Prefeitura de São Paulo

     O Projeto Paraisópolis é composto pelas favelas Paraisópolis, Jardim Colombo e Porto Seguro. Cada favela foi dividida em setores e lotes. Para compor o pefil sócio-econômico da população foi feito um levantamento em 2005, pela empresa Hagaplan/Sondotécnica, em 2005. Começamos com o quadro abaixo, que abrange formas de utilização dos imóveis. Outros dados de extrema relevância seguem na seqüência.

Fonte: Hagaplan/Sondotécnica – 2005
 

     O quadro anterior pretende, em linhas gerais, retratar o Projeto, sendo a Favela Paraisópolis a que ocupa a maior área (822.739,4 m²), representando 82,6% do total, possuindo também o maior número de pessoas residentes (45.694), correspondendo a 82,2% do total de moradores e 17.141 imóveis, sendo a sua grande maioria (14.538) de uso residencial.

     Em sentido decrescente, temos a Favela Jardim Colombo que ocupa área de 148.091,9 m² (14,9%) com 8.511 (15,3%) moradores e 2.777 domicílios. Por último, o Porto Seguro que ocupa menor área 24.862,2 m², correspondendo a 2,5% do total da área geográfica, possuindo 1.385 moradores (2,5%) e 415 domícilios. Quando tratar-se de imóveis residenciais usaremos a denominação “domicílio” e a denominação “imóvel” para todas as construções, independente do seu uso.

     Concluindo, chega-se ao total de 55.590 pessoas residindo nesta área, totalizando 20.832 imóveis. Destes, 85,1% são domicílios e 14,9% não residenciais. Cabe esclarecer que os imóveis não residenciais são aqueles com uso exclusivamente comercial ou de prestação de serviços, incluindo igrejas, associações e outros. O número de lotes demarcados por favela é proporcional à extensão geográfica das mesmas. Quanto maior a favela, maior o número de lotes. Assim, a favela Paraisópolis tem 9.236 lotes, enquanto a favela Jardim Colombo possui 1.933 lotes e o Porto Seguro 306 lotes.