Prefeitura de São Paulo

Os estudantes Gerald W. Cichon, Secretaria de Habitação da cidade de El Paso, Texas, e Rogério Gonzáles, Gerente de Vendas da empresa MARS, em Hackettstown, New Jersey; conheceram e se basearam na infra-estrutura e nos projetos da SEHAB, para realizarem o trabalho final do curso de MBA que fazem em Chicago, EUA. O tema escolhido foi Políticas Habitacionais na América do Sul.

Os estudantes conheceram a política habitacional de São Paulo através do Plano Municipal de Habitação, o sistema Habisp, a priorização dos assentamentos, o Programa Renova SP e a Operação Urbana Consorciada Água Espraiada. Os trabalhos foram apresentados por um arquiteto da Superintendência de Habitação Popular - HABI.

Os visitantes questionaram também sobre os planos futuros da política habitacional em São Paulo e sugeriram uma PPP (Parceria Público Privada) com relação às habitações, estratégia atual entre os governos dos Estados Unidos. A mesma visita também será feita na cidade do Rio de Janeiro.

Primeira PPP para habitação social no Centro

A Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria de Habitação, assinou a autorização para que o Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas faça o chamamento público para a construção e reforma de 10 mil unidades habitacionais na região central da capital paulista e entorno. Ao todo serão 20 mil unidades.

A PPP será executada pela Secretaria Estadual da Habitação, por meio da Casa Paulista (Agência Paulista de Habitação), criada em setembro do ano passado com o objetivo de ampliar a captação de recursos e a oferta de moradias de interesse social.

A iniciativa viabilizará moradias populares nos distritos da Sé e República, além dos bairros no entorno do Brás, Bela Vista, Belém, Bom Retiro, Cambuci, Liberdade, Mooca, Pari e Santa Cecília. As áreas foram escolhidas a partir de estudos encomendados pela Secretaria da Habitação do Estado, que revelaram o potencial reprimido para a oferta de moradias. A proposta é melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores do Centro que moram em bairros distantes, e, ao mesmo tempo, contribuir para aliviar o sistema de transporte público, racionalizar o uso da infraestrutura local e promover o re adensamento e a revitalização das áreas degradadas.