Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa
Programação de junho
EXPOSIÇÕES
A poesia do mundo em São Paulo
De segunda-feira, 12 de maio, a domingo, 15 de junho
Hall do primeiro andar
Com curadoria de seus bibliotecários e a partir de seu próprio acervo, a Biblioteca Mário de Andrade apresenta a exposição "A poesia do mundo em São Paulo". A mostra destaca a força e a diversidade da poesia brasileira e latino-americana, reunindo obras que ecoam vozes marcantes e revelam diferentes expressões poéticas.
A exposição integra o circuito da programação do I Festival Poesia no Centro, organizado pela Livraria Megafauna. O festival nasce com dois desafios inaugurais: por um lado, possibilitar o debate e a leitura de poetas contemporâneos, colaborando com a difusão da poesia, e, por outro, chamar atenção para as especificidades das organizações culturais dedicadas ao livro no centro de São Paulo, incentivando uma perambulação literária pela região.
A ideia de dedicar uma programação inteira a esse gênero literário vem, é claro, do interesse que a Livraria Megafauna tem por poesia, e da convicção de que a produção brasileira vive um momento importante, com projetos e autores de grande inventividade, poetas com obras que nos permitem refletir sobre questões atuais.
137 anos da falsa abolição
De segunda-feira, 12 de maio, a quinta-feira, 12 de junho
Coleção Circulante
A exposição tem como objetivo provocar reflexões por meio dos livros apresentados, evidenciando que o processo de exploração dos povos negros persiste até os dias atuais. Com curadoria da estagiária Maynara Moreira Lima dos Santos, a mostra reúne obras que abordam a resistência, a luta e a continuidade das desigualdades raciais a fim de convidar o público a reconhecer que essa exploração não é apenas parte do passado, mas uma realidade ainda presente na sociedade.
Poesia no Centro: diálogos periféricos
De terça-feira, 13 de maio, a segunda-feira, 16 de junho
Coleção Circulante
Nessa exposição, buscamos dialogar com poetas marginais, negros e periféricos, com o objetivo de destacar as experiências poético-escritas daqueles que estão à margem do cânone literário brasileiro. A proposta é dar visibilidade a vozes que, embora potentes e expressivas, ainda enfrentam barreiras para serem plenamente reconhecidas dentro dos espaços tradicionais da literatura.
Além disso, procuramos explorar temáticas contemporâneas e urgentes a partir dos olhares diversos desses escritores, profundamente marcados por suas vivências. Essa exposição tem curadoria da estagiária Maynara Moreira Lima dos Santos.
Aniversário de Lima Barreto
De quarta-feira, 14 de maio, a sábado, 14 de junho
Coleção Circulante
Afonso Henriques de Lima Barreto foi o primeiro grande escritor negro formado após a falsa abolição do 13 de maio de 1888. Nascido nesse mesmo dia, em 1881, no Rio de Janeiro, viveu as contradições de um Brasil que se dizia livre, mas ainda marginalizava os negros. Sua trajetória foi marcada pelo enfrentamento ao racismo, às desigualdades sociais e à exclusão acadêmica. Em suas obras, refletiu as tensões de seu tempo por meio de personagens ambíguos e críticas contundentes ao militarismo, ao feminismo elitista e à discriminação racial.
Com curadoria do Jovem Monitor Cultural Makunge, essa exposição busca resgatar a importância de Lima Barreto, considerado o “verdadeiro descobridor do Brasil” pela pesquisadora Lilia Schwarcz, por sua capacidade de revelar as feridas de uma nação desigual. Ao lado de suas obras, também serão apresentadas publicações de estudiosos que analisam sua vida e legado, ampliando a compreensão sobre a permanência do racismo estrutural e a resistência negra na literatura brasileira.
Centenário Malcolm X
De sábado, 17 de maio, a domingo, 29 de junho
Corredor de Estudos
A exposição conta com artes visuais e livros em sua homenagem, além de alguns de seus textos, entrevistas e discursos mais impactantes sobre acontecimentos relevantes para população preta do mundo todo.
EVENTOS
Da próxima vez, o fogo
Segundas-feiras, 2, 9, 16 e 30 de junho, 19h
Auditório Rubens Borba de Moraes
Neste mês, a Biblioteca recebe a montagem “Da próxima vez, o fogo”, inspirado na obra homônima de James Baldwin. Dirigido por César Mello e interpretado por Fernando Vítor, a peça visa dar corpo e voz às palavras do escritor.
Publicado em 1963, o livro une autobiografia e análise social para destrinchar as heranças da discriminação racial nos Estados Unidos.
No espetáculo, um jovem pastor está prestes a começar seu culto quando se depara com uma crise: ele não tem um sermão preparado e não sabe o que dizer à sua igreja. Desesperado, ele se fecha na antessala para buscar inspiração para sua próxima pregação enquanto lida com a culpa, o fantasma do pecado, a sexualidade, Deus e a busca por redenção e verdade.
Além disso, nos dias 9 e 30 de junho, o espetáculo será seguido de mesas de conversa com especialistas, que aprofundarão as principais questões abordadas na obra e na adaptação teatral.
No dia 9, o convidado é o pesquisador pela UFMG e crítico teatral Guilherme Diniz, que investiga dramaturgias e teatralidades negras a partir de discussões contemporâneas.
Já no dia 30, quem participa é o poeta e dramaturgo JORDAN, autor de “A mentira está em mim” e vencedor do Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura em 2023.
O espetáculo não é indicado para menores de 14 anos.
TEMA 2025
Turmas de escrita de Mário - prosa e poesia
fevereiro a novembro, todas as quintas-feiras, das 15h às 17h, online
Inscrições online
As vagas serão confirmadas por e-mail. Caso haja mais de 30 inscrições, haverá lista de espera.
Com o objetivo de fomentar a reflexão e a prática da escrita criativa, a Biblioteca Mário de Andrade, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Município de São Paulo, promove, pelo segundo ano, o projeto TEMA - Turmas de Escrita da Mário. As turmas de escrita (prosa e poesia) serão divididas em temáticas, com aulas 100% online, ministradas durante todo o ano de 2025, sempre às quintas feiras pela tarde. Cada temática terá um mediador. Os mediadores são escritores e escritoras com carreira artística sólida, que representam referências em suas áreas de atuação. A matrícula é gratuita e por ordem de inscrição. As inscrições serão feitas exclusivamente online.
Módulo 5, junho – Escrever a infância
Quintas-feiras, 5, 12 e 26 de junho, e 03 de julho,15h às 17h
O TEMA 2025 tem curadoria de Cecília Lara e Lilian Sais, coordenadora do projeto "Para escrever".
Dedicado à escrita em prosa da sociedade contemporânea, o quinto módulo “Escrever em tempos estranhos” terá início no dia 5 de junho, quinta-feira, e será ministrado pelo escritor, produtor e roteirista Ricardo Terto. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição, que pode ser feita pelo link clicando aqui.
Neste módulo, os participantes serão convidados a pensar os caminhos da literatura na sociedade atual, em que o estranhamento e as transformações são constantes, através das abordagens de Murilo Rubião, Nana Kwame Adjei-Brenyah, Carmen Maria Machado e Franz Kafka. A cada encontro, é proposto um exercício de escrita criativa relacionado ao mecanismo estudado, discutindo questões de tensão e mudança na literatura de hoje.
Ricardo Terto é escritor, roteirista e produtor premiado, tendo vendico o Prêmio Vladimir Herzog (2022) pela reportagem “Até que se prove o contrário”. Autor de Marmitas Frias (2017) e "Brincadeira Sem Futuro" (2024), entre outros, Ricardo também foi roteirista do documentário “Entre Nós, Um Segredo” e produziu o podcast Quarta Capa, da editora Todavia.
Ciclo de palestras: Como escrever teatro?
3, 5, 17 e 18 de maio, 19h
Auditório Rubens Borba de Moraes
Ao longo dos meses de maio e junho, a Biblioteca recebe o ciclo de palestras “Como escrever teatro?”, com os dramaturgos e dramaturgas Jhonny Salaberg, Silvia Gomez, Victor Nóvoa e Marici Salomão.
Organizados em quatro módulos, cada um com um palestrante diferente, os encontros oferecem uma visão ampla e variada da dramaturgia. Conduzindo o público por diferentes aspectos do texto cênico, os convidados também propõem exercícios criativos para a escrita de novos textos dramáticos.
Confira abaixo a programação completa do ciclo:
6 e 8/5, terça e quinta, às 19h: Jhonny Salaberg
20 e 22/5, terça e quinta, às 19h: Silvia Gomez
3 e 5/6, terça e quinta, às 19h: Victor Nóvoa
17 e 18/6, terça e quarta, às 19h: Marici Salomão
Os ingressos ficam disponíveis na recepção com uma hora de antecedência.
Visões Urbanas - 16º Festival Internacional de dança em paisagens urbanas
Sexta-feira, 6 de junho, a partir das 16h30
Quarta-feira, 18 de junho, 14h
Diversos espaços
Neste ano, a Mário recebe a 16ª. edição do Visões Urbanas - festival internacional de dança em paisagens urbanas.
Criado pelos artistas e pesquisadores Ederson Lopes e Mirtes Calheiros e realizado pela Cia. Artesãos do Corpo, o Visões Urbanas tem como foco a relação entre a dança e a cidade. Ao longo de suas 16 edições, já acolheu artistas da Ucrânia, Moçambique, Portugal, EUA, México, e muitos outros.
Confira abaixo a programação completa do evento na Biblioteca:
6/6, 16h30: CorpoConcreto, por Cia. Base (Brasil) - Entrada da Consolação
Experimentando as possibilidades da dança fora do chão, o espetáculo desafia a gravidade com deslocamentos aéreos verticais que se integram à cenografia dos prédios da cidade ao mesmo tempo em que refletem criticamente sobre ela.
6/6, 17h15: Flapping, por Margarita Maria Milagros e Juan Kiroga (Colômbia e Canadá) - Espaço Tula Pilar
Inspirada na ação de voo de um pássaro, Flapping apresenta movimentos improvisados a partir de padrões rítmicos do sapateado, traduzindoQuatttsdasd as fases do “voo de uma mulher": a preparação, as tentativas de alçar voo, a sua subida progressiva, o êxtase do voo, a descida e a queda.
6/6, 17h30: ATO, por Cia. Fragmento de Dança (Brasil) - Espaço Tula Pilar
Neste manifesto de gestos e corpos, os artistas integram uma estrutura coletiva inspirada em manifestações políticas, de forma que o ritmo construa tensões polifônicas e imagens de grupo, suscitando a questão: “ainda há tempo para tantos ‘eus’ se implicarem num ‘nós’?”
6/6, 18h15: Ghost, pela Marrafa Dance Company - Luis Marrafa (Portugal e Bélgica) - Espaço Tula Pilar
Reconhecida como uma das melhores peças de 2021 em Portugal, este espetáculo representa um homem recém-nascido que emerge de um passado obscuro para renascer, transitando da sombra para a luz em harmonia com a poderosa música de Bach.
18/6, 14h: Mostra Internacional de Vídeodança - INSHADOW
Conduzido pelo cineasta e pesquisador português Pedro Senna Nunes e pela bailarina e coreógrafa Ana Rita Barata, o projeto vai exibir as 7 videodanças premiadas na última edição do festival INSHADOW, realizada em Lisboa, Portugal, em 2024.
Para mais informações, acesse o site do festival clicando aqui.
Lançamento de livro - “Orgia e Compadrio”, de Alvaro Machado
Sábado, 7 de junho, 16h
Auditório Rubens Borba de Moraes e Terraço (3º andar)
Em “Orgia e compadrio”, lançamento da Cosac de maio, Álvaro Machado traça uma biografia crítica do teatrólogo argentino Tulio Carella, que viveu e lecionou no Recife entre 1960 e 1961.
Baseado nas pesquisas de doutorado do autor, o volume combina entrevistas, cartas, fotos e outras fontes para abordar a refinada escrita erótica de Carella, bem como sua paixão pelo Recife e sua visão crítica acerca da cultura sul-americana.
O evento também conta com dois convidados especiais: Leusa Araújo, jornalista, escritora e pesquisadora do Núcleo de Teledramaturgia da TV Globo, e Ricardo Cardoso, professor de História do Teatro e doutor pela FFLCH-USP.
Alvaro Machado é jornalista e doutor em artes cênicas pela ECA-USP, tendo colaborado com veículos como Folha de S. Paulo, Revista Bravo!, entre outros. De 2002 e 2014, Alvaro coordenou a edição de mais de 20 títulos sobre cinema, fotografia e moda na editora Cosac Naify e, de 2017 a 2025, foi curador de artes cênicas e música erudita na Biblioteca Mário de Andrade (SP).
Histórias da mata calada - Infantil
Sábados, 7, 21 e 28 de junho, 15h40
Espaço Tula Pilar
Em junho, o espetáculo “Histórias da Mata Calada” com as atrizes e musicistas Maria Alencar e Luana Sato.
Na primeira parte, duas contadoras de histórias enfrentam uma coceira insistente na cabeça que dá início a uma busca pela mata adentro. Lá, ficam na presença das histórias da Cumadre Fulôzinha e os mistérios da verdadeira mãe da mata.
Após o intervalo com pipoca, os pequenos participam de uma oficina criativa com materiais orgânicos como gravetos, pedras, folhas etc. Estimulando a criatividade e a imaginação, as crianças são incentivadas criar brinquedos relacionados às histórias, como uma coroa encantada ou uma boneca da Mãe da Mata.
Semana Nacional do Arquivo
Terça-feira, 10 de junho
Auditório Rubens Borba de Moraes
Neste mês de junho, a Biblioteca recebe parte da programação da 9ª. Semana Nacional do Arquivo, que acontece de 9 a 13 de junho de 2025, em celebração ao Dia Internacional dos Arquivos.
O tema escolhido para esta edição é “Mudanças climáticas: preservação e acessibilidade”, trazendo à tona a urgência do debate sobre os impactos da crise climática no campo da preservação documental.
No decorrer da terça-feira, 10 de junho, a Biblioteca recebe duas palestras exclusivas com profissionais da área.
16h: Preservação audiovisual e as mudanças climáticas, com Fernanda Coelho
A palestra aborda a fragilidade dos suportes audiovisuais — como filmes, fitas e arquivos digitais — e sua importância para a comunicação das sociedades. Diante das mudanças climáticas, discute-se a urgência de estratégias para garantir a sobrevivência desse rico patrimônio cultural.
Fernanda Coelho é conservadora audiovisual, museóloga e professora da pós-graduação da FESPSP desde 2008. Atuou por 36 anos na Cinemateca Brasileira, é cofundadora da ABPA e coordena cursos voltados à preservação e gestão do patrimônio cultural.
18h: Acervo Mário de Andrade, com Marcos Antonio de Moraes
A palestra apresenta pesquisas sobre a correspondência de Mário de Andrade realizadas em seu fundo pessoal no IEB-USP. Serão abordados os livros Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira (2000) e Câmara Cascudo e Mário de Andrade: cartas, 1924-1944 (2010), ambos vencedores do Prêmio Jabuti.
Marcos Antonio de Moraes é professor de literatura brasileira no IEB-USP e coordena a Coleção Correspondência de Mário de Andrade. Publicou, entre outros, os volumes premiados Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira e Câmara Cascudo e Mário de Andrade: cartas, 1924-1944.
Para mais informações, acesse o site da Semana Nacional de Arquivos.
Editora 34 – Sanatorium
Quarta-feira, 11 de junho, 19h
Auditório Rubens Borba de Moraes
O grupo de teatro A Turma do Dionísio apresenta a peça “Sanatorium”, interpretada e adaptada por Jerson Fontana a partir de três contos do escritor polonês Bruno Schulz.
Com tradução no Brasil por Henryk Siewierski e publicação pela Editora 34, “Sanatório sob o signo da clepsidra” é um livro de contos em que Bruno Schulz dá sequência a seu projeto literário ao transformar suas memórias de infância em cenas grandiosas com vislumbres surrealistas através de seu olhar de pintor-prosador.
Mesclando o humor e o lirismo de Schulz, o espetáculo encena três histórias: um aposentado que rememora lembranças e pessoas de seu passado. Em seguida, um filho visita o pai internado em um sanatório, onde acontecem coisas extraordinárias que desafiam a lógica.
Por fim, um velho solitário dialoga com sua imagem no espelho e tem uma ideia inusitada para sair daquele ambiente. Com linguagem gestual intensa, a peça toca em temas centrais para a obra de Bruno Schulz, como solidão, delírio, luto e a passagem do tempo.
Após o espetáculo haverá um bate-papo sobre Bruno Schulz com Jerson Fontana, ator e criador da peça “Sanatorium”, o editor Danilo Hora, o tradutor Henryk Siewierski e o professor Luis Krausz, especialista na obra do autor.
Os ingressos são gratuitos, distribuídos na recepção com uma hora de antecedência, e o espetáculo conta com o apoio da Embaixada da Polônia no Brasil e da Editora 34.
Clube de Prosa – Teoria geral do esquecimento, de José Eduardo Agualusa
com Heitor Botan
Quarta-feira, 11 de junho, 19h
Antiga Sala Infantil
Na edição deste mês do Clube de Prosa da Mário, a discussão gira em torno do livro “Teoria geral do esquecimento”, de José Eduardo Agualusa (2012).
Profundamente político e emocionante, “Teoria Geral do Esquecimento” gira em torno de Ludovica, ou Ludo, que, às vésperas da independência de Angola, isola-se do mundo. A partir desse gesto radical, nasce uma narrativa em que o sentido do humor serve de antídoto para a trágica história angolana, tocando em pontos como o medo do outro, o racismo, o amor e a capacidade humana de redenção.
Confira a data dos próximos encontros, organize-se e participe deste que é o clube mais longevo da Biblioteca.
Sempre com mediação do jornalista e educador Heitor Botan, a atividade é gratuita e não há necessidade de se inscrever.
Mais informações sobre o projeto estão disponíveis clicando aqui.
Women’s Music Event (WME)
Sexta-feira e sábado, 13 e 14 de junho
Diversos espaços da BMA
Criada em 2016 por Claudia Assef e Monique Dardenne, a plataforma se consolidou
na indústria da música como uma rica fonte de conhecimento, formação, diversão,
tecnologia e negócios, tendo como grande diferencial o protagonismo feminino. A plataforma WME desempenha um papel importante na ressignificação da atuação feminina no mercado da música.
Desde sua concepção, a missão do Women's Music Event é promover inclusão, formação, criação de networking e incremento da autoestima, além de geração de renda para mulheres da indústria musical.
Para acessar a programação completa do evento e adquirir seu ingresso, clique aqui.
Lançamento de livro - Crônicas de um médico veterinário feliz, Marcus Vecchiato Galletti
Sábado, 21 de junho, 14h
Terraço (3º andar)
Nesta coletânea de histórias e textos curtos, o autor conta um pouco do seu dia a dia como veterinário de pequenos animais em um grande centro urbano.
Com linguagem leve e ritmo envolvente, o volume reúne episódios vividos ao longo de toda a carreira de Marcos, reunindo experiências que dialogam tanto com profissionais da área quanto com leitores interessados nas relações entre humanos e animais no contexto da cidade.
Marcos Vecchiato Galetti, vive e trabalha como médico veterinário na zona norte da capital paulista. Com formação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Marcos atende cães e gatos há mais de 40 anos e tem um gosto pela contação de histórias e causos.
Clube de Leitura Tereza de Benguela
Quarta-feira, 25 de junho, 15h
Quinta-feira, 26 de junho, 18h
Espaço Tula Pilar
O Clube de Leitura Tereza de Benguela, criado em julho de 2024, promove um espaço de cultura acessível, onde a leitura estimula a reflexão pessoal e o diálogo sobre vivências. O projeto busca que participantes se reconheçam como produtoras e produtores de conhecimento, tornando-se agentes de sua educação.
Com foco em escritoras negras, o Clube é um ato de resistência frente ao apagamento histórico de seus saberes. Além disso, os participantes são convidados a compartilhar experiências e relatos a fim de refletir sobre as obras de maneira crítica e emocional.
O Clube já leu obras de Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Sueli Carneiro, Conceição Evaristo e Françoise Ega.
A edição deste mês, que acontece às 15h da quarta-feira, dia 28, e às 18h de quinta-feira, dia 29, discute as obras da poeta brasileira Tula Pilar.
Para mais informações, clique aqui. As inscrições não são obrigatórias, mas nos ajudam a preparar os encontros que têm capacidade máxima de 15 pessoas. Espaço Tula Pilar
Monstro – Teatro na Mário
Quinta e sexta-feira, 26 e 27 de junho, 19h
Auditório Rubens Borba de Moraes
Em junho, a Mário recebe o espetáculo “Monstro”, produção premiada da Cia. Artera escrita e interpretada por Ricardo Corrêa com direção de Davi Reis.
Através da história de Léo, professor de natação em uma escola infantil que decide se candidatar à adoção de uma criança, a montagem revela os desafios de alguém que tenta construir uma família fora dos padrões.
Enfrentando preconceitos e violências em casa e no trabalho, Léo sofre os efeitos da homofobia e, com texto forte e emocionante, resiste às pressões de seu marido ou dos pais de seus alunos, que não aceitam seu desejo de adotar uma criança.
Fundada em 2003, a Cia. Artera é um coletivo comprometido em apresentar um teatro reflexivo que tematizem as minorias sociais. Em 2017, a Cia. Foi considerada uma das mais significativas pela Academia de Críticos Bravo e, em 2021, foi indicada ao prêmio APCA pelo espetáculo “Monstro”.
O espetáculo é gratuito e os ingressos ficam disponíveis na recepção com uma hora de antecedência.
Curso on-line - Na tessitura negra a palavra MÃE: percurso de leitura e escrita, com Fabiana Carneiro da Silva
Quintas-feiras, 26 de junho, 3 e 10 de julho, 19h
Com foco em perspectivas negras, o curso propõe a leitura de obras literárias contemporâneas que discutam as diversas possibilidades de maternar. Através da leitura compartilhada dessas obras, investiga-se como corpo, desejo e memória se entrelaçam em poéticas plurais e sofisticadas.
Durante os encontros, as participantes serão convidadas a refletir sobre suas próprias experiências a partir de um diário e, ao final, ocorrerá uma reelaboração dos escritos com base nos conteúdos do curso. Assim, os presentes podem explorar suas próprias memórias, arquivos familiares e outros materiais.
As matrículas são gratuitas e realizadas por ordem de inscrição, através de um link que será disponibilizado em breve, e os selecionados receberão um e-mail de confirmação.
Escritora, professora e pesquisadora, Fabiana Carneiro articula saberes afro-indígenas em suas pesquisas. Autora de “Ominíbú: maternidade negra em ‘Um defeito de cor’ Hoje’” (2019) e do livro de poemas “Casa cheia” (2023), hoje Fabiana lidera o grupo de pesquisa Auê: artes da grafia e estuda a produção artística negro-brasileira.
Encontro com os escritores – Mauro Galletti
Quinta-feira, de maio, 19h
Auditório Rubens Borba de Moraes
A Universidade do Livro, vinculada à Fundação Editora da Unesp, promove a série "Encontro com os escritores", que oferece aos leitores a oportunidade única de conhecerem pessoalmente seus autores favoritos e explorarem seus processos criativos.
Em maio, o convidado é o renomado biólogo Mauro Galetti, que fará uma breve apresentação de seu livro “Um naturalista no antropoceno: um biólogo em busca do selvagem”, vencedor dos Prêmios Jabuti Acadêmico e da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) em 2024.
Com linguagem bem-humorada e livre de jargões, a obra alia relatos pessoais ao rigor científico para refletir meios de compreender e proteger a diversidade em um mundo profundamente transformado pela ação humana. Em seguida, o autor participa e um bate-papo com mediação do jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto.
Desde a sua criação, a série já recebeu Ana Maria Machado, Cristovão Tezza, Ignácio de Loyola Brandão, Laerte e Luiz Gê, Laurentino Gomes, Luis Fernando Verissimo, Maria Valéria Rezende, Marina Colasanti, Milton Hatoum, Mílton Jung, Pedro Bandeira, Rodrigo Lacerda e Ruth Rocha.
As inscrições gratuitas podem ser feitas no site da Universidade do Livro, clicando aqui.
Sobre o autor
Mauro Galetti é professor titular da Unesp e um dos cientistas mais influentes da atualidade. Mestre pela Unicamp e pós-doutor pela Universidade de Cambridge, hoje colabora com o Kimberly Green Latin American and Caribbean Center (FIU) e dirige o Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças Climáticas (CBioClima) da Unesp.
Sobre o mediador
Jornalista e crítico literário, Manuel da Costa Pinto é mestre em teoria literária e literatura comparada pela USP, apresentador do programa “Entrelinhas”, da TV Cultura, e curador, pelo Brasil, do prêmio Oceanos. Autor dos livros Literatura Brasileira Hoje, Antologia Comentada da Poesia Brasileira do Século 21 e Paisagens Interiores e Outros Ensaios.
Feira de Troca de Livros
Sábado, 28 de junho, às 14h
Já pensou em trocar aquele livro antigo que você já leu por um título inédito? Conhece alguém com livros que já leu e quer desapegar?
Como de costume, a feira está programada para acontecer nos últimos sábado de cada mês no decorrer do ano todo, então não se preocupe se não conseguir vir este mês.
Durante a feira, é possível trocar quaisquer livros em bom estado de conservação de quaisquer gêneros literários, como poesia, conto, romance ou ensaio.
Como o intuito do evento é sobretudo incentivar a leitura de literatura, pedimos que não sejam trazidos nem livros didáticos nem livros técnicos.
Independentemente do título em questão, cada exemplar dá direito a outro exemplar correspondente, respeitando a seleção feita pelos organizadores da atividade.
A programação do mês está sujeita a mudanças sem aviso prévio.
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