Secretaria Municipal de Cultura
Carlos Guilherme Mota
“Este prédio aqui trepidava.”
Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 | Horário: 17:36
Nascido em São Paulo (1941), criado no bairro do Cambuci, Carlos Guilherme Santos Serôa da Mota começou sua trajetória de leitor ainda menino, sendo muito influenciado pelo avô, que era professor e escritor. Começou a frequentar a Biblioteca Mário de Andrade quando estava no colégio, não só consultando livros, mas assistindo a conferências, cursos e debates que aconteciam no auditório.
Anos depois, quando já cursava História na Universidade de São Paulo (USP), começou a trabalhar na torre de livros da Biblioteca e foi convidado a ser assistente dos diretores Sérgio Milliet e Francisco de Azevedo, experiência que considera inesquecível: a convivência que teve com aqueles a quem chama de “últimos intelectuais” de uma época de alta densidade cultural, dentre os quais destaca Sérgio Milliet, faz com que se considere hoje um “millietiano”.
Carlos Guilherme Mota seguiu vida acadêmica na USP, realizou mestrado e doutorado, tornando-se professor do Departamento de História. Foi o primeiro diretor do Instituto de Estudos Avançados da mesma instituição (1986 – 1988) e professor visitante em universidades no exterior. Também foi um dos fundadores do Memorial da América Latina e diretor do Arquivo do Estado de São Paulo. É professor titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Universidade de São Paulo.
É com entusiasmo que o “ex-assistente da direção” – como se auto-refere – recorda o tempo em que a Biblioteca Mário de Andrade era o centro intelectual da cidade: “A Biblioteca era um centro de atualização muito vivo, muito intenso”.
• Origem familiar • Contato com a literatura e as influências do avô e do pai • Formação escolar • Relação com os colegas • Descobertas culturais • BMA como um espaço central de formação e eventos • O período histórico: 1954-1960 • A Biblioteca, Sérgio Milliet e outros intelectuais • Sua experiência como funcionário da Biblioteca • Trajetória intelectual: a passagem pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, na Rua Maria Antonia • Livros publicados • Passagem pela ditadura militar e a experiência como professor da USP e da Mackenzie •
Aliança Francesa Bar Universidade Bairro Cambuci Rua do Lavapés Restaurante Giggetto Bairro Ipiranga Largo do Cambuci Bairro Liberdade Livraria Francesa Restaurante O Gato que Ri Pari Bar Praça Clóvis Bevilacqua Praça da Sé Praça João Mendes Rua Bom Pastor Rua Maria Antonia Rua Padre João Manuel Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) Teatro de Arena Teatro Cultura Inglesa Teatro Oficina
- Retomar os eventos: colóquios, ciclos de história, espaços de convivência para os frequentadores da Biblioteca. Ter, por exemplo, um horário para o café;
- Reativar os espaços individuais para pesquisadores;
- Reeditar as obras de Sérgio Milliet e outros documentos de intelectuais que passaram pela Biblioteca.
data 27/09/2007 duração 179 minutos mídia 1 DVD / 1miniDV transcrição 56 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade interlocução Ana Elisa Antunes Viviani pesquisa Ana Elisa Antunes Viviani direção audiovisual Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira
Anos depois, quando já cursava História na Universidade de São Paulo (USP), começou a trabalhar na torre de livros da Biblioteca e foi convidado a ser assistente dos diretores Sérgio Milliet e Francisco de Azevedo, experiência que considera inesquecível: a convivência que teve com aqueles a quem chama de “últimos intelectuais” de uma época de alta densidade cultural, dentre os quais destaca Sérgio Milliet, faz com que se considere hoje um “millietiano”.
Carlos Guilherme Mota seguiu vida acadêmica na USP, realizou mestrado e doutorado, tornando-se professor do Departamento de História. Foi o primeiro diretor do Instituto de Estudos Avançados da mesma instituição (1986 – 1988) e professor visitante em universidades no exterior. Também foi um dos fundadores do Memorial da América Latina e diretor do Arquivo do Estado de São Paulo. É professor titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Universidade de São Paulo.
É com entusiasmo que o “ex-assistente da direção” – como se auto-refere – recorda o tempo em que a Biblioteca Mário de Andrade era o centro intelectual da cidade: “A Biblioteca era um centro de atualização muito vivo, muito intenso”.
Sinopse
• Origem familiar • Contato com a literatura e as influências do avô e do pai • Formação escolar • Relação com os colegas • Descobertas culturais • BMA como um espaço central de formação e eventos • O período histórico: 1954-1960 • A Biblioteca, Sérgio Milliet e outros intelectuais • Sua experiência como funcionário da Biblioteca • Trajetória intelectual: a passagem pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, na Rua Maria Antonia • Livros publicados • Passagem pela ditadura militar e a experiência como professor da USP e da Mackenzie •
Mapa afetivo de São Paulo
Aliança Francesa Bar Universidade Bairro Cambuci Rua do Lavapés Restaurante Giggetto Bairro Ipiranga Largo do Cambuci Bairro Liberdade Livraria Francesa Restaurante O Gato que Ri Pari Bar Praça Clóvis Bevilacqua Praça da Sé Praça João Mendes Rua Bom Pastor Rua Maria Antonia Rua Padre João Manuel Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) Teatro de Arena Teatro Cultura Inglesa Teatro Oficina
Expectativas e direções para a BMA
- Retomar os eventos: colóquios, ciclos de história, espaços de convivência para os frequentadores da Biblioteca. Ter, por exemplo, um horário para o café;
- Reativar os espaços individuais para pesquisadores;
- Reeditar as obras de Sérgio Milliet e outros documentos de intelectuais que passaram pela Biblioteca.
Ficha Técnica
data 27/09/2007 duração 179 minutos mídia 1 DVD / 1miniDV transcrição 56 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade interlocução Ana Elisa Antunes Viviani pesquisa Ana Elisa Antunes Viviani direção audiovisual Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira