Secretaria Municipal da Saúde
Janeiro Roxo 2025
Em janeiro de 2025 é realizada a campanha anual de combate à Hanseníase, mês intitulado como “Janeiro Roxo”, para conscientização sobre a doença. Desde 2016 o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e a cor roxa para campanhas educativas em todo o país.
O objetivo da campanha é aumentar a detecção precoce de casos, investindo-se na sensibilização dos profissionais de saúde da rede de atenção básica para a suspeição do diagnóstico e na divulgação dos sinais e sintomas para a população.
Na cidade de São Paulo, durante todo o mês da campanha serão desenvolvidas atividades de busca ativa de casos suspeitos em todas as regiões do município, ações educativas junto às comunidades locais e intensificação dos exames de contatos dos pacientes.
Veja aqui: Janeiro Roxo: cidade de São Paulo reduz em 68% os casos de hanseníase
Saiba mais sobre a hanseníase
A hanseníase é transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções das vias respiratórias (nariz e boca) e de contato íntimo e prolongado com um doente sem tratamento. A enfermidade tem uma evolução lenta, sendo que, após o contágio, o indivíduo leva até cinco anos para iniciar os sintomas. A maioria das pessoas tem resistência natural e não fica doente mesmo tendo contato com pacientes acometidos.
Além das manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, dormentes em qualquer parte do corpo, as manifestações da doença geralmente são: diminuição da sensibilidade ou formigamento de extremidades de mãos, pés ou olhos. Por não sentir dor, o paciente pode se ferir ou se queimar, e desenvolver complicações como úlceras e infecções locais. Também pode ocorrer a diminuição ou perda de força muscular em mãos pés e pálpebras, levando a queda de objetos das mãos, andar arrastado, dificuldade em fechar as pálpebras, que por sua vez que leva ao ressecamento dos olhos.
A doença tem cura, mas pode ser incapacitante se não for tratada. O tratamento, via oral com a associação de dois a três medicamentos, é realizado nos serviços de saúde da rede municipal, gratuitamente e sem necessidade de internação. Os pacientes positivos podem conviver normalmente com sua família, seus colegas de trabalho e amigos, enfim, permanecerem na sociedade sem nenhuma restrição. A duração do tratamento varia entre seis e 12 meses, dependendo da forma clínica da doença.