Secretaria Municipal de Cultura

Consuelo de Castro

“Havia uma cumplicidade entre o espaço e as pessoas.”
Mineira de Araguari, Consuelo de Castro nasceu em 1946. Mudou-se com os pais para São Paulo ainda menina e sua inserção no mundo das bibliotecas e do espaço público começou cedo: “Meu espaço privado era público, porque minha mãe tinha uma pensão de estudantes, e o espaço público era privado, porque eu entrava e saía nas horas que eu bem entendia”. Frequentava a Biblioteca Monteiro Lobato como uma extensão de sua casa, e de lá tem a lembrança de uma infância feliz e dos primeiros contatos com as artes e a literatura.

A Biblioteca Mário de Andrade entra em sua vida em um momento em que: “eu já estou começando a descobrir a mim mesma. Quando eu já era poetisa, quando eu comecei a namorar, quando eu entrei no Partido Comunista, quando eu saí do PC”. Na Biblioteca escreve grande parte de seus poemas: “Aqui eu me centrava”.

Sua primeira peça; À prova de fogo, foi escrita em 1968, em meio aos acontecimentos que antecederam a invasão do prédio da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Escreveu inúmeras obras, sendo que muitas delas foram duramente prejudicadas pela ação da censura.

Além da dedicação ao teatro e à poesia, trabalhou como publicitária e redatora da Editora Abril. Consuelo tem se dedicado à dramaturgia para teatro e televisão, escrevendo também para jornais e revistas.




Sinopse

Relação de intimidade com a cidade Biblioteca Monteiro Lobato (BML): formação como leitora Encontro com Guilherme de Almeida Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (USP) Início da trajetória como dramaturga Impressões sobre o golpe militar de 1964 e o movimento estudantil: fortalecimento e repressão   Kaos Militância político partidária (PC) Familiaridade com a escrita teatral e problemas com a  censura Estréia como dramaturga: À prova de fogo e À flor da pele Teatro como enclave de resistência, liberdade e crítica (final dos anos 60) Mudança para o Rio de Janeiro e trabalho como publicitária Parceria com Flávio Rangel Luta pela anistia BMA como espaço de acolhimento e inspiração


Mapa afetivo de São Paulo

Aliança Francesa
Avenida Higienópolis (Colégio Rio Branco) Bar do Zé Biblioteca Monteiro Lobato FAAP Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (USP) Faculdade Mackenzie Rua Barão de Itapetininga Rua Maria Antônia Teatro de Arena Theatro Municipal Teatro Oficina

 
Expectativas e direções para a BMA

- Manter-se enquanto instituição tida como referência cultural para a cidade, oferecendo serviço público de qualidade.

 
Ficha Técnica

data 17/08/2006 duração 113 minutos mídia 1 DVD / 1 VHS / 1 miniDV transcrição 53 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade interlocução Daisy Perelmutter / Luís Francisco Carvalho Filho pesquisa Daisy Perelmutter / Maria Carolina de Ré / Mariana Cordeiro Serra direção audiovisual Sérgio Teichner / Luís Augusto Silva / André Lara Mello edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira