Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa
Patrimônio Arquitetônico
Protegido por legislação de tombamento nas três esferas administrativas (nacional - IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; estadual - CONDEPHAAT, Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico; e municipal - CONPRESP, Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), o Arquivo Histórico Municipal abriga um conjunto arquitetônico valioso, constituído por:
- Edifício Ramos de Azevedo: projetado em 1908 pelo engenheiro-arquiteto e então docente da Escola Politécnica (EP) Francisco de Paula Ramos de Azevedo. Inaugurado em 1920, o edifício, concebido a partir de preceitos característicos da arquitetura clássica, foi destinado a abrigar o curso de Engenharia Elétrica e o Gabinete de Mecânica Aplicada e Eletrotécnica da EP.
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Edifício Anexo: originalmente conhecido como pavilhão anexo ao Edifício Ramos de Azevedo, foi inaugurado também em 1920 para abrigar as aulas práticas de Mecânica Aplicada às Máquinas, Bombas e Motores Hidráulicos. Em 1926, abrigou o Laboratório de Hidromecânica da EP, e posteriormente passou a pertencer ao Grêmio Politécnico, sediando o curso preparatório para os vestibulares da EP.
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Torre da Memória (antes conhecida como “Cadopô” - Casa do Politécnico): edifício fundado em 1949 e inaugurado em 1957 para abrigar a moradia estudantil e o Grêmio estudantil da Escola Politécnica de São Paulo.
Em 1987, com a transferência das máquinas e dos equipamentos do curso de eletrotécnica para o Campus da Cidade Universitária da USP, os edifícios Ramos de Azevedo e Anexo ficaram desocupados, passando por obras de restauro de 1990 a 199, para reestabelecer algumas características originais do conjunto e adaptar às novas demandas de uso. Em 1999 e 2000, os Edifícios Ramos de Azevedo e Anexo, respectivamente, passaram a abrigar o Arquivo Histórico Municipal.
Com a ida da Escola Politécnica para o Butantã nos anos 1980, a Cadopô caiu em desuso e passou a ser ocupada por pessoas sem ligação com a instituição, até que em 1994, o Grêmio Politécnico conseguiu a reintegração de posse. Em 2008, a Prefeitura tomou posse do edifício, em 2011 foi dado início ao projeto de adaptação do edifício para o Arquivo Histórico Municipal e em 2015 foi inaugurada a Torre da Memória.
A manutenção predial do conjunto tem a finalidade de preservar tanto o patrimônio arquivístico quanto o patrimônio arquitetônico do AHM, atendendo às normas de segurança e potencializando o uso dos edifícios pela população e os servidores que aqui trabalham.
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