Secretaria Municipal da Saúde

Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal

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Estabelecida no Brasil desde o ano de 2000, a rede de vigilância de vírus respiratórios têm como foco a identificação e o monitoramento da circulação dos vírus respiratórios de importância em saúde pública, para embasar as ações de prevenção e de controle das doenças respiratórias. Além dos vírus influenza e mais recentemente do SARS-CoV-2, causador da pandemia da covid-19, as infecções respiratórias agudas podem estar associadas a diferentes patógenos, como vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus, adenovírus, parainfluenza (1, 2, 3 e 4), metapneumovírus, entre outros.

Entretanto, independentemente da etiologia, essas infecções por vírus respiratórios geralmente apresentam um quadro clínico muito semelhante, de modo que a confirmação da identificação etiológica se baseia no diagnóstico laboratorial. No Brasil, a vigilância é desenvolvida por meio de uma Rede de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG) e a Vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A notificação desses casos é realizada no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe).

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A vigilância de vírus respiratórios é desenvolvida por meio de uma Rede de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG) e a Vigilância Universal de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A notificação desses casos é realizada no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). O SIVEP-Gripe é o sistema de notificação online para inserção e disseminação dos dados da Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG) e da Vigilância Universal da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), fornecendo dados em tempo real para análise e tomada de decisões. O acesso ao sistema é permitido aos profissionais de saúde que estão diretamente ligados ao serviço de vigilância. Com a pandemia da covid-19, o SARS-CoV-2 passou a ser monitorado, com a recomendação de notificar todos os casos de SG suspeitos de covid-19 no sistema e-SUS Notifica, além dos casos de SRAG suspeitos de covid-19, no SIVEP-Gripe.

 

  • Objetivos

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  1. Identificar e monitorar a circulação e os padrões de ocorrência dos vírus respiratórios de importância em saúde pública, para conhecer os períodos de maior circulação viral, possível padrão sazonal e adotar as medidas de prevenção e controle específicas.
  2. Estudar e monitorar o perfil epidemiológico e de gravidade dos vírus respiratórios de importância em saúde pública, para orientar os gestores no planejamento e a implementação de ações.
  3. Identificar e responder de forma oportuna a situações inusitadas (surtos, epidemias e pandemias) relacionadas aos vírus respiratórios de importância em saúde pública.
  4. Contribuir com a composição da vacina contra influenza, com envio oportuno de espécimes virais ao Centro Colaborador de Influenza de referência nas Américas e para a Organização Mundial da Saúde (OMS). 
  5. Avaliar o impacto da vacinação contra a influenza e a covid-19, por meio da realização de estudos de efetividade da vacina.
  6. Detectar e oferecer resposta rápida à circulação de novos subtipos virais que podem estar relacionados à pandemia de influenza. 
  7. Disponibilizar, de maneira oportuna, as informações laboratoriais e epidemiológicas dos vírus respiratórios de importância em saúde pública, para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e as ações de preparo e de resposta.

 

 

​​​​Criada no ano de 2000 para monitoramento da influenza, a Vigilância Sentinela de Síndromes Gripais visa fortalecer a Vigilância Epidemiológica de Vírus Respiratórios, por meio da identificação da circulação dos vírus respiratórios, segundo a patogenicidade, virulência em cada período sazonal, existência de situações inusitadas ou o surgimento de novo subtipo viral, além do isolamento de espécimes virais e o respectivo envio oportuno ao Centro Colaborador de referência para as Américas e para a Organização Mundial da Saúde (OMS), visando à adequação da vacina da influenza sazonal, bem como o monitoramento da circulação de vírus respiratórios.

A rede é composta por unidades de saúde definidas pelos gestores dos municípios, dos estados e do Distrito Federal. A cidade de São Paulo possui 7 unidades sentinelas distribuídas pelas regiões de saúde. Cada unidade sentinela coleta 7 amostras de secreção nasofaríngea por semana entre os pacientes atendidos por Síndrome Gripal (SG). Com estas coletas é possível identificar quais são os tipos de vírus respiratórios circulantes na cidade.

Os boletins epidemiológicos de síndrome gripal, disponíveis nesta página, são resultados da análise deste trabalho feito pelas unidades sentinelas.


UNIDADES SENTINELA DE SÍNDROME GRIPAL (SG):

 


 

 

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Criada em 2009, em decorrência da pandemia de influenza pelo vírus influenza A (H1N1)pdm09, a vigilância de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos por SRAG, para identificar o comportamento do vírus e o perfil epidemiológico da síndrome no País, além de orientar a tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde das unidades federadas.

As informações dos dados clínico-epidemiológicos são coletadas por meio de formulários padronizados e inseridos no site SIVEP-Gripe. A partir da pandemia de covid-19, a vigilância de SRAG tem caráter universal, ou seja, todos os casos de óbitos ou hospitalizações por SRAG devem ser obrigatoriamente notificados. As notificações dos casos de maneira oportuna, no SIVEP-Gripe, são importantes para o monitoramento da situação epidemiológica e da tomada de decisão voltada às medidas de prevenção e ao controle da influenza.

A coleta de amostras clínicas é recomendada para todos os casos hospitalizados e óbitos. O diagnóstico por RT-PCR em tempo real é o método padrão-ouro e deve ser preconizado para obtenção dos resultados laboratoriais dos casos de SRAG e óbitos.

 

 



Surto é um importante evento epidemiológico em saúde pública e, em ambientes fechados/restritos, tem especial relevância devido às altas taxas de transmissibilidade viral e à concentração de pessoas que podem ser muito vulneráveis, aumentando o risco de exposição e transmissão de agentes patogênicos. É considerado como surto de SG a ocorrência de dois ou mais casos suspeitos, ou confirmados, que tenham relação espacial entre si e sinais e sintomas semelhantes em uma mesma instituição (ambiente fechado/restrito), e em período de até 7 dias para o vírus Influenza e até 10 dias para o SARS-Cov-2.

Entende-se por ambientes fechados/restritos os asilos ou instituições de longa permanência (ILPI), clínicas de repouso, creches, unidades prisionais ou correcionais, população albergada, dormitórios coletivos, bases militares, uma mesma unidade de produção de empresa ou indústria, o mesmo setor de um hospital, entre outros. Nos casos de suspeita ou identificação de surto de SG, a vigilância epidemiológica local deverá ser oportunamente informada e a investigação epidemiológica deverá ser iniciada, com identificação de casos suspeitos, coleta e encaminhamento de amostras biológicas, orientação de medidas de controle e precaução.

Os surtos devem ser notificados de forma agregada no Módulo de Surto do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), assinalando o CID-J07, no campo Código do Agravo/Doença da Ficha de Investigação de Surto e deverá ser preenchida a ficha de investigação completa com os dados levantados. O principal objetivo da investigação de um surto de determinada doença infecciosa é identificar formas de interromper a transmissão e prevenir a ocorrência de novos casos. Deste modo, é essencial a detecção precoce para que medidas de controle sejam adotadas oportunamente, de modo que muitos casos e óbitos possam ser prevenidos.Os casos em um surto de SG que evoluírem para forma grave, conforme a definição de caso de SRAG, deverão ser notificados individualmente no sistema SIVEP-Gripe.

 

 

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde e Ambiente. Guia de vigilância em saúde : volume 1 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde e Ambiente. – 6. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2023.

NOTA TÉCNICA Nº 14/2022-CGGRIPE/DEIDT/SVS/MS 

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica: emergência de saúde pública de importância nacional pela doença pelo coronavírus 2019 – covid-19 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022. 131 p. : il.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento do Programa Nacional de Imunizações e Doenças Imunopreviníveis. Guia de Manejo e Tratamento de influenza 2023 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento do Programa Nacional de Imunizações e Doenças Imunopreviníveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2023. 58 p. : il.

Nota Técnica COVISA/DVPSIS/DVE - 01/2023 - Orientações para assistência à pessoa idosa institucionalizada e recomendações frente a surtos de síndrome gripal em instituições de longa permanência para idosos

Alerta Para o Panorama dos Casos de Sindrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Por Virus Sincicial Respiratório (VSR) na População Pediátrica.

Informe técnico nº 04/2019 - Surtos de Síndrome Gripal

Guia para rede laboratorial de vigilância de influenza no Brasil

 

 

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