Secretaria Executiva de Desestatização e Parcerias
Concessões na capital já geraram mais de 21 mil empregos para a população

Em seis anos, o Plano Municipal de Desestatização (PMD) da Prefeitura de São Paulo, sob a coordenação da Secretaria Executiva de Desestatização e Parcerias (SEDP), contabiliza 57 contratos assinados em diferentes modalidades e, combinado à melhoria da prestação do serviço público, alavanca a economia local com a geração de mais de 21 mil vagas de empregos diretos e indiretos.
“São concessões que trazem investimentos, elevam a qualidade dos serviços públicos ofertados às pessoas, ao mesmo tempo que fortalecem o desenvolvimento econômico da cidade, com oportunidades de empregos”, avalia o secretário de Desestatização e Parcerias, Luiz Fernando Machado.
No caso da parceria firmada com o consórcio Viva a Lapa, responsável por conduzir a transformação dos baixos e das adjacências do Viaduto da Lapa, na região oeste da capital, a iniciativa, entre outros resultados, proporcionou a vendedores ambulantes irregulares a oportunidade de deixar a informalidade, além de fomentar a cultura empreendedora para muita gente que começou o seu próprio negócio.
“Antes, aqui, era uma área muito degradada, suscetível a todo tipo de risco para a população. Após a revitalização, a realidade mudou completamente, com soluções de emprego e criação de um novo mundo de empreendedorismo na Lapa“, conta a sócia-fundadora do Viva a Lapa, Sofia Avny.
Popularmente conhecido como Baixo Lapa, o espaço, entre a saída do Terminal Lapa e a da estação de trem da linha 8 da CPTM, atualmente, reúne 76 lojas dos mais variados segmentos, que vão desde alimentação, passando por cuidado e bem-estar até petshop. De acordo com Sofia, o centro comercial tem, hoje, 400 empregos ativos.
De funcionária a dona de duas lojas
A jornada de Tainá Costa não foi fácil. Antes de se tornar dona do seu próprio negócio, ela trabalhou na equipe terceirizada de limpeza do Baixo Lapa. “Fui dispensada e aquilo, que parecia o fim, fez a minha vida profissional mudar por completo”, afirma ela. “Me organizei financeiramente e tive a oportunidade de comprar uma primeira loja. Neste ano, veio a segunda, uma espetaria, onde contratei seis funcionários”, comemora.
Renata Aliberti estava há mais de 20 anos na área de administração, até abrir a sua loja no Baixo Lapa que, de acordo com ela, trouxe benefícios significativos, como aumento da qualidade de vida e a oportunidade de trabalhar com a família. “Eu me sinto em transição de carreira. Vão completar seis meses que estamos aqui e, apesar de trabalhar mais, estou perto da minha casa, acompanho o desenvolvimento dos meus filhos e, principalmente, tenho qualidade de vida. Conviver com pessoas é a melhor parte”, destaca ela, que trabalha ao lado marido e, ainda, conta com a ajuda do filho mais velho.
Além do comércio, o Baixo Lapa tem ganhado novas proporções, com shows e intervenções artísticas, que, principalmente, aos finais de semana, atrai público de diferentes regiões da cidade. “A concessão trouxe vida, emprego e identidade cultural para a Lapa”, acredita Sofia.
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