Secretaria Municipal de Cultura
Marco Antonio Villa
“Eu posso dizer que grande parte do que eu escrevi (...) eu devo às pesquisas que fiz na Mário.”
Quarta-feira, 4 de Novembro de 2009 | Horário: 17:13
Marco Antonio Villa nasceu em São José do Rio Preto no interior de São Paulo, passou a adolescência no ABC e aos 17 anos mudou-se para a capital paulista, onde, assim que chegou, providenciou a carteirinha da Biblioteca Circulante.
Devorador de livros desde pequeno, Marco Villa frequentou a Biblioteca Mário de Andrade durante sua formação em História e seu mestrado em Sociologia, mas foi durante o seu doutorado em História Social que as cabines de pesquisa da Biblioteca lhe trouxeram a maior contribuição, pois nelas, além de desenvolver sua tese, adquiriu conhecimento para mais alguns livros, posteriormente publicados.
Desde a sua primeira graduação, atua como professor na Universidade Federal de Ouro Preto, onde também figura como vice-diretor, administrador, diretor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais e membro do Conselho do Centro e do Colegiado do curso de História. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de São Carlos.
Em 2004 escreveu textos polêmicos para a Folha de São Paulo. Neles destacava o mau estado de conservação da Biblioteca Mário de Andrade. Foi rebatido pelo então diretor José Castilho Marques Neto e por outros grandes nomes, mas o que guarda de lembrança da experiência é: “Tudo isso acabou tendo esta repercussão que foi muito positiva, e eu acho que foi até quando foi assinado o ato da reforma da Biblioteca, foi até lembrado e eu acho que foi muito legal, porque foi uma mostra de que um esforço “pequeninho”, claro que é muito pequeno, acabou valendo, apesar do pessoal fazer toda aquela queimação, como se fosse uma questão político-partidária uma questão da conservação da maior biblioteca de São Paulo.”
• Primeiros anos em São Paulo • Hábito de leitura na adolescência: revistas e jornais • Graduação em Economia na PUC/SP • Centro acadêmico, movimento estudantil, circulação clandestina de textos de esquerda • Invasão da PUC durante a ditadura militar • Graduação em História na USP • Trajetória como professor • Pesquisa sobre Canudos na BMA • Primeiro trabalho em São Paulo • Primeiros contatos com a Seção Circulante na BMA • Anos 1990: problemas na gestão da cultura da cidade de São Paulo • Falta de investimento e problemas estruturais da Biblioteca • Criação da BMA e do Departamento de Cultura de São Paulo • Carta publicada sobre descontentamento da situação da Biblioteca • Mudanças e afastamento do centro da cidade • Perfil dos intelectuais brasileiros • Sugestões para a BMA.
Cine Bijou Largo do Arouche Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Rua Antônio Carlos Rua Aurora
- Criar um atendimento específico para pesquisadores;
- Promover encontros para divulgar as pesquisas em andamento na Biblioteca;
- Dar mais agilidade administrativa, por exemplo, tornando a Biblioteca uma fundação;
- Ampliar o horário de funcionamento da Seção de Raros;
- Adquirir as primeiras edições de importantes obras nacionais;
- Promover a doação de livros de antigos frequentadores;
- Transformar o entorno da Praça Dom José em um espaço cultural; com sebos, bares, feiras de livros;
- Criar um depósito legal para a BMA;
- Ampliação do espaço físico e do quadro de funcionários;
- Atualização do acervo.
data 13/02/2008 duração 125 minutos mídia 1 DVD transcrição 44 páginas / formato PDF local auditório da Galeria Olido interlocução Ana Elisa Antunes Viviani pesquisa Ana Elisa Antunes Viviani direção audiovisual Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira
Devorador de livros desde pequeno, Marco Villa frequentou a Biblioteca Mário de Andrade durante sua formação em História e seu mestrado em Sociologia, mas foi durante o seu doutorado em História Social que as cabines de pesquisa da Biblioteca lhe trouxeram a maior contribuição, pois nelas, além de desenvolver sua tese, adquiriu conhecimento para mais alguns livros, posteriormente publicados.
Desde a sua primeira graduação, atua como professor na Universidade Federal de Ouro Preto, onde também figura como vice-diretor, administrador, diretor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais e membro do Conselho do Centro e do Colegiado do curso de História. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de São Carlos.
Em 2004 escreveu textos polêmicos para a Folha de São Paulo. Neles destacava o mau estado de conservação da Biblioteca Mário de Andrade. Foi rebatido pelo então diretor José Castilho Marques Neto e por outros grandes nomes, mas o que guarda de lembrança da experiência é: “Tudo isso acabou tendo esta repercussão que foi muito positiva, e eu acho que foi até quando foi assinado o ato da reforma da Biblioteca, foi até lembrado e eu acho que foi muito legal, porque foi uma mostra de que um esforço “pequeninho”, claro que é muito pequeno, acabou valendo, apesar do pessoal fazer toda aquela queimação, como se fosse uma questão político-partidária uma questão da conservação da maior biblioteca de São Paulo.”
Sinopse
• Primeiros anos em São Paulo • Hábito de leitura na adolescência: revistas e jornais • Graduação em Economia na PUC/SP • Centro acadêmico, movimento estudantil, circulação clandestina de textos de esquerda • Invasão da PUC durante a ditadura militar • Graduação em História na USP • Trajetória como professor • Pesquisa sobre Canudos na BMA • Primeiro trabalho em São Paulo • Primeiros contatos com a Seção Circulante na BMA • Anos 1990: problemas na gestão da cultura da cidade de São Paulo • Falta de investimento e problemas estruturais da Biblioteca • Criação da BMA e do Departamento de Cultura de São Paulo • Carta publicada sobre descontentamento da situação da Biblioteca • Mudanças e afastamento do centro da cidade • Perfil dos intelectuais brasileiros • Sugestões para a BMA.
Mapa afetivo de São Paulo
Cine Bijou Largo do Arouche Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Rua Antônio Carlos Rua Aurora
Expectativas e direções para a BMA
- Criar um atendimento específico para pesquisadores;
- Promover encontros para divulgar as pesquisas em andamento na Biblioteca;
- Dar mais agilidade administrativa, por exemplo, tornando a Biblioteca uma fundação;
- Ampliar o horário de funcionamento da Seção de Raros;
- Adquirir as primeiras edições de importantes obras nacionais;
- Promover a doação de livros de antigos frequentadores;
- Transformar o entorno da Praça Dom José em um espaço cultural; com sebos, bares, feiras de livros;
- Criar um depósito legal para a BMA;
- Ampliação do espaço físico e do quadro de funcionários;
- Atualização do acervo.
Ficha Técnica
data 13/02/2008 duração 125 minutos mídia 1 DVD transcrição 44 páginas / formato PDF local auditório da Galeria Olido interlocução Ana Elisa Antunes Viviani pesquisa Ana Elisa Antunes Viviani direção audiovisual Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira