Chique Praça da República Praça Roosevelt Restaurante Da Giovanni Restaurante Papagaio Verde Restaurante Gigetto Rua Augusta Vila NormandaExpectativas e direções para a BMA
- Promover contínuos fóruns de discussão;
- Disponibilizar muitos computadores abertos à consulta no saguão;
- Promover concursos de literatura;
- Aproveitar melhor o espaço interno e externo fomentando o encontro entre as pessoas;
- Sair do isolamento que se encontra e voltar a dialogar ativamente com outras instituições da cidade.
Ficha Técnica
data 12/06/2006 duração 108 minutos suporte 1DVD / 1VHS transcrição 48 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade interlocução Daisy Perelmutter pesquisa Alexandre Nakamura / Daisy Perelmutter / Mariana Cordeiro; direção audiovisual Luís Augusto Silva / Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira