Secretaria Municipal de Cultura
Mário Chamie
“A Biblioteca conciliava a solenidade do silêncio da leitura com o rumor do diálogo.”
Terça-feira, 27 de Outubro de 2009 | Horário: 14:37
Mário Chamie nasceu na cidade de Cajobi (SP), em 1933. Aos 15 anos, mudou-se para a capital paulista para estudar e trabalhar. Para o jovem interiorano, ver a Biblioteca Mário de Andrade pela primeira vez foi uma experiência inibidora devido à arquitetura do prédio: “era muito grandioso” e ele achou que não era digno do “templo”. Dias depois, mais desinibido, resolveu voltar e leu, então, o primeiro livro na Biblioteca: Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade.
Apesar do grande gosto pela literatura, pensava em fazer Direito e, assim, ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Durante a graduação, a Biblioteca continuou a ser o seu ponto de referência para os estudos e também para os encontros. Fez muitas amizades na Biblioteca e conheceu figuras como Sérgio Milliet e Oswald de Andrade.
Antes mesmo de tornar-se bacharel em Direito, entregou-se aos versos e lançou seu primeiro livro de poesia intitulado Espaço Inaugural. Em 1962, publicou Lavra Lavra, que instaurou o poema-práxis, principal movimento de oposição ao concretismo. O poeta publicou inúmeras obras e foi muitas vezes premiado. Foi Secretário de Cultura da Cidade de São Paulo na gestão de Reynaldo Emídio de Barros (1979 – 1983). Dentre as várias ações realizadas em seu secretariado, destaca-se a criação do Centro Cultural São Paulo, em 1983.
Ao recordar dos tempos em que frequentava a Biblioteca Mário de Andrade, Mário Chamie destaca que foi nesse espaço que ele pôde conhecer e ter contato com aquilo que determinaria sua linha de interesse: a poesia.
• Chegada a São Paulo (1948) • Perfil da cidade de São Paulo • Formação cultural no seio familiar • Contato com a Biblioteca Mário de Andrade: primeiras impressões, desenvolvimento intelectual, opção profissional e sociabilidade • Atmosfera cultural da Biblioteca e de seu entorno • Reflexões sobre o crescimento urbano de São Paulo • Justificativas da localização geográfica do Centro Cultural São Paulo • Efervescência cultural do centro de São Paulo na década de 1950 • Projeto conceitual do Centro Cultural • Concepção de política cultural • Criação do Centro Cultural: resistências enfrentadas e impactos sofridos • Panorama da poesia brasileira do século XX • Conceito e ressonâncias da poesia-práxis na produção artística brasileira • Reflexões da ditadura militar na produção literária • Repercussão de sua obra • Vocação e futuro da Biblioteca Mário de Andrade
Faculdade de Direito Largo São Francisco Leiteria Americana Livraria Brasiliense Livraria Francesa Livraria Marconi Parque D. Pedro II Pátio do Colégio Praça Clóvis Bevilacqua Praça da República Praça da Sé Praça das Bandeiras Praça do Patriarca Rua Direita Rua Líbero Badaró Rua São Bento Theatro Municipal Teatro Oficina Vale do Anhangabaú Vale do Itororó Praça Dom José Gaspar
- A BMA deve ter meios de se manter em processo de renovação permanente;
- Desenvolver projetos de atividades, divulgando-as adequadamente;
- A BMA deve ser um novo ponto de partida para si mesma.
data 28/06/2006 duração 157 minutos suporte 1 DVD / 1 VHS transcrição 38 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade interlocução Daisy Perelmutter pesquisa Alexandre Nakamura / Daisy Perelmutter / Mariana Cordeiro Serra direção audiovisual Luís Augusto Silva / Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira
Apesar do grande gosto pela literatura, pensava em fazer Direito e, assim, ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Durante a graduação, a Biblioteca continuou a ser o seu ponto de referência para os estudos e também para os encontros. Fez muitas amizades na Biblioteca e conheceu figuras como Sérgio Milliet e Oswald de Andrade.
Antes mesmo de tornar-se bacharel em Direito, entregou-se aos versos e lançou seu primeiro livro de poesia intitulado Espaço Inaugural. Em 1962, publicou Lavra Lavra, que instaurou o poema-práxis, principal movimento de oposição ao concretismo. O poeta publicou inúmeras obras e foi muitas vezes premiado. Foi Secretário de Cultura da Cidade de São Paulo na gestão de Reynaldo Emídio de Barros (1979 – 1983). Dentre as várias ações realizadas em seu secretariado, destaca-se a criação do Centro Cultural São Paulo, em 1983.
Ao recordar dos tempos em que frequentava a Biblioteca Mário de Andrade, Mário Chamie destaca que foi nesse espaço que ele pôde conhecer e ter contato com aquilo que determinaria sua linha de interesse: a poesia.
Sinopse
• Chegada a São Paulo (1948) • Perfil da cidade de São Paulo • Formação cultural no seio familiar • Contato com a Biblioteca Mário de Andrade: primeiras impressões, desenvolvimento intelectual, opção profissional e sociabilidade • Atmosfera cultural da Biblioteca e de seu entorno • Reflexões sobre o crescimento urbano de São Paulo • Justificativas da localização geográfica do Centro Cultural São Paulo • Efervescência cultural do centro de São Paulo na década de 1950 • Projeto conceitual do Centro Cultural • Concepção de política cultural • Criação do Centro Cultural: resistências enfrentadas e impactos sofridos • Panorama da poesia brasileira do século XX • Conceito e ressonâncias da poesia-práxis na produção artística brasileira • Reflexões da ditadura militar na produção literária • Repercussão de sua obra • Vocação e futuro da Biblioteca Mário de Andrade
Mapa afetivo de São Paulo
Faculdade de Direito Largo São Francisco Leiteria Americana Livraria Brasiliense Livraria Francesa Livraria Marconi Parque D. Pedro II Pátio do Colégio Praça Clóvis Bevilacqua Praça da República Praça da Sé Praça das Bandeiras Praça do Patriarca Rua Direita Rua Líbero Badaró Rua São Bento Theatro Municipal Teatro Oficina Vale do Anhangabaú Vale do Itororó Praça Dom José Gaspar
Expectativas e Direções para a BMA
- A BMA deve ter meios de se manter em processo de renovação permanente;
- Desenvolver projetos de atividades, divulgando-as adequadamente;
- A BMA deve ser um novo ponto de partida para si mesma.
Ficha Técnica
data 28/06/2006 duração 157 minutos suporte 1 DVD / 1 VHS transcrição 38 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade interlocução Daisy Perelmutter pesquisa Alexandre Nakamura / Daisy Perelmutter / Mariana Cordeiro Serra direção audiovisual Luís Augusto Silva / Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira